Pai de Pedro Rocha relata momento do choro do filho após expulsão: "Pareceu que fomos apunhalados"

Nome do Grêmio na vitória por 3 a 1 em cima do Atlético-MG, pela primeira partida da final da Copa do Brasil, Pedro Rocha comandou, durante o duelo, a emoção do pai, Jessé Neves, que assistia à partida em casa, no Bairro Humaitá, próximo à Arena. Bastou o garoto explodir em lágrimas, após ser expulso ao levar o segundo cartão amarelo no jogo, para Jessé reagir em frente à televisão.

— Eu e minha mulher choramos, nos abraçamos. Esse momento foi terrível, parecia que fomos apunhalados — relatou enquanto ouvia a narração de Galvão Bueno, pela TV Globo, reproduzida no Timeline Gaúcha, na manhã desta quinta-feira.

O momento de angústia, no entanto, não superou o orgulho pelos dois gols anotados em um Mineirão lotado. Aliás, anotados literalmente. Desde 2002, quando Pedro Rocha iniciou sua trajetória no futebol, Seu Jessé utiliza um caderninho para contabilizar os tentos assinalados pelo filho:

— Já estou no segundo caderninho desde que ele veio para o Grêmio. Hoje, contabilizamos 322 gols na carreira dele. Boto tudo. Dia, mês, ano, campeonato.

Mesmo que o Grêmio tenha desembarcado em Porto Alegre por volta das 5h, os pais de Pedro Rocha fizeram questão de irem buscar o garoto. O encontro, porém, não reservou tempo para muita coisa:

— "Tá" cansado, tadinho. Foi só aquele abraço carinhoso — relatou.

Depois de ouvir a narração de Pedro Ernesto no segundo gol do filho, Jessé ainda fez um convite ao narrador da Rádio Gaúcha:

— Essa narração vai ficar eternizada. Fala para o Pedro (Ernesto) que vamos colocar ele num carro de som para desfilar com essa narração pela nossa cidade, lá em Vitória, no Espírito Santo.

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