Ser pentacampeão da Copa do Brasil ou ver o rival na Série B? É neste misto de ansiedade pela final e secação ao Inter que a torcida do Grêmio se divide nesta semana. O início da decisão com o Atlético-MG, amanhã, em um Mineirão lotado com mais de 60 mil torcedores, é a chance de encerrar uma seca de títulos de expressão que se estende há 15 anos, desde 2001, quando o time treinado por Tite derrubou o Corinthians e garantiu o tetra da competição.
Mas, durante a goleada sobre o América-MG no domingo, as comemorações mais exaltadas nas arquibancadas da Arena foram dos quatro gols do Vitória sobre o Figueirense, que complicaram a vida do Inter no Brasileirão.
Assim, ZH convidou gremistas ilustres para avaliar o momento ímpar pelo qual o clube passa neste final de ano. Veja se você se identifica com o que eles dizem.
Ricardo Vontobel empresário
Estou vivendo este momento com muita tranquilidade. Penso que chegou a hora do Grêmio. Estou muito confiante na conquista deste título da Copa do Brasil. Eu penso mais é no próprio Grêmio, não estou preocupado com a chance de rebaixamento do Inter. Realmente acho que chegou nossa hora de levantar uma taça. Tudo tem seu momento. O Grêmio viveu fases cíclicas de altos e baixos, com mais baixos nos últimos tempos. E acredito que não vamos deixar passar esta oportunidade de terminar com esta seca de 15 anos. Minha intuição diz isso.
Celso Rigo, empresário
A expectativa da torcida do Grêmio é muito grande por este tempo todo sem título. Mas penso que nosso time reúne todas as condições para vencer. É claro que não se pode desprezar o Atlético-MG. Vai ser um osso muito duro de roer. Eles têm jogadores importantes que se recuperaram. Mas estou muito otimista. O Grêmio é copeiro, temos boas chances de levantar esta taça. É o que eu e a nação gremista esperamos. Em relação ao Inter, não fico torcendo contra, não sou secador. As coisas acontecem ao natural. Cada um colhe o que planta.
João de Almeida Neto, músico e comentarista do Sala de Redação
A gente vive uma ansiedade natural. A semana é decisiva tanto para nós quanto para eles (colorados). Quem torce para grandes clubes, como Grêmio e Inter, está sempre pré-disposto a este tipo de emoção. Mas tem que viver este momento com muita serenidade. Eu estou conseguindo dormir tranquilo, acho que o ideal é focar esta ansiedade para o momento de torcer, quando a bola estiver rolando. Eu quero que esta final chegue de uma vez. Estou vendo a fera me olhar e não estou com medo dela. Na verdade, estou louco para que inicie este confronto.
Fernando Lucchese, médico cardiologista
Estou vivendo este momento com apreensão. Esperança e apreensão. Estamos tão acostumados a morrer na praia nestes últimos anos, estou muito apreensivo. Torço ferozmente pelo Grêmio. Em relação ao co-irmão, não estou preocupado. Cada um constrói sua história. Sobre o Grêmio, fico esperançoso. Senti confiança vendo os últimos jogos na Copa do Brasil. Acho que tem condições de ser campeão. O que me deixa tenso é isso de poupar no Brasileirão. Penso que jogador é como cirurgião. Tem que operar todos os dias para não perder a mão.
Guilherme Mazui, colunista do blog Gremista ZH
O Grêmio consome todos os meus raciocínios. Anda difícil pensar em outra coisa. Tento concentrar, mas é um exercício fracassado. Só fico a imaginar como serão os dois jogos com o Atlético-MG. Só quero saber de conquistar o penta da Copa do Brasil. Pretendo encerrar novembro em êxtase.Seria hipocrisia dizer que não espio o calvário do rival. Acompanho a dificuldade colorada para deixar à zona de rebaixamento do Brasileirão, mas procuro não criar expectativa, o que é uma tarefa complicadíssima. Neste caso, vou na linha São Tomé, só administrando os resultados, sem acreditar em projeções de matemáticos. Minha prioridade é o Grêmio. Os caminhos inesperados do futebol podem oferecer um bálsamo aos tricolores pelos 15 anos de seca. Um título nacional e o rebaixamento vermelho. Também existe a possibilidade da dupla decepção, com o vice e o rival na primeira. Ainda temos a coluna do meio, um título azul seguido da salvação do Inter, ou vice combinado com queda. Neste momento, muitos gremistas, tomados pela ansiedade, se perguntam: é melhor o título ou o rebaixamento do Inter? Minha opinião é clara:
— Quero o título.
Duda Garbi, repórter da Rádio Gaúcha e da Atlântida
Chegou a hora! Depois de 15 anos, estamos de volta à final da Copa do Brasil. Muitas coisas mudaram na minha vida. Entrei na faculdade, morei um tempo fora, voltei para Porto Alegre, retornei à faculdade. Ainda fiz estágios, conheci pessoas, namoradas... Entrei na RBS, passei pelo Kzuka, ingressei para o time da Rádio Atlântida, da Gaúcha e hoje cá estou. Bom, o Duda Garbi torcedor fanático estava no Morumbi para ver uma das maiores apresentações do Grêmio - Salve, Tite!. Agora, a história se repete, outra final do tricolor - a oitava! -, mas agora como repórter-torcedor. Chegou a hora!
Sei que o momento é diferente. Se o técnico não é o da Seleção, é o nosso maior ídolo. Se o camisa 10 não vem da Paraíba, o atual também é canhoto e deixa qualquer um na cara do gol. Se nosso rival era eliminado na fase de classificação do Brasileiro, hoje ele briga para não cair. A gangorra Gre-Nal nunca esteve tão nítida. Chegou a hora! Aliás, fiz promessas para o título: jurei nunca mais mentir. Se minha mulher perguntar onde eu estava, admitirei que bebia no bar com amigos. Prometi que vou ler um livro por mês e caminhar do Estádio Olímpico à Arena num sol de 40 graus. E a maior delas: não vou mais reclamar da vida, afinal serei pentacampeão da Copa do Brasil. Chegou a hora!
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Mas, durante a goleada sobre o América-MG no domingo, as comemorações mais exaltadas nas arquibancadas da Arena foram dos quatro gols do Vitória sobre o Figueirense, que complicaram a vida do Inter no Brasileirão.
Assim, ZH convidou gremistas ilustres para avaliar o momento ímpar pelo qual o clube passa neste final de ano. Veja se você se identifica com o que eles dizem.
Ricardo Vontobel empresário
Estou vivendo este momento com muita tranquilidade. Penso que chegou a hora do Grêmio. Estou muito confiante na conquista deste título da Copa do Brasil. Eu penso mais é no próprio Grêmio, não estou preocupado com a chance de rebaixamento do Inter. Realmente acho que chegou nossa hora de levantar uma taça. Tudo tem seu momento. O Grêmio viveu fases cíclicas de altos e baixos, com mais baixos nos últimos tempos. E acredito que não vamos deixar passar esta oportunidade de terminar com esta seca de 15 anos. Minha intuição diz isso.
Celso Rigo, empresário
A expectativa da torcida do Grêmio é muito grande por este tempo todo sem título. Mas penso que nosso time reúne todas as condições para vencer. É claro que não se pode desprezar o Atlético-MG. Vai ser um osso muito duro de roer. Eles têm jogadores importantes que se recuperaram. Mas estou muito otimista. O Grêmio é copeiro, temos boas chances de levantar esta taça. É o que eu e a nação gremista esperamos. Em relação ao Inter, não fico torcendo contra, não sou secador. As coisas acontecem ao natural. Cada um colhe o que planta.
João de Almeida Neto, músico e comentarista do Sala de Redação
A gente vive uma ansiedade natural. A semana é decisiva tanto para nós quanto para eles (colorados). Quem torce para grandes clubes, como Grêmio e Inter, está sempre pré-disposto a este tipo de emoção. Mas tem que viver este momento com muita serenidade. Eu estou conseguindo dormir tranquilo, acho que o ideal é focar esta ansiedade para o momento de torcer, quando a bola estiver rolando. Eu quero que esta final chegue de uma vez. Estou vendo a fera me olhar e não estou com medo dela. Na verdade, estou louco para que inicie este confronto.
Fernando Lucchese, médico cardiologista
Estou vivendo este momento com apreensão. Esperança e apreensão. Estamos tão acostumados a morrer na praia nestes últimos anos, estou muito apreensivo. Torço ferozmente pelo Grêmio. Em relação ao co-irmão, não estou preocupado. Cada um constrói sua história. Sobre o Grêmio, fico esperançoso. Senti confiança vendo os últimos jogos na Copa do Brasil. Acho que tem condições de ser campeão. O que me deixa tenso é isso de poupar no Brasileirão. Penso que jogador é como cirurgião. Tem que operar todos os dias para não perder a mão.
Guilherme Mazui, colunista do blog Gremista ZH
O Grêmio consome todos os meus raciocínios. Anda difícil pensar em outra coisa. Tento concentrar, mas é um exercício fracassado. Só fico a imaginar como serão os dois jogos com o Atlético-MG. Só quero saber de conquistar o penta da Copa do Brasil. Pretendo encerrar novembro em êxtase.Seria hipocrisia dizer que não espio o calvário do rival. Acompanho a dificuldade colorada para deixar à zona de rebaixamento do Brasileirão, mas procuro não criar expectativa, o que é uma tarefa complicadíssima. Neste caso, vou na linha São Tomé, só administrando os resultados, sem acreditar em projeções de matemáticos. Minha prioridade é o Grêmio. Os caminhos inesperados do futebol podem oferecer um bálsamo aos tricolores pelos 15 anos de seca. Um título nacional e o rebaixamento vermelho. Também existe a possibilidade da dupla decepção, com o vice e o rival na primeira. Ainda temos a coluna do meio, um título azul seguido da salvação do Inter, ou vice combinado com queda. Neste momento, muitos gremistas, tomados pela ansiedade, se perguntam: é melhor o título ou o rebaixamento do Inter? Minha opinião é clara:
— Quero o título.
Duda Garbi, repórter da Rádio Gaúcha e da Atlântida
Chegou a hora! Depois de 15 anos, estamos de volta à final da Copa do Brasil. Muitas coisas mudaram na minha vida. Entrei na faculdade, morei um tempo fora, voltei para Porto Alegre, retornei à faculdade. Ainda fiz estágios, conheci pessoas, namoradas... Entrei na RBS, passei pelo Kzuka, ingressei para o time da Rádio Atlântida, da Gaúcha e hoje cá estou. Bom, o Duda Garbi torcedor fanático estava no Morumbi para ver uma das maiores apresentações do Grêmio - Salve, Tite!. Agora, a história se repete, outra final do tricolor - a oitava! -, mas agora como repórter-torcedor. Chegou a hora!
Sei que o momento é diferente. Se o técnico não é o da Seleção, é o nosso maior ídolo. Se o camisa 10 não vem da Paraíba, o atual também é canhoto e deixa qualquer um na cara do gol. Se nosso rival era eliminado na fase de classificação do Brasileiro, hoje ele briga para não cair. A gangorra Gre-Nal nunca esteve tão nítida. Chegou a hora! Aliás, fiz promessas para o título: jurei nunca mais mentir. Se minha mulher perguntar onde eu estava, admitirei que bebia no bar com amigos. Prometi que vou ler um livro por mês e caminhar do Estádio Olímpico à Arena num sol de 40 graus. E a maior delas: não vou mais reclamar da vida, afinal serei pentacampeão da Copa do Brasil. Chegou a hora!
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