São poucos brasileiros que fazem o que fez Bressan, zagueiro de 23 anos que em julho trocou o Grêmio pelo Peñarol, do Uruguai. Por lá ele se diz muito feliz. Titular do time na maioria dos jogos, ele atendeu a reportagem do UOL Esporte e disse que não pensa em retornar ao Tricolor.
Bressan tem contrato de empréstimo por mais seis meses e quer mesmo é aproveitar sua experiência longe do Brasil. Pela primeira vez atuando fora, ele garante estar totalmente adaptado, até pela semelhança entre a cultura uruguaia e a gaúcha. "Na verdade procuro não pensar a longo prazo. Estou aqui até junho do ano que vem e quero jogar com a camisa do Peñarol. Está sendo uma grande experiência", garante.
Segundo o defensor, a meta é quebrar o preconceito que existe entre os atletas brasileiros com campeonatos da América do Sul. Quem sabe a partir disso possa ter mais jogadores do país atuando no Uruguai, na Argentina ou em outros mercados.
Confira o bate-papo com Bressan:
UOL: Como está sendo a experiência no futebol uruguaio?
Bressan: Está sendo uma grande aprendizagem. A primeira vez que saio do país para jogar futebol e para viver. Então, tanto dentro quanto fora de campo estou aprendendo muito. É uma cultura diferente, mas parecido com gaúcho. Um futebol de mais contato. Estou tento oportunidade de evolução profissional e pessoal.
UOL: Há poucos jogadores brasileiros atuando no país...
Bressan: Não tem muitos jogadores brasileiros no futebol uruguaio. É um mercado interessante, no Brasil temos um pouco de preconceito com futebol sul-americano. Com Argentina, Chile, e aqui também. É um campeonato forte, estou em um clube grande que joga Libertadores e acostumado a vencer. É um mercado muito interessante sim.
UOL: Os clubes pagam em dia? Como é a estrutura?
Bressan: Os clubes pagam em dia, o Penarol tem um CT que dá totais condições de trabalhar. Academia, campos de treinamento. Recentemente inaugurou o melhor estádio do Uruguai, então o Peñarol dá totais condições e tento fazer meu melhor para ter uma evolução na carreira.
UOL: E dentro de campo?
Bressan: É um futebol diferente, um futebol em que as equipes jogam mais verticalmente. Não é como no Brasil onde se cadencia, sem tanta intensidade. Aqui o jogo não para, é ataque contra defesa. Além da questão física que é diferente, um futebol de muito mais contato. Estou me adaptando bem, porque estava adaptado a um jogo mais forte que é o que acontece no Rio Grande do Sul.
UOL: Então você aconselharia um jogador brasileiro a atuar no Uruguai hoje...
Bressan: Aconselharia, sim. Vivo uma boa experiência por aqui. Apesar de o país ser menor, a vida fora de campo é mais tranquilo, não há o perigo que há no Brasil. A cultura é muito parecida com a do povo gaúcho, me sinto em casa. E é um país pequeno que exporta muitos jogadores para Itália, Espanha, França, se valoriza muito lá fora e é onde o jogador pode crescer e buscar uma carreira muito bonita.
UOL: Você tem contrato com o Grêmio até dezembro de 2017, no Peñarol até julho. Pretende voltar?
Bressan: Na verdade procuro não pensar a longo prazo. Estou aqui até junho do ano que vem e quero jogar com a camisa do Peñarol. Está sendo uma grande experiência. Tenho apenas 23 anos, muita estrada e chão pela frente. Sei que posso crescer e vou crescer muito. Meu pensamento é representar bem esta camisa e depois pensar na melhor possibilidade para todo mundo.
UOL: Você acha que ficou marcado pela partida entre Grêmio e Vitória, na Arena, sua última pelo Tricolor, quando foi expulso e o time acabou perdendo?
Bressan: Acredito que não. Foi um jogo em que acabamos perdendo e fui expulso. Mas não vou me deixar marcado por isso. Com 23 anos fiz mais de 100 jogos com a camisa do Grêmio. Tenho mais um ano de contrato com o clube, há possibilidade de voltar a um clube de tanta tradição. Seria uma honra muito grande voltar. Cresci e aprendi muito no Grêmio. Vou fazer o mesmo aqui.
UOL: A seleção uruguaia renasceu e está muito bem nas Eliminatórias. Como o país encara isso?
Bressan: O povo está muito acostumado a acompanhar a seleção. Me lembrou a época de criança em que o Brasil parava nos jogos da seleção, tinha um certo nervosismo de esperar e acompanhar. Isso está sendo resgatado no Brasil e aqui é assim. Só se fala disso. Na vizinhança se escuta comemoração de gol. É um povo que vive o futebol. Um país pequeno mas apaixonado pelo futebol.
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Bressan tem contrato de empréstimo por mais seis meses e quer mesmo é aproveitar sua experiência longe do Brasil. Pela primeira vez atuando fora, ele garante estar totalmente adaptado, até pela semelhança entre a cultura uruguaia e a gaúcha. "Na verdade procuro não pensar a longo prazo. Estou aqui até junho do ano que vem e quero jogar com a camisa do Peñarol. Está sendo uma grande experiência", garante.
Segundo o defensor, a meta é quebrar o preconceito que existe entre os atletas brasileiros com campeonatos da América do Sul. Quem sabe a partir disso possa ter mais jogadores do país atuando no Uruguai, na Argentina ou em outros mercados.
Confira o bate-papo com Bressan:
UOL: Como está sendo a experiência no futebol uruguaio?
Bressan: Está sendo uma grande aprendizagem. A primeira vez que saio do país para jogar futebol e para viver. Então, tanto dentro quanto fora de campo estou aprendendo muito. É uma cultura diferente, mas parecido com gaúcho. Um futebol de mais contato. Estou tento oportunidade de evolução profissional e pessoal.
UOL: Há poucos jogadores brasileiros atuando no país...
Bressan: Não tem muitos jogadores brasileiros no futebol uruguaio. É um mercado interessante, no Brasil temos um pouco de preconceito com futebol sul-americano. Com Argentina, Chile, e aqui também. É um campeonato forte, estou em um clube grande que joga Libertadores e acostumado a vencer. É um mercado muito interessante sim.
UOL: Os clubes pagam em dia? Como é a estrutura?
Bressan: Os clubes pagam em dia, o Penarol tem um CT que dá totais condições de trabalhar. Academia, campos de treinamento. Recentemente inaugurou o melhor estádio do Uruguai, então o Peñarol dá totais condições e tento fazer meu melhor para ter uma evolução na carreira.
UOL: E dentro de campo?
Bressan: É um futebol diferente, um futebol em que as equipes jogam mais verticalmente. Não é como no Brasil onde se cadencia, sem tanta intensidade. Aqui o jogo não para, é ataque contra defesa. Além da questão física que é diferente, um futebol de muito mais contato. Estou me adaptando bem, porque estava adaptado a um jogo mais forte que é o que acontece no Rio Grande do Sul.
UOL: Então você aconselharia um jogador brasileiro a atuar no Uruguai hoje...
Bressan: Aconselharia, sim. Vivo uma boa experiência por aqui. Apesar de o país ser menor, a vida fora de campo é mais tranquilo, não há o perigo que há no Brasil. A cultura é muito parecida com a do povo gaúcho, me sinto em casa. E é um país pequeno que exporta muitos jogadores para Itália, Espanha, França, se valoriza muito lá fora e é onde o jogador pode crescer e buscar uma carreira muito bonita.
UOL: Você tem contrato com o Grêmio até dezembro de 2017, no Peñarol até julho. Pretende voltar?
Bressan: Na verdade procuro não pensar a longo prazo. Estou aqui até junho do ano que vem e quero jogar com a camisa do Peñarol. Está sendo uma grande experiência. Tenho apenas 23 anos, muita estrada e chão pela frente. Sei que posso crescer e vou crescer muito. Meu pensamento é representar bem esta camisa e depois pensar na melhor possibilidade para todo mundo.
UOL: Você acha que ficou marcado pela partida entre Grêmio e Vitória, na Arena, sua última pelo Tricolor, quando foi expulso e o time acabou perdendo?
Bressan: Acredito que não. Foi um jogo em que acabamos perdendo e fui expulso. Mas não vou me deixar marcado por isso. Com 23 anos fiz mais de 100 jogos com a camisa do Grêmio. Tenho mais um ano de contrato com o clube, há possibilidade de voltar a um clube de tanta tradição. Seria uma honra muito grande voltar. Cresci e aprendi muito no Grêmio. Vou fazer o mesmo aqui.
UOL: A seleção uruguaia renasceu e está muito bem nas Eliminatórias. Como o país encara isso?
Bressan: O povo está muito acostumado a acompanhar a seleção. Me lembrou a época de criança em que o Brasil parava nos jogos da seleção, tinha um certo nervosismo de esperar e acompanhar. Isso está sendo resgatado no Brasil e aqui é assim. Só se fala disso. Na vizinhança se escuta comemoração de gol. É um povo que vive o futebol. Um país pequeno mas apaixonado pelo futebol.
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