O Campeonato Brasileiro deste ano tem mais tempo de bola rolando, menor número de cartões, mas maior quantidade de faltas em relação à competição de 2015. Essas são algumas das conclusões de estudo realizado pelo ex-árbitro e comentarista de arbitragem Leonardo Gaciba (assista no vídeo acima).
Pela pesquisa, a média de cartões amarelos por jogo caiu de 4,8 no ano passado para 4,46 em 2016. O de vermelhos diminuiu de 0,29 para 0,22 (uma queda de aproximadamente 25 expulsões). Mas a redução não foi acompanhada pela redução das infrações. O índice de faltas passou para 30,7 por partida. Acima das 28,5 registradas no ano passado.
Mesmo assim, o número de partidas com mais de 60 minutos de bola rolando (tempo considerado como referência pela Fifa) aumentou. No Brasileiro dste ano, até a 34ª rodada, 84 partidas superaram este tempo.
Um aumento significativo em relação a 2014 (21 jogos) e 2015 (51). Apesar desta melhora, o tempo médio ainda está abaixo do mínimo previsto pela Fifa: 54min58s. Mas este número também cresceu em comparação aos dois últimos anos (52min27s e 54min05s respectivamente).
A partida recordista de tempo útil na era do Nacional de pontos corridos é Santa Cruz e Flamengo, em 22 de junho deste ano, pela 10ª rodada. A partida vencida pelo time carioca por 1 a 0 no Arruda teve 73min17s de bola em jogo.
- Muitas pessoas acham que marcar menos faltas significa ter mais bola rolando. E o Brasileiro de hoje tem mais tempo de bola rolando e um número maior de faltas em relação ao ano passado (...) Tem árbitro confundindo as coisas, achando que deixar o jogo andar, deixar a bola rolar, marcar menos faltas passa a ter uma boa arbitragem. O que não é verdade. O árbitro bom é o camaleão. É aquele que se adapta ao jogo. O árbitro é um coadjuvante. Tem que se adaptar ao que o jogo está pedindo - afirmou Gaciba.
Santa Cruz x Flamengo, na 10ª rodada, foi a partida do Brasileiro com mais tempo de bola em jogo
(Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press)
A pesquisa indicou também que 25% dos cartões são aplicados por lances ocorridos em momento em que o jogo está parado. Desses, a maioria (207) é causada por reclamação. Oitenta e nove são aplicados devido à tentativa de retardar o reinício da partida e 82 por atitude antidesportiva (como discussões).
Com a partida em andamento, a principal causa de cartões são pontapés/calços (491), seguido por impedir ataque promissor (299) e entrada temerária, como carrinhos (217).
VEJA TAMBÉM
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Pela pesquisa, a média de cartões amarelos por jogo caiu de 4,8 no ano passado para 4,46 em 2016. O de vermelhos diminuiu de 0,29 para 0,22 (uma queda de aproximadamente 25 expulsões). Mas a redução não foi acompanhada pela redução das infrações. O índice de faltas passou para 30,7 por partida. Acima das 28,5 registradas no ano passado.
Mesmo assim, o número de partidas com mais de 60 minutos de bola rolando (tempo considerado como referência pela Fifa) aumentou. No Brasileiro dste ano, até a 34ª rodada, 84 partidas superaram este tempo.
Um aumento significativo em relação a 2014 (21 jogos) e 2015 (51). Apesar desta melhora, o tempo médio ainda está abaixo do mínimo previsto pela Fifa: 54min58s. Mas este número também cresceu em comparação aos dois últimos anos (52min27s e 54min05s respectivamente).
A partida recordista de tempo útil na era do Nacional de pontos corridos é Santa Cruz e Flamengo, em 22 de junho deste ano, pela 10ª rodada. A partida vencida pelo time carioca por 1 a 0 no Arruda teve 73min17s de bola em jogo.
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Santa Cruz x Flamengo, na 10ª rodada, foi a partida do Brasileiro com mais tempo de bola em jogo
(Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press)
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