Grêmio escolhe presidente com mais eleitores que 91 das cidades gaúchas

O Grêmio está no período mais importante do ano. Dentro de campo, a equipe gaúcha vai encarar o Atlético-MG na decisão da Copa do Brasil para encerrar com um jejum de 15 anos sem títulos nacionais. No Brasileiro, o time de Renato Gaúcho segue vivo na briga por uma vaga no G-6.

Mas não é apenas dentro das quatro linhas que os gremistas definirão seu futuro. Neste sábado, parte dos associados do clube poderão votar para escolher quem irá presidir o Grêmio no triênio 2017/2019.

Após avançar para a final da Copa do Brasil, o número de sócios cresceu e ultrapassou a marca de 100 mil (100.831). Os que quiseram e foram aprovados se habilitaram até o final de outubro. No total, 38.201 participarão da eleição entre o atual presidente, Romildo Bolzan Jr., e o candidato da oposição, Raul Mendes.

Fato curioso é que o total de pessoas que definirão o gestor do Grêmio pelos próximos três anos é maior que o eleitorado regular de grande parte dos municípios do Rio Grande do Sul. O estado é formado por 497 cidades, e 91,3% delas possui menos votantes - somente 43 delas supera o número de gremistas (dados do Tribunal Regional Eleitoral do RS).

AS PROPOSTAS DOS CANDIDATOS

A chapa 1 é formada por Romildo Bolzan, atual presidente, Adalberto Preis, vice-presidente de futebol, Duda Kroeff, ex-dono do cargo, entre outros. A principal intenção do grupo é de manter o projeto que começou em 2014.

Romildo já afirmou que manterá a comissão técnica, formada, principalmente, pelo treinador Renato Gaúcho e o coordenador Valdir Espinosa. O atual gestor ainda garantiu que o Grêmio terá maior poder de investimento para reforçar o elenco e aumentar suas chances de brigar por títulos.

Já a chapa 2, encabeçada por Raul Mendes, que jogou como lateral para a equipe nos anos 80, tem a presença de Fábio Koff Jr. - filho do ex-presidente Fábio Koff - como um dos vice-presidentes.


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