Zé Roberto voltou a atuar como lateral-esquerdo (Foto: Diego Guichard)
Chegar aos 40 anos de idade no futebol é missão para poucos. Chegar a essa idade, jogando em um clube grande, e ainda se reinventando dentro da profissão para cavar um lugar no time é missão para Zé Roberto. Depois de 20 anos de carreira, o camisa 10 do Grêmio não se conformou com a reserva. Olhou para as suas origens e encontrou uma maneira de reconquistar uma vaga no time. Hoje, ele retorna à lateral-esquerda, posição de origem quando foi lançado ao futebol pela Portuguesa no início da década de 90. Polivalente, ele agora usa os atalhos para suportar as idas e vindas frenéticas pelo lado do campo em um futebol cada vez mais corrido.
Desde a chegada de Luiz Felipe Scolari, Zé já soma a terceira partida como titular. Nos primeiros confrontos, mostrou que não desaprendeu a atuar de forma mais recuada. Deu chutões, carrinhos, mas mostrou a qualidade de sempre em belas arrancadas e cruzamentos. Foi uma destas jogadas, aliás, originou um dos gols de Barcos na vitória por 2 a 1 sobre o Corinthians, no último domingo.
Em conversa com o GloboEsporte.com, realizada no CT Luiz Carvalho, o agora lateral-esquerdo contou como está sendo a experiência, relembrou vivências e contou como circulou por todas as funções do meio-campo, seja por Grêmio, Seleção ou clubes poderosos como Bayern de Munique, da Alemanha, e Real Madrid, da Espanha. Afinal, o camisa 10 é um camaleão para o futebol.
Um dos ídolos da torcida, o atleta completou 100 jogos pelo Grêmio no confronto diante do Criciúma, pela 15ª rodada do Brasileirão.
Recentemente, também recusou uma oferta do Al-Gharafa, do Catar. Quer encerrar contrato no clube gaúcho, embora ainda não queira projetar aposentadoria.
Confira como foi a entrevista
Hoje, o Zé Roberto é meio-campista ou lateral-esquerdo?
Zé Roberto – Os dois. Iniciei a carreira na lateral, passei a atuar no meio-campo e hoje estou na posição de origem. Sou os dois, meia e lateral. Não ando de bicicleta há anos, mas se eu subir em cima de uma saio andando, vou até a Zona Sul (risos).
Como está sendo atuar novamente como lateral?
Muito bacana. Hoje, ao me observar como lateral, em comparação de quando iniciei, me vejo como um jogador mais completo. No início eu só queria correr, correr, correr e apoiar. Hoje, com a experiência que tenho, posso cortar atalhos. Tenho a capacidade de pensar mais do que correr. Quem corre é a bola. Por ter jogado no Bayern de Munique, na Seleção como segundo volante, eu já tenho a marcação. Agora, o posicionamento, a hora de ir para o ataque ou defender, isso é com a experiência. Me sinto um lateral completo.
Quantas vezes teve que se reinventar na carreira por conta de mudanças de posição?
A minha primeira convocação para a Seleção foi como lateral, com o Zagallo. Depois, fui para a meia, como terceiro homem. Joguei na segunda função do meio-campo na Copa de 2006, eu e o Emerson, com Kaká e Ronaldinho na frente. Atuei em todos os setores do meio no decorrer da minha carreira.
Como foi tua passagem de lateral-esquerdo para meia?
Foi em 1996 pela Portuguesa, no Brasileirão. Nos classificamos em oitavo e pegamos o Cruzeiro, que era o primeiro. Como tínhamos perdido um jogador do meio, o Candinho me colocou na função e tínhamos o Carlos Roberto, um lateral que estava bem no time. Foi o pontapé inicial. Não saí mais depois que fiz o primeiro jogo de meio-campista. Logo em seguida, fui negociado.
Eu tinha liberdade para atacar porque atuávamos com dois volantes, o Capitão e o Alexandre Gallo. Não tinha como entrar ali. Assim, atuava pelo lado esquerdo e o Caio pela direita.
É notório o carinho do torcedor por te ter de volta ao time. Como é para você ter o nome gritado na Arena?
Para mim é algo inédito na carreira. Embora tenha o carinho dos torcedores do Santos, da Portuguesa, em todos os clubes que joguei, a minha identificação aqui no Grêmio foi muito rápida. Acredito que seja pela minha entrega em campo. Me deram a camisa 10 quando cheguei ao clube. Acho que todos os jogadores que receberam essa camisa sempre foram vistos no Grêmio como um maestro. Eu era visto dessa forma por eles (torcedores), mas também como alguém que se doa, dá carrinho e marca. Minha postura se identificou muito rápido com a mentalidade do clube.
Acho que é por isso o carinho dos torcedores quando vou cobrar escanteio ou quando recebo a bola. Eu percebo a euforia dos torcedores. Isso eu vi poucas vezes com alguns jogadores. A Arena é muito próxima do gramado, é bem notório.
Zé Roberto recebe carinho da torcida ao cobrar escanteio na Arena (Foto: Diego Guichard)
Que orientação geral o Felipão te passa?
Quando ele me disse que colocaria nessa função depositou confiança em mim. Pediu para eu focar na marcação e atacar na hora boa, mas que confiava que eu daria conta do recado. Muda porque você não está acostumado, mas há momentos em que é preciso dar balão. Em outros, dá pra sair jogando ou aplicar um drible.
O que esperar do Zé como lateral?
Tenho muita facilidade de chegar de trás, começar uma tabela ou tentar um cruzamento. Gosto de fazer essa passagem. Acho que o que mais fiz na minha carreira foram cruzamentos. No Bayern Leverkusen e no Bayern de Munique, no meu primeiro ano, atuei praticamente de ponta. O treinador tinha um sistema com dois bons cabeceadores na área.
Podem esperar um jogador dedicado para fazer bem a função e ajudar a equipe. Vou sempre me doar ao máximo, independentemente de atuar como lateral ou meia. Um jogador polivalente.
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Chegar aos 40 anos de idade no futebol é missão para poucos. Chegar a essa idade, jogando em um clube grande, e ainda se reinventando dentro da profissão para cavar um lugar no time é missão para Zé Roberto. Depois de 20 anos de carreira, o camisa 10 do Grêmio não se conformou com a reserva. Olhou para as suas origens e encontrou uma maneira de reconquistar uma vaga no time. Hoje, ele retorna à lateral-esquerda, posição de origem quando foi lançado ao futebol pela Portuguesa no início da década de 90. Polivalente, ele agora usa os atalhos para suportar as idas e vindas frenéticas pelo lado do campo em um futebol cada vez mais corrido.
Desde a chegada de Luiz Felipe Scolari, Zé já soma a terceira partida como titular. Nos primeiros confrontos, mostrou que não desaprendeu a atuar de forma mais recuada. Deu chutões, carrinhos, mas mostrou a qualidade de sempre em belas arrancadas e cruzamentos. Foi uma destas jogadas, aliás, originou um dos gols de Barcos na vitória por 2 a 1 sobre o Corinthians, no último domingo.
Em conversa com o GloboEsporte.com, realizada no CT Luiz Carvalho, o agora lateral-esquerdo contou como está sendo a experiência, relembrou vivências e contou como circulou por todas as funções do meio-campo, seja por Grêmio, Seleção ou clubes poderosos como Bayern de Munique, da Alemanha, e Real Madrid, da Espanha. Afinal, o camisa 10 é um camaleão para o futebol.
Um dos ídolos da torcida, o atleta completou 100 jogos pelo Grêmio no confronto diante do Criciúma, pela 15ª rodada do Brasileirão.
Recentemente, também recusou uma oferta do Al-Gharafa, do Catar. Quer encerrar contrato no clube gaúcho, embora ainda não queira projetar aposentadoria.
Confira como foi a entrevista
Hoje, o Zé Roberto é meio-campista ou lateral-esquerdo?
Zé Roberto – Os dois. Iniciei a carreira na lateral, passei a atuar no meio-campo e hoje estou na posição de origem. Sou os dois, meia e lateral. Não ando de bicicleta há anos, mas se eu subir em cima de uma saio andando, vou até a Zona Sul (risos).
Como está sendo atuar novamente como lateral?
Muito bacana. Hoje, ao me observar como lateral, em comparação de quando iniciei, me vejo como um jogador mais completo. No início eu só queria correr, correr, correr e apoiar. Hoje, com a experiência que tenho, posso cortar atalhos. Tenho a capacidade de pensar mais do que correr. Quem corre é a bola. Por ter jogado no Bayern de Munique, na Seleção como segundo volante, eu já tenho a marcação. Agora, o posicionamento, a hora de ir para o ataque ou defender, isso é com a experiência. Me sinto um lateral completo.
Quantas vezes teve que se reinventar na carreira por conta de mudanças de posição?
A minha primeira convocação para a Seleção foi como lateral, com o Zagallo. Depois, fui para a meia, como terceiro homem. Joguei na segunda função do meio-campo na Copa de 2006, eu e o Emerson, com Kaká e Ronaldinho na frente. Atuei em todos os setores do meio no decorrer da minha carreira.
Como foi tua passagem de lateral-esquerdo para meia?
Foi em 1996 pela Portuguesa, no Brasileirão. Nos classificamos em oitavo e pegamos o Cruzeiro, que era o primeiro. Como tínhamos perdido um jogador do meio, o Candinho me colocou na função e tínhamos o Carlos Roberto, um lateral que estava bem no time. Foi o pontapé inicial. Não saí mais depois que fiz o primeiro jogo de meio-campista. Logo em seguida, fui negociado.
Eu tinha liberdade para atacar porque atuávamos com dois volantes, o Capitão e o Alexandre Gallo. Não tinha como entrar ali. Assim, atuava pelo lado esquerdo e o Caio pela direita.
É notório o carinho do torcedor por te ter de volta ao time. Como é para você ter o nome gritado na Arena?
Para mim é algo inédito na carreira. Embora tenha o carinho dos torcedores do Santos, da Portuguesa, em todos os clubes que joguei, a minha identificação aqui no Grêmio foi muito rápida. Acredito que seja pela minha entrega em campo. Me deram a camisa 10 quando cheguei ao clube. Acho que todos os jogadores que receberam essa camisa sempre foram vistos no Grêmio como um maestro. Eu era visto dessa forma por eles (torcedores), mas também como alguém que se doa, dá carrinho e marca. Minha postura se identificou muito rápido com a mentalidade do clube.
Acho que é por isso o carinho dos torcedores quando vou cobrar escanteio ou quando recebo a bola. Eu percebo a euforia dos torcedores. Isso eu vi poucas vezes com alguns jogadores. A Arena é muito próxima do gramado, é bem notório.
Zé Roberto recebe carinho da torcida ao cobrar escanteio na Arena (Foto: Diego Guichard)
Que orientação geral o Felipão te passa?
Quando ele me disse que colocaria nessa função depositou confiança em mim. Pediu para eu focar na marcação e atacar na hora boa, mas que confiava que eu daria conta do recado. Muda porque você não está acostumado, mas há momentos em que é preciso dar balão. Em outros, dá pra sair jogando ou aplicar um drible.
O que esperar do Zé como lateral?
Tenho muita facilidade de chegar de trás, começar uma tabela ou tentar um cruzamento. Gosto de fazer essa passagem. Acho que o que mais fiz na minha carreira foram cruzamentos. No Bayern Leverkusen e no Bayern de Munique, no meu primeiro ano, atuei praticamente de ponta. O treinador tinha um sistema com dois bons cabeceadores na área.
Podem esperar um jogador dedicado para fazer bem a função e ajudar a equipe. Vou sempre me doar ao máximo, independentemente de atuar como lateral ou meia. Um jogador polivalente.
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