Piratinha mantém amizade com Barcos (Foto: editoria de arte)
Brincar com animais de estimação, frequentar a escola, correr de pés descalços pela grama ou simplesmente interagir com outras crianças. São ações comuns para muitos meninos e meninas, mas com as quais a pequena Gabrieli Van Oudheusden Medeiros, a Piratinha, ainda está se acostumando. Desde novembro do ano passado, a torcedora do Grêmio que ficou conhecida depois de imitar a comemoração do centroavante Barcos encerrou o tratamento contra a Leucemia Linfóide Aguda – um dos tipos mais severos de câncer. De lá para cá, vibra diariamente com a vitória sobre a doença e se abastece com novos sonhos, como triunfar no reality show The Voice Kids.
Plenamente recuperada, a Piratinha está próxima de suspender completamente o uso do último medicamento. E já traça planos para o futuro: deseja ser cantora. Muito antes disso, é claro, está na torcida para ver o Grêmio, do qual se tornou uma verdadeira mascote, na final da Copa do Brasil. Estará ligada na televisão para acompanhar o duelo das 21h45 desta quarta, diante do Cruzeiro. Torce para ter a chance de voltar à Arena e acompanhar a final de perto.
– Tomara que o Grêmio vença. A gente está torcendo por ti, Grêmio. A gente vai fazer de tudo para ir para a final. Agora, que eu estou sem fazer tratamento, eu estou super bem, fazendo o que eu queria fazer. Um beijão para todo mundo que me apoiou e meu deu forças para terminar esse tratamento – disse Gabrieli, em vídeo enviado ao GloboEsporte.com (veja acima).
Festeira de carteirinha
Como promessa de artista, Gabrieli se tornou uma “festeira”, contam os pais Norival e Cristiéli Medeiros. Na terça-feira, por exemplo, a menina de seis anos teve agenda cheia, com direito a festa de Dia das Bruxas na escola e sessão de fotos para formatura da pré-escola.
– Agora está tudo mais leve e tranquilo. Ela vive uma vida normal, consegue fazer tudo, vai para o colégio e sai bastante. Adora uma festa, é bem festeira. E fica brava quando não vai. A gente vive dia após dia, né? Mas ela nunca se abateu. Sempre sorrindo e feliz – conta Cristiéli.
No próximo 10 de novembro, a Piratinha completará um ano livre da doença e do início da nova etapa em sua vida. A história de superação da pequena gremista, contada pelo GloboEsporte.com em março de 2013, voltou a repercutir na internet nesta semana após uma postagem no Twitter, que teve mais de 4 mil compartilhamentos.
Tratamento longo
Gabrieli foi diagnosticada com Leucemia Linfóide Aguda em abril de 2012, quando tinha apenas dois anos. Severa, a doença necessitava de um combate rápido e duradouro. No total, foram três anos e sete meses de tratamento, com períodos longos sem sair do hospital em Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul, incluindo sessões de quimioterapia e medicação forte.
Gremista fanática, a menina ganhou o apelido quando fazia tratamento no hospital, ao imitar a comemoração típica de Barcos, então centroavante gremista (hoje atua no argentino Vélez Sarsfield). Fez o gesto do Pirata ao tapar um dos olhos com a mão e erguer o outro punho. A foto virou hit nas redes sociais, com compartilhamento até nos perfis oficiais do Grêmio.
amizade com barcos
Começava ali uma amizade entre fã e ídolo, com direito a visita surpresa de Barcos em 2014, na cidade de São Sepé, onde reside com os pais. Até hoje trocam mensagens de apoio. E a pequena torce por um retorno do Pirata ao Grêmio, mas já entende a profissão do jogador.
– Não é só o futebol e o torcedor. É que o futebol reconhece o torcedor. Isso é muito importante, um ajuda o outro. Ele (Barcos) ajudou muito. Ela lembra dele como se fosse uma pessoa da família. Nós torcemos por ele como se fosse da família. Ela sempre ressalta que torce por ele independente do time em que estiver – completa a mãe.
Em casa, Gabrieli já pode interagir à vontade com os cães da família – antes só podia observá-los. Ela costuma brincar com a cadela Pink, mestiça das raças fila e rottweiler, o dálmata Pirata, que foi presenteado por um morador de Canoas, além do filhote Suárez, nome dado pela pequena em alusão ao atacante uruguaio do Barcelona por "morder" demais.
Sonhos: final e The Voice
Como sempre, a Piratinha leva uma vida alegre. Como tem objetivo objetivo de ser cantora, treina diariamente em casa, principalmente canções de "filmes e novelinhas infantis", conforme conta Norival. Mas também gosta de interpretar frente ao espelho, como atriz.
– Ela passa cantando o dia inteiro. Diz que vai vencer o The Voice Kids um dia e nos levar pra Paris, de férias. Ela também inventa muita música, até em "inglês" – se diverte Norival.
E a relação com o Grêmio? Segue intensa desde a época do Barcos, com direito a secação de leve ao rival. Nada comparado, claro, à torcida para ver o time do coração na final da Copa Brasil. Até porque, se o Grêmio superar o Cruzeiro nesta quarta, já foi avisada pelos pais que será levada para acompanhar a decisão na Arena. Para dar sorte!
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Plenamente recuperada, a Piratinha está próxima de suspender completamente o uso do último medicamento. E já traça planos para o futuro: deseja ser cantora. Muito antes disso, é claro, está na torcida para ver o Grêmio, do qual se tornou uma verdadeira mascote, na final da Copa do Brasil. Estará ligada na televisão para acompanhar o duelo das 21h45 desta quarta, diante do Cruzeiro. Torce para ter a chance de voltar à Arena e acompanhar a final de perto.
– Tomara que o Grêmio vença. A gente está torcendo por ti, Grêmio. A gente vai fazer de tudo para ir para a final. Agora, que eu estou sem fazer tratamento, eu estou super bem, fazendo o que eu queria fazer. Um beijão para todo mundo que me apoiou e meu deu forças para terminar esse tratamento – disse Gabrieli, em vídeo enviado ao GloboEsporte.com (veja acima).
Festeira de carteirinha
Como promessa de artista, Gabrieli se tornou uma “festeira”, contam os pais Norival e Cristiéli Medeiros. Na terça-feira, por exemplo, a menina de seis anos teve agenda cheia, com direito a festa de Dia das Bruxas na escola e sessão de fotos para formatura da pré-escola.
– Agora está tudo mais leve e tranquilo. Ela vive uma vida normal, consegue fazer tudo, vai para o colégio e sai bastante. Adora uma festa, é bem festeira. E fica brava quando não vai. A gente vive dia após dia, né? Mas ela nunca se abateu. Sempre sorrindo e feliz – conta Cristiéli.
No próximo 10 de novembro, a Piratinha completará um ano livre da doença e do início da nova etapa em sua vida. A história de superação da pequena gremista, contada pelo GloboEsporte.com em março de 2013, voltou a repercutir na internet nesta semana após uma postagem no Twitter, que teve mais de 4 mil compartilhamentos.
Tratamento longo
Gabrieli foi diagnosticada com Leucemia Linfóide Aguda em abril de 2012, quando tinha apenas dois anos. Severa, a doença necessitava de um combate rápido e duradouro. No total, foram três anos e sete meses de tratamento, com períodos longos sem sair do hospital em Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul, incluindo sessões de quimioterapia e medicação forte.
Gremista fanática, a menina ganhou o apelido quando fazia tratamento no hospital, ao imitar a comemoração típica de Barcos, então centroavante gremista (hoje atua no argentino Vélez Sarsfield). Fez o gesto do Pirata ao tapar um dos olhos com a mão e erguer o outro punho. A foto virou hit nas redes sociais, com compartilhamento até nos perfis oficiais do Grêmio.
amizade com barcos
Começava ali uma amizade entre fã e ídolo, com direito a visita surpresa de Barcos em 2014, na cidade de São Sepé, onde reside com os pais. Até hoje trocam mensagens de apoio. E a pequena torce por um retorno do Pirata ao Grêmio, mas já entende a profissão do jogador.
– Não é só o futebol e o torcedor. É que o futebol reconhece o torcedor. Isso é muito importante, um ajuda o outro. Ele (Barcos) ajudou muito. Ela lembra dele como se fosse uma pessoa da família. Nós torcemos por ele como se fosse da família. Ela sempre ressalta que torce por ele independente do time em que estiver – completa a mãe.
Em casa, Gabrieli já pode interagir à vontade com os cães da família – antes só podia observá-los. Ela costuma brincar com a cadela Pink, mestiça das raças fila e rottweiler, o dálmata Pirata, que foi presenteado por um morador de Canoas, além do filhote Suárez, nome dado pela pequena em alusão ao atacante uruguaio do Barcelona por "morder" demais.
Sonhos: final e The Voice
Como sempre, a Piratinha leva uma vida alegre. Como tem objetivo objetivo de ser cantora, treina diariamente em casa, principalmente canções de "filmes e novelinhas infantis", conforme conta Norival. Mas também gosta de interpretar frente ao espelho, como atriz.
– Ela passa cantando o dia inteiro. Diz que vai vencer o The Voice Kids um dia e nos levar pra Paris, de férias. Ela também inventa muita música, até em "inglês" – se diverte Norival.
E a relação com o Grêmio? Segue intensa desde a época do Barcos, com direito a secação de leve ao rival. Nada comparado, claro, à torcida para ver o time do coração na final da Copa Brasil. Até porque, se o Grêmio superar o Cruzeiro nesta quarta, já foi avisada pelos pais que será levada para acompanhar a decisão na Arena. Para dar sorte!
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