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Grêmio aposta na segurança de sua zaga na abertura da semifinal contra o Cruzeiro, no Mineirão

Em seu 12º jogo juntos, Geromel e Kannemann aliam virtudes como rapidez, impulsão e antecipação para conquistar a confiança da torcida


Fonte: Zero Hora

Grêmio aposta na segurança de sua zaga na abertura da semifinal contra o Cruzeiro, no Mineirão
Bruno Alencastro / Agencia RBS
Ponto alto no Gre-Nal, a dupla Geromel e Kannemann pode aproximar o Grêmio da decisão da Copa do Brasil. Basta que ela mantenha o bom rendimento na partida desta quarta-feira, no Mineirão, às 21h45min, contra o Cruzeiro, a primeira pelas semifinais do torneio, uma das portas para clubes brasileiros na Libertadores.

Não sofrer gol será um passo importante para garantir a vaga no jogo de volta, dia 2 de novembro, na Arena.

Geromel encontra em Kannemann seu nono parceiro de zaga. Desde 2014, já formou dupla com Wallace Reis, Rhodolfo, Erazo, Fred, Bressan, Werley, Kadu e Saimon. Os melhores momentos foram com Rhodolfo.

Por enquanto, a torcida tem aprovado a parceria com o argentino. Geromel e Kannemann estiveram juntos em 11 partidas, nas quais o Grêmio sofreu sete gols.

Se o começo foi dramático, incluindo a derrota por 3 a 0 para a Ponte Preta, que derrubou o técnico Roger Machado, os jogos mais recentes mostram um inegável amadurecimento da dupla. O ponto alto foi o Gre-Nal de domingo.

A parceria recém se formava quando o Grêmio sofreu um gol que ainda hoje é lamentado pela torcida e cobrado por Renato Portaluppi. Foi contra este mesmo Cruzeiro, dia 1º de outubro, pela 28ª rodada do Brasileirão.

A defesa festejava uma defesa difícil do goleiro Bruno Grassi e, desatenta, permitiu que Henrique fizesse o único gol do jogo, em escanteio do lado direito.

— Você não dá as costas para seu filho de dois anos no shopping center, não é? Então, não pode dar as costas para a bola. Nas duas situações, algo de ruim vai acontecer. Atenção é fundamental nos 90 minutos — diz o treinador.

Um aval importante para a dupla vem deFlorianópolis. É do ex-zagueiro Oberdan Vilain, uma lenda gremista, um dos líderes do time que recuperou a hegemonia do futebol gaúcho em 1977.

— Acho muito boa esta dupla — aprova.

Ao analisar o argentino, Oberdan observa de cara uma semelhança com ele próprio. Trata-se de um zagueiro de estatura não muito elevada - Kannemann tem 1m83cm, Oberdan, apenas 1m78cm, embora parecesse bem mais alto, como ele mesmo diz.

— Ele tem bom tempo de bola, impulsão e antecipação. Tenho acompanhado seus jogos. Pode melhorar muito ainda — entende o ex-zagueiro.

Geromel também passa pelo exigente crivo de Oberdan. Não exatamente pela qualidade técnica, mas pela determinação.

— É um cara muito esforçado. Mesmo quando não está bem, morde muito. É uma coisa que vem de dentro dele. É ótimo zagueiro — afirma.

O Mineirão ficará perto da lotação. Na véspera, 50 mil ingressos já haviam sido vendidos.

Renato diz que gosta desse clima. Para ele, quem não quiser sofrer pressão deve trabalhar em um escritório.

— Só que vai ganhar muito menos — sorri o técnico, que, suspenso pela expulsão contra o Palmeiras, será substituído na casamata pelo auxiliar Alexandre Mendes.

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