Eleições presidenciais nos dois clubes acirram clima do clássico
Enquanto no Grêmio Romildo Bolzan Júnior tenta a reeleição, Vitorio Piffero tentará colocar Pedro Affatato em seu lugar na disputa do Inter. Resultado do jogo influencia?
Romildo Bolzan Júnior e Vitorio Piffero são os presidentes de Grêmio e Inter
O Gre-Nal 411 neste domingo também terá efeitos fora de campo. Grêmio e Inter estão no início de seus processos eleitorais para a presidência. Enquanto de um lado Romildo Bolzan Jr. tentará a reeleição, do outro Vitorio Piffero abriu caminho para seu primeiro vice eleito Pedro Affatato disputar o cargo pela situação. Além do resultado para as pretensões no Brasileirão, os clubes podem ver, ainda que indiretamente, o placar do clássico da Arena com reflexo nas urnas.
As duas eleições passam primeiro pelos Conselhos Deliberativos dos clubes. A primeira votação será no Grêmio, dois dias depois do clássico. Se as duas chapas ultrapassarem a cláusula de barreira, Bolzan e Raul Mendes da Rocha, candidato da oposição, disputam o voto dos associados no dia 12 de novembro para comandar o Tricolor entre 2017 e 2020. Na última terça-feira, Carlos Biedermann foi eleito presidente do Conselho ao vencer Gabriel Fadel, apoiado por Romildo, por uma diferença de 10 votos.
Apesar de agradar a boa parte dos dirigentes e da torcida ao adotar um discurso de revigorar a saúde financeira do clube e apostar nas categorias de base, Romildo Bolzan ainda não conseguiu encerrar a fila de seis anos sem títulos estaduais e outros 15 a nível nacional e internacional. A atual administração ainda trata com indefinição o processo de compra da gestão da Arena.
No lado colorado, o processo é diferente. Conforme o novo estatuto do clube, será eleito um Conselho de Gestão, com presidente e dois vices eleitos. No dia 7 de novembro, as chapas de Pedro Affatato e dos oposicionistas Marcelo Medeiros e José Amarante terão a disputa no Conselho Deliberativo. Quem atingir a cláusula de barreira vai para a decisão do associado, no dia 10 de dezembro, quando também será renovada metade do Conselho.
O atual momento do Inter na tabela não é favorável para Affatato, apoiado pelo atual presidente Vitorio Piffero. A queda de produção durante o Brasileirão e a briga constante contra o rebaixamento já motivou protestos contra a atual administração após algumas derrotas no Beira-Rio. Inclusive a contratação do ídolo Paulo Roberto Falcão para substituir Argel no comando técnico foi vista como uma tentativa de retomar a empatia dos colorados para o pleito.
Uma auditoria independente ainda apontou falhas no balanço da gestão de Piffero, que o Conselho aprovou sem ressalvas. Já Affatato disputou o cargo em 2010 e passou por um curto período diretamente no departamento de futebol do Inter neste ano. Também foi o responsável por renegociar a dívida do clube com jogadores no ano passado.
Tudo igual em campo
Na relação direta com o Gre-Nal, porém, nenhum dos atuais mandatários leva vantagem. Somente a vitória de algum dos lados no domingo pode desequilibrar a gangorra. Entre 2015 e 2016, período que Romildo e Piffero estão à frente de seus clubes, foram sete clássicos, com dois triunfos de cada e três empates. Por outro lado, o Colorado tem o título gaúcho sobre o rival no ano passado, e o Tricolor conta com a goleada por 5 a 0 na Arena e a vitória em pleno Beira-Rio no duelo do primeiro turno do Brasileirão neste ano.
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