Instável fora, Grêmio desafia tabu de 35 anos contra a Ponte em Campinas

Sem vencer há cinco jogos no Campeonato Brasileiro, o Grêmio busca a reabilitação diante da Ponte Preta nesta quarta-feira, às 21h, no Moisés Lucarelli, pela 25ª rodada. A sequência de resultados ruins fez o time cair para a sexta posição na tabela, e a meta agora é acabar com a crise e, de quebra, se reaproximar do G-4. Mas para isso, a equipe de Roger Machado terá de quebrar um tabu que já dura 35 anos: a última vitória Tricolor sobre a Macaca em Campinas foi em 1981.

Naquele ano, Grêmio e Ponte Preta disputaram as semifinais do Brasileirão. No primeiro duelo, no Moisés Lucarelli, o Grêmio venceu por 3 a 2, com gols de Tarciso, Paulo Isidoro e Vilson Tadei. No jogo de volta, no Olímpico, a Macaca venceu por 1 a 0, em jogo que marcaria o recorde de público da velha casa gremista, com 98.421 (85.751 pagantes). Mesmo com a derrota, o Tricolor avançou para a decisão contra o São Paulo e conquistou seu primeiro título nacional.

De lá para cá, foram mais 11 confrontos entre os dois times no Moisés Lucarelli pelo Campeonato Brasileiro, com cinco vitórias para a Ponte Preta e seis empates. Por outro lado, a vantagem no retrospecto geral é do Grêmio. Em 28 partidas disputadas, foram 11 triunfos gremistas, nove empates e oito vitórias da equipe paulista. O Tricolor marcou 38 gols e sofreu 30.

Mas não é por isso que a vitória nesta noite é considerada fundamental para o Grêmio. Com os tropeços, o time de Roger viu a equipe de Eduardo Baptista virar rival direto na briga por uma vaga no G-4 – hoje a diferença entre os dois times é de apenas dois pontos (37 a 35). Em caso de derrota, o Tricolor pode ser ultrapassado também por Fluminense, Atlético-PR e Botafogo e, na pior das hipóteses, terminar a rodada na 10ª colocação.

Sem Douglas, suspenso, Roger terá de promover pelo menos uma alteração no time que empatou sem gols com o Palmeiras. Negueba, recuperado de lesão, Lincoln ou Henrique Almeida são os mais cotados para ganhar a vaga. A escalação provável tem: Marcelo Grohe; Edílson, Geromel, Kannemann e Marcelo Oliveira; Jailson, Walace (Ramiro), Negueba (Henrique Almeida ou Batista), Pedro Rocha, Luan; Bolaños.

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