As brigas internas no Grêmio

Existe uma série de divisões no vestiário do Grêmio.

A mais importante é que Alberto Guerra e Antonio Dutra Jr. não tem bom relacionamento. Sim, vice de futebol e diretor de futebol não “se fecham”.

Edílson escancarou isso ontem após o jogo. O lateral é muito ligado a Alberto Guerra, vice de futebol. Ambos se dão muito bem e quando o jogador fala que o discurso precisa ser unificado, ele está mandando um recado pros dirigentes se acertarem.

Edílson disse que o grupo é pequeno, jovem e precisa de mais opções. O motivo? Nem ele e nem Guerra concordaram com as saídas de Giuliano, Bobô e dá pra colocar até Fernandinho, que está decidindo jogos no Flamengo, nesta conta.

Tem só uma peça que não encaixa nisso tudo. Alberto Guerra não morre de amores por Roger. E o jogador defendeu o treinador que “faz milagre com o grupo que tem”. Renato Portaluppi é o treinador preferido do vice gremista. Por isso, não consegui entender o porquê do ala, tão ligado ao dirigente, defender Roger Machado.

Por outro lado, Dutra é visto como o representante de Romildo no futebol e o cara que “quer aparecer mais que todos os outros”. Sim, Antonio Dutra está sempre dando entrevistas, mas como repórter preciso destacar que ele não pede pra falar, nós repórteres sempre pedimos a palavra de algum comandante para explicar o que está acontecendo pro torcedor.

Não vou tomar partido, não tem santo nesta história. O fato é que existe uma briga interna. É aquela história onde todos tem razão e ninguém está certo. Estes problemas estão prejudicando o Tricolor em campo e as entrevistas de Edílson, e até do Grohe, provaram isso.

Romildo precisa agir como presidente. Chamar eles, falar com as lideranças e resolver. Não duvide que algum dirigente saia ou seja “esfriado”.

O ambiente que vi em Curitiba foi lamentável. Jogaram a chance de um título Brasileiro fora.

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