José Augusto Barros: "É tudo ou nada"

Setembro definirá o futuro do Grêmio nas duas competições que nos restam em 2016. Em três semanas, teremos sete jogos, seis pelo Brasileiro e um pela Copa do Brasil, que poderão dizer o que nos espera em 2017. Na Copa do Brasil, acredito que passaremos pelo Atlético-PR e seguiremos com chances de título, ainda mais se nossos concorrentes diretos na competição seguirem fortes no Brasileirão, como Santos, Palmeiras e Corinthians.

Já a sequência do Brasileirão em setembro é fundamental para que a torcida realmente veja onde chegaremos. Depois do jogo contra o Botafogo, enfrentamos Coritiba,

Palmeiras, Ponte Preta, Fluminense e Chapecoense. Nesses seis jogos, para que o Tricolor siga vivo na batalha pelo G-4, acredito que sejam necessários, pelo menos, 11 pontos, embora ache que o número ideal fique entre 13 ou 14. E, além do trabalho de Roger, entrará a preparação física, fundamental para superar jogos a cada três dias.

Henrique Almeida

No começo dessa maratona, acredito que Roger leva a campo o que tem de melhor no momento, com os desfalques de Geromel, Grohe e Bolaños. A escalação de Henrique Almeida é acertada, pois precisamos de um jogador mais agudo, que bata a gol, para terminar com a sina de desperdício de oportunidades.

No ano passado, ele fez 12 no campeonato e mostrou potencial como finalizador. Pedro Rocha, infelizmente, não correspondeu na maior parte das partidas em que jogou. Acho Henrique uma boa opção sempre. Afinal, um centroavante em campo é sempre perigo para o adversário.

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