O Grêmio foi o grande vencedor da 16ª rodada da Série A do Brasileiro. Três pontos contra o São Paulo na sua arena combinados com derrota do Palmeiras e empate do Corinthians em casa colocaram a equipe gaúcha a dois pontos da liderança.
Além da vitória, a boa notícia foi a atuação consistente, apesar do gol solitário de Douglas no rebote de Denis. Foram 26 finalizações contra oito, onze a zero no alvo, que fizeram do goleiro Denis o melhor em campo.
Mesmo sem Luan e Walace na seleção olímpica e Giuliano, que partiu para o Zenit. Também o suspenso Marcelo Oliveira. Com o retorno de Miller Bolaños e a inclusão de Negueba.
Com Giuliano, um meia que saía da ponta e circulava às costas dos volantes ajudando Douglas na articulação. A entrada de Negueba, em tese, acrescenta velocidade, mas tira mobilidade. A solução foi alternar com Everton pelos flancos.
Porque Roger Machado tem conteúdo tático, mas também conhecimento do clube e, principalmente, tempo de trabalho. Nem tanto assim, cerca de quatorze meses. O suficiente, porém, para ser o mais longo da primeira divisão brasileira. Pouco à frente de Vagner Mancini, Ricardo Gomes e Dorival Júnior.
As oscilações são naturais. Quando sequer disputou a decisão do estadual e foi eliminado na Libertadores, a impressão era de que o técnico não resistiria à roda viva que fez nova vítima hoje: Paulo Bento, depois de 17 partidas no comando do Cruzeiro e ainda se adaptando à realidade do futebol brasileiro – cobranças e desconfiança demais, poucos dias para trabalhar com jogos a cada três dias.
Roger sobreviveu, porque a diretoria gremista resistiu à tentação do “fato novo” para “chacoalhar” o elenco. Dá certo em um entre dez casos, mas ainda acreditam na fórmula. Erram na contratação e na hora de demitir. Porque falta convicção.
O Grêmio acreditou e pode ser recompensado com a liderança nas próximas três rodadas, fechando o turno: visita o América no Independência, recebe o Santa Cruz e sai novamente contra o Botafogo.
É possível sonhar com nove pontos antes do duelo decisivo em Porto Alegre diante do atual campeão Corinthians, que pena na transição de Tite para Cristóvão. O Palmeiras sem Fernando Prass e Gabriel Jesus durante os Jogos Olímpicos ainda é uma incógnita. .
Qualquer vacilo da dupla paulista e o tricolor gaúcho chega ao topo. E mesmo que não consiga, a campanha sólida é um exemplo saudável de confiança na seqüência, no progresso contínuo de uma ideia de jogo.
Uma questão de lógica: se não há tempo para treinar e existe sempre o risco de perder peças ao longo da temporada – seleção, janelas, suspensões e lesões – é menos complicada a adaptação para um time ajustado e com proposta assimilada, sem um técnico caindo de paraquedas.
Até porque não seria justo Roger Machado pagar pelo próprio sucesso inesperado no ano passado, com o time que, em tese, lutaria para não cair disputando o título e terminando no G-4.
Um sopro de trabalho correto e profissional na nossa insana máquina de moer condicionada ao resultado do próximo jogo. Nem tudo é imediatismo no Brasil.
(Estatísticas: Footstats)
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Com Giuliano, um meia que saía da ponta e circulava às costas dos volantes ajudando Douglas na articulação. A entrada de Negueba, em tese, acrescenta velocidade, mas tira mobilidade. A solução foi alternar com Everton pelos flancos.
Porque Roger Machado tem conteúdo tático, mas também conhecimento do clube e, principalmente, tempo de trabalho. Nem tanto assim, cerca de quatorze meses. O suficiente, porém, para ser o mais longo da primeira divisão brasileira. Pouco à frente de Vagner Mancini, Ricardo Gomes e Dorival Júnior.
As oscilações são naturais. Quando sequer disputou a decisão do estadual e foi eliminado na Libertadores, a impressão era de que o técnico não resistiria à roda viva que fez nova vítima hoje: Paulo Bento, depois de 17 partidas no comando do Cruzeiro e ainda se adaptando à realidade do futebol brasileiro – cobranças e desconfiança demais, poucos dias para trabalhar com jogos a cada três dias.
Roger sobreviveu, porque a diretoria gremista resistiu à tentação do “fato novo” para “chacoalhar” o elenco. Dá certo em um entre dez casos, mas ainda acreditam na fórmula. Erram na contratação e na hora de demitir. Porque falta convicção.
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Uma questão de lógica: se não há tempo para treinar e existe sempre o risco de perder peças ao longo da temporada – seleção, janelas, suspensões e lesões – é menos complicada a adaptação para um time ajustado e com proposta assimilada, sem um técnico caindo de paraquedas.
Até porque não seria justo Roger Machado pagar pelo próprio sucesso inesperado no ano passado, com o time que, em tese, lutaria para não cair disputando o título e terminando no G-4.
Um sopro de trabalho correto e profissional na nossa insana máquina de moer condicionada ao resultado do próximo jogo. Nem tudo é imediatismo no Brasil.
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Esse ano não quero ser otimista mais eu acho que vem coisa boa para nós
seria ótimo esses 9 pontos
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