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Grêmio tropeça contra "pequenos" e vê Palmeiras abrir vantagem na liderança do Brasileirão

Na briga pelo título, clube desperdiça pontos importantes contra equipes mais fracas


Fonte: Diário gaúcho

Grêmio tropeça contra pequenos e vê Palmeiras abrir vantagem na liderança do Brasileirão
Foto: Diego Vara / Agencia RBS
A Síndrome de Robin Hood volta a incomodar a torcida do Grêmio. O time que troca pontos com os grandes e os oferece na bandeja para adversários menos poderosos vê o Palmeiras se distanciar na liderança e já sente a ameaça do Santos, quarto colocado no Brasileirão.

Clubes de tradição, Flamengo, Atlético-MG, Santos e Inter foram derrotados pelo Grêmio. Em compensação, equipes como Chapecoense, Vitória e Sport, cujas aspirações no campeonato são menores, já tiraram pontos do time de Roger Machado.

Entre os jogadores, o sinal de alerta de que algo precisa ser corrigido na campanha soou na noite de 23 de junho. Adversário médio, o Vitória-BA aproveitou-se da falta de concentração do time de Roger Machado e venceu a partida por 2 a 1.

— Não podemos perder como perdemos para o Vitória aqui. Temos que aprender com os erros do passado — deixou claro Edílson.

No ano passado, o lateral-direito estava no Corinthians, que conquistaria o título. Um dos segredos da campanha, diz Edílson, foi justamente não perder a chance de derrotar as equipes mais fracas.

O alerta, contudo, pareceu não valer para o jogo contra o Sport, domingo. Na zona de rebaixamento e pressionado pela torcida por três derrotas consecutivas, o time pernambucano valeu-se da tarde pouco inspirada do Grêmio e chegou aos 4 a 2.

Esses maus resultados recentes remetem ao Brasileirão de 2015. A derrota por 3 a 2 para a Chapecoense, de virada, na tarde de 18 de outubro, na Arena, ainda hoje é lembrada como a síntese do desperdício de pontos contra equipes de menor tradição no ano passado. O resultado impediu que o Grêmio se aproximasse mais do vice-líder Atlético-MG, goleado na mesma tarde por 4 a 1 pelo Sport.

Outro resultado frustrante viria no domingo seguinte, dia 25. Foi o empate sem gols, no Rio, contra o Vasco, já lanterna e praticamente rebaixado à Série B.

A rigor, o Brasileirão passado foi pontuado por maus resultados que, somados, deixaram o time pelo meio do caminho.

Desde cedo a torcida compreendeu que conquistar a vaga na Libertadores seria o prêmio máximo. Contra a Ponte Preta, por exemplo, foram dois empates (3 a 3 na Arena e zero a zero em Campinas). A Chapecoense, que derrotou o Grêmio na Arena, também já havia derrotado em Chapecó. Contra o Coritiba, outra equipe que por longo tempo esteve na zona do rebaixamento, o saldo em 2015 foi de uma derrota e um empate.

Até o final do primeiro turno, América-MG, Santa Cruz e Botafogo serão alguns dos adversários do Grêmio. Todos vizinhos da zona de rebaixamento ou já dentro dela, caso dos mineiros. Sem uma mudança de postura, o que representa uma facilidade poderá se converter em um complicador.

O vice de futebol Alberto Guerra ainda não vê a situação como preocupante. Entende que, com muito campeonato pela frente, será possível eliminar a distância de cinco pontos do líder Palmeiras.

— O ideal seria não ter perdido esses pontos para Vitória e Sport, sobretudo pela circunstância em que isso aconteceu. Mas é inegável que quem perder menos pontos para esses time terá mais chances de ser campeão — afirma.



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