Foto: Lucas Uebel / Divulgação Grêmio FBPA
Era mais uma manhã de domingo que teria ao seu final uma partida do nosso Grêmio. Esse horário mostra-se cada vez mais conveniente para aquele torcedor que quer ver seu time de perto. O fato de o elenco estar vindo de um triunfo no território adversário, aliado ao belo dia agradável em Porto Alegre e as promoções disponibilizadas pela gestão da Arena levaram o melhor público do ano para o local. Eram mais de trinta e seis mil os Tricolores que foram até a casa do seu time a fim de acompanhar o confronto com o Figueirense, grande parte da massa confiante em mais um bom resultado da equipe.
No meu caso, a opção era acompanhar a partida de casa. O horário das onze da manhã ainda não está totalmente adaptado à rotina dos domingos, o que me fez perder os primeiros minutos de jogo. Fiquei sabendo do pênalti não marcado para o Grêmio só no intervalo de jogo. Se o juiz tivesse optado por penalizar nosso tão conhecido Werley quando este interceptou o chute de Giuliano com o braço, quem sabe o Grêmio começaria a desenvolver um bom resultado com maior tranquilidade. Porém, não foi assim, não era pra ser assim.
A postura do Figueirense na Arena não surpreendeu em nenhum momento. A impressão que tenho é que diante das equipes gaúchas os times catarinenses parecem se doar um pouco mais que o normal em campo. Mas de qualquer forma, o Grêmio não poderia aceitar isso nesse domingo, não era isso que todo aquele público queria ver. Se estava difícil ultrapassar o último bloqueio defensivo do Figueira, o alento gremista veio somente aos 45 minutos do primeiro tempo. Ao ver Walace acertar uma bomba de fora de área, uma boa dose de alívio foi concedida ao torcedor Tricolor na manhã de domingo.
O segundo tempo começou e o receio de que o Grêmio se retraísse na sua postura, a exemplo do que aconteceu no Gre-nal, ainda pairava sobre o pensamento de quem assistia à partida. Entretanto, o time de Porto Alegre voltou com o ideal de ampliar. Tentou, e muito, para conseguir isso. Foi uma grata surpresa para a torcida gremista, mas a partir do momento no qual o time tentou, praticamente empilhou chances e a bola não entrou, a preocupação começou a dar as caras.
O cenário de crime estava se desenhando diante de toda aquela torcida na Arena. No único momento em que o Figueirense conseguiu entrar na grande área de Marcelo Grohe, marcou o gol de empate. Era de não acreditar o que estava acontecendo. Quando Ayrton acerta um chute, sem marcação alguma, e não dá chances para o goleiro gremista, vários fatos começam a passar pela mente do torcedor Tricolor: “a Arena com grande público dá azar”, “desse jeito não vamos ganhar mais nada, de jeito nenhum”, “futebol é uma das coisas mais injustas do mundo, olha quantas chances o Grêmio teve”... entre tantas outras coisas que não são dignas de serem descritas no texto.
Mas vamos ser francos, torcedor gremista. Teu time já te deu muitos motivos que te levam a acompanhar uma partida até o fim. Mesmo vendo a equipe, de certa forma, se desestabilizar emocionalmente (aquela bola recuada em apuros do Edílson para o Grohe é um grande exemplo disso), não é possível deixar de assistir um jogo do Grêmio antes do apito final. A expectativa de reverter a situação desfavorável até o último minuto sempre está presente na vida do Tricolor. Foram tantas as vezes que nosso time surpreendeu, que nos vemos obrigados a acreditar até o fim. Nessas horas temos confiança até mesmo de que Pedro Rocha e Bobô poderão fazer a diferença e decidir uma partida, algo que, de fato, aconteceu nesse domingo.
Ver o Grêmio garantir três importantes pontos em casa aos 47 minutos do segundo tempo pode parecer mais comum do que se imagina. Já vimos isso diante da Ponte Preta e do Santos só no Brasileirão desse ano. Se pararmos para lembrar tantas outras vezes que nosso time fez valer o fator “imortalidade”, o feito de hoje se torna praticamente uma rotina. Sendo comum ou não, nada explica a sensação de ver a vitória chegar por meio dessas circunstâncias. É isso que move o torcedor gremista a acreditar no seu time até o fim. Afinal de contas, ver o Grêmio ganhar é muito bom. Ver o Grêmio ganhar aliviando longos minutos de aflição, não tem preço!
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No meu caso, a opção era acompanhar a partida de casa. O horário das onze da manhã ainda não está totalmente adaptado à rotina dos domingos, o que me fez perder os primeiros minutos de jogo. Fiquei sabendo do pênalti não marcado para o Grêmio só no intervalo de jogo. Se o juiz tivesse optado por penalizar nosso tão conhecido Werley quando este interceptou o chute de Giuliano com o braço, quem sabe o Grêmio começaria a desenvolver um bom resultado com maior tranquilidade. Porém, não foi assim, não era pra ser assim.
A postura do Figueirense na Arena não surpreendeu em nenhum momento. A impressão que tenho é que diante das equipes gaúchas os times catarinenses parecem se doar um pouco mais que o normal em campo. Mas de qualquer forma, o Grêmio não poderia aceitar isso nesse domingo, não era isso que todo aquele público queria ver. Se estava difícil ultrapassar o último bloqueio defensivo do Figueira, o alento gremista veio somente aos 45 minutos do primeiro tempo. Ao ver Walace acertar uma bomba de fora de área, uma boa dose de alívio foi concedida ao torcedor Tricolor na manhã de domingo.
O segundo tempo começou e o receio de que o Grêmio se retraísse na sua postura, a exemplo do que aconteceu no Gre-nal, ainda pairava sobre o pensamento de quem assistia à partida. Entretanto, o time de Porto Alegre voltou com o ideal de ampliar. Tentou, e muito, para conseguir isso. Foi uma grata surpresa para a torcida gremista, mas a partir do momento no qual o time tentou, praticamente empilhou chances e a bola não entrou, a preocupação começou a dar as caras.
O cenário de crime estava se desenhando diante de toda aquela torcida na Arena. No único momento em que o Figueirense conseguiu entrar na grande área de Marcelo Grohe, marcou o gol de empate. Era de não acreditar o que estava acontecendo. Quando Ayrton acerta um chute, sem marcação alguma, e não dá chances para o goleiro gremista, vários fatos começam a passar pela mente do torcedor Tricolor: “a Arena com grande público dá azar”, “desse jeito não vamos ganhar mais nada, de jeito nenhum”, “futebol é uma das coisas mais injustas do mundo, olha quantas chances o Grêmio teve”... entre tantas outras coisas que não são dignas de serem descritas no texto.
Mas vamos ser francos, torcedor gremista. Teu time já te deu muitos motivos que te levam a acompanhar uma partida até o fim. Mesmo vendo a equipe, de certa forma, se desestabilizar emocionalmente (aquela bola recuada em apuros do Edílson para o Grohe é um grande exemplo disso), não é possível deixar de assistir um jogo do Grêmio antes do apito final. A expectativa de reverter a situação desfavorável até o último minuto sempre está presente na vida do Tricolor. Foram tantas as vezes que nosso time surpreendeu, que nos vemos obrigados a acreditar até o fim. Nessas horas temos confiança até mesmo de que Pedro Rocha e Bobô poderão fazer a diferença e decidir uma partida, algo que, de fato, aconteceu nesse domingo.
Ver o Grêmio garantir três importantes pontos em casa aos 47 minutos do segundo tempo pode parecer mais comum do que se imagina. Já vimos isso diante da Ponte Preta e do Santos só no Brasileirão desse ano. Se pararmos para lembrar tantas outras vezes que nosso time fez valer o fator “imortalidade”, o feito de hoje se torna praticamente uma rotina. Sendo comum ou não, nada explica a sensação de ver a vitória chegar por meio dessas circunstâncias. É isso que move o torcedor gremista a acreditar no seu time até o fim. Afinal de contas, ver o Grêmio ganhar é muito bom. Ver o Grêmio ganhar aliviando longos minutos de aflição, não tem preço!
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Comentários
Comentários (2)
não sei se é do Pedro Rocha entrar, mas o Giuliano erra 90% dos passes. tá muito ancioso...Lincoln no lugar dele...
Só não gostei do termo: até do Pedro Rocha, te esquece que embora tenha jogado muito pouco, é um dos goleadores do Grêmio, e ao meu ver tem que entrar no lugar do Giuliano !!
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