Times posicionados no clássico (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
Como todo Gre-Nal, o disputado às 11h de domingo teve mistério. E teve também lógica nas escalações, com Miller Bolaños no banco de reservas do Grêmio e três volantes no Inter. O fato é que o duelo 410 foi bem dividido em azul e vermelho. Mas só um deles saiu vencedor por conta da eficiência do setor ofensivo. Ao final, uma inversão de papéis e muitos erros em uma pressão colorada. E corneta gremista em pleno Beira-Rio.
Foram dois tempos distintos no clássico. O Inter entrou em campo resguardando o setor defensivo, com Rodrigo Dourado, Fabinho, Fernando Bob em uma trinca de volantes. Seijas seria o único a articular. Uma formação que remetia ao Inter do início do ano, com volantes marcadores. Mas não deu certo. No total, foram 20 bolas levantadas na área do Grêmio. Uma característica do time de Argel. Mas que não encontrou eficiência.
– O fato de entrar com três volantes, essa bola sendo girada de um lado para o outro encontra um elo mais frágil em um dos lados, em função de três não cobrirem o mesmo que quatro. Em contrapartida, ficaria um time forte para roubar e transitar em velocidade. Em posse disso, a gente monta estratégia. Sair pelos lados, evitar oferecer a principal variável, encher a área quando o adversário tiver posse de bola e permite que mais jogadores ocupem a área – disse Argel.
O Grêmio, por outro lado, chegou ao gol em sua segunda jogada de ataque. No primeiro tempo, claro. Este foi o período azul do Gre-Nal. E no seu período, o Tricolor contou com a eficiência e a boa fase de dois jogadores do setor ofensivo: o meia Douglas e o atacante Everton. Os dois foram os responsáveis pelo gol, com a ajuda de Luan. O atacante finalizou dentro da área. Muriel deu rebote. E Douglas apareceu mais rápido que Ernando para fazer o gol.
Mostrou o número 10 às costas na comemoração, mas é o terceiro gol que marca como um centroavante de ofício, um 9, acreditando no erro do rival, dentro da área. Letal na finalização. No lance, Luan, o centroavante gremista, fez às vezes de 10 e enfiou a bola para Everton. Este foi muito bem na vitória pessoal, como basicamente durante todo o clássico, quase sempre com vantagem sobre a defesa do Inter.
A partir deste momento, Argel desfez sua estratégia inicial, que claramente era para impedir o rival de jogar – o problema é que o Grêmio não joga tanto pelo meio como Argel projetou. Colocou Ferrareis no meio-campo e armou um 4-2-3-1, contra uma equipe que se defende em duas linhas de quatro. Fernando Bob saiu do clássico com cartão amarelo, duas faltas cometidas e um passe errado. Mas antes de Argel mudar, os gremistas já tinham construído os alicerces da vitória.
– Nosso adversário foi melhor no primeiro tempo. Isso traz tranquilidade. Nos segundo tempo fomos melhores. Tivemos mais posse de bola, mas o resultado final não é bom. Mas não passa muito pela escalação. Apostamos em controlar o meio – disse Argel.
O segundo tempo veio com uma pressão do Inter, que levava o Beira-Rio às costas. Se não levara perigo a Grohe antes, passou a rondar a área com muito mais volúpia. Ferrareis, em arrancada, quase marcou de fora da área. Paulão, Eduardo Sasha, Ferrareis e Vitinho também perderiam chances. A eficiência que brilhou no lado azul não apareceu para os vermelhos.

Foram muitos cruzamentos. Poucos que encontrassem uma cabeça colorada no meio da área. O Inter foi incapaz de encontrar espaços na defesa gremista em jogadas mais trabalhadas. Dependeu de lampejos individuais. Que não superavam a marcação tricolor, em tarde inspirada.
Pelo lado gremista, Roger se transformou em Inter. Primeiro, se irritou profundamente com a postura do time, que não conseguia sair da defesa e só entregava a bola ao rival. Depois, promoveu as mudanças, apostando na velocidade de Miller Bolaños e Pedro Rocha para os contra-ataques. Passou a esperar uma bola, desperdiçada por Pedro Rocha. E a se defender. Ao fim, o Gre-Nal foi de quem acertou o pé em seu momento.
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Foram dois tempos distintos no clássico. O Inter entrou em campo resguardando o setor defensivo, com Rodrigo Dourado, Fabinho, Fernando Bob em uma trinca de volantes. Seijas seria o único a articular. Uma formação que remetia ao Inter do início do ano, com volantes marcadores. Mas não deu certo. No total, foram 20 bolas levantadas na área do Grêmio. Uma característica do time de Argel. Mas que não encontrou eficiência.
– O fato de entrar com três volantes, essa bola sendo girada de um lado para o outro encontra um elo mais frágil em um dos lados, em função de três não cobrirem o mesmo que quatro. Em contrapartida, ficaria um time forte para roubar e transitar em velocidade. Em posse disso, a gente monta estratégia. Sair pelos lados, evitar oferecer a principal variável, encher a área quando o adversário tiver posse de bola e permite que mais jogadores ocupem a área – disse Argel.
O Grêmio, por outro lado, chegou ao gol em sua segunda jogada de ataque. No primeiro tempo, claro. Este foi o período azul do Gre-Nal. E no seu período, o Tricolor contou com a eficiência e a boa fase de dois jogadores do setor ofensivo: o meia Douglas e o atacante Everton. Os dois foram os responsáveis pelo gol, com a ajuda de Luan. O atacante finalizou dentro da área. Muriel deu rebote. E Douglas apareceu mais rápido que Ernando para fazer o gol.
Mostrou o número 10 às costas na comemoração, mas é o terceiro gol que marca como um centroavante de ofício, um 9, acreditando no erro do rival, dentro da área. Letal na finalização. No lance, Luan, o centroavante gremista, fez às vezes de 10 e enfiou a bola para Everton. Este foi muito bem na vitória pessoal, como basicamente durante todo o clássico, quase sempre com vantagem sobre a defesa do Inter.
A partir deste momento, Argel desfez sua estratégia inicial, que claramente era para impedir o rival de jogar – o problema é que o Grêmio não joga tanto pelo meio como Argel projetou. Colocou Ferrareis no meio-campo e armou um 4-2-3-1, contra uma equipe que se defende em duas linhas de quatro. Fernando Bob saiu do clássico com cartão amarelo, duas faltas cometidas e um passe errado. Mas antes de Argel mudar, os gremistas já tinham construído os alicerces da vitória.
– Nosso adversário foi melhor no primeiro tempo. Isso traz tranquilidade. Nos segundo tempo fomos melhores. Tivemos mais posse de bola, mas o resultado final não é bom. Mas não passa muito pela escalação. Apostamos em controlar o meio – disse Argel.
O segundo tempo veio com uma pressão do Inter, que levava o Beira-Rio às costas. Se não levara perigo a Grohe antes, passou a rondar a área com muito mais volúpia. Ferrareis, em arrancada, quase marcou de fora da área. Paulão, Eduardo Sasha, Ferrareis e Vitinho também perderiam chances. A eficiência que brilhou no lado azul não apareceu para os vermelhos.

Foram muitos cruzamentos. Poucos que encontrassem uma cabeça colorada no meio da área. O Inter foi incapaz de encontrar espaços na defesa gremista em jogadas mais trabalhadas. Dependeu de lampejos individuais. Que não superavam a marcação tricolor, em tarde inspirada.
Pelo lado gremista, Roger se transformou em Inter. Primeiro, se irritou profundamente com a postura do time, que não conseguia sair da defesa e só entregava a bola ao rival. Depois, promoveu as mudanças, apostando na velocidade de Miller Bolaños e Pedro Rocha para os contra-ataques. Passou a esperar uma bola, desperdiçada por Pedro Rocha. E a se defender. Ao fim, o Gre-Nal foi de quem acertou o pé em seu momento.
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