Roger foi indicado por Tite (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
Como último ato de sua trajetória vitoriosa no Corinthians que o catapultou à seleção brasileira, Tite indicou Roger Machado a seu sucessor no clube paulista. Tão logo teve ciência do convite feito pelo Timão, o técnico do Grêmio tratou de rejeitá-lo. Antes disso, o comandante tricolor já havia sido alvo de sondagens desde Cruzeiro e Atlético-MG até Shandong Luneng, da China – este último após a saída de Mano Menezes. Mas o que credencia Roger a ser tão procurado?
A explicação está no estilo de trabalho do treinador. A qualidade dos treinamentos e sua capacidade técnica no dia a dia são valorizados no Grêmio. O mesmo acontece em quem observa o Tricolor de fora. A campanha no Brasileirão do ano passado que consolidou a equipe na terceira posição – mesma na tabela atual – e o estilo de jogo saltaram aos olhos do mundo do futebol. Ainda mais por carregar uma filosofia semelhante à do próprio Tite.
A relação com o novo técnico da Seleção, a quem chama de mestre, é antiga. Foi o ex-treinador do Corinthians que o inspirou a iniciar os estudos para seguir a carreira de técnico. No início dos anos 2000, quando trabalharam juntos no Grêmio, Tite deu um disquete para o então lateral-esquerdo com um programa de análise tática. À época, o jogador já figurava como uma espécie de auxiliar no banco de reservas.
A amizade e os ensinamentos jamais foram esquecido por Roger. Ambos trocaram longo abraço ao se encontrarem no ano passado, na Arena, na primeira vez que se enfrentaram como técnicos. Nos confrontos entre eles, vantagem para o gremista, com uma vitória e dois empates.
A relação com o novo técnico da Seleção, a quem chama de mestre, é antiga. Foi o ex-treinador do Corinthians que o inspirou a iniciar os estudos para seguir a carreira de técnico. No início dos anos 2000, quando trabalharam juntos no Grêmio, Tite deu um disquete para o então lateral-esquerdo com um programa de análise tática. À época, o jogador já figurava como uma espécie de auxiliar no banco de reservas.
A amizade e os ensinamentos jamais foram esquecido por Roger. Ambos trocaram longo abraço ao se encontrarem no ano passado, na Arena, na primeira vez que se enfrentaram como técnicos. Nos confrontos entre eles, vantagem para o gremista, com uma vitória e dois empates.
Expoente da "nova geração"
Roger é visto como um expoente da nova geração de treinadores. Aos 41 anos, tem na bagagem experiência no Brasileirão do ano passado e nas traumáticas eliminações do Gauchão e da Libertadores em 2016, além do certame nacional que está em andamento. O trabalho no Grêmio já dura mais de um ano. O objetivo é dar continuidade e fechar o ciclo com um título. Por isso a opção por permanecer no Tricolor. A faceta "estudiosa" pode ser vista nos termos usados durante os trabalhos e em suas entrevistas, sempre didáticas.
– Não sei ao certo o que aconteceu, se realmente houve o convite (do Corinthians), sei por vocês (imprensa). De qualquer forma, se falou que ele (Roger) vai ficar conosco. Ficamos muito felizes, seria uma perda muito grande para nós neste momento da competição, por todo o trabalho que ele fez desde sua chegada. E hoje o Grêmio, sem dúvida, é um dos candidatos ao título. É muito bom ter o Roger por sua qualidade, na sequência do trabalho, para que a gente possa brigar até o final – avaliou o goleiro Marcelo Grohe, um dos líderes do elenco gremista.
O dia a dia de trabalho mostra que Roger é extremamente metódico. Já relatou que começa a rotina cerca de duas a três horas antes do marcado. Não raro, é visto em campo com os seus auxiliares ensaiando movimentos que os jogadores farão logo em seguida (veja no vídeo abaixo). Prima também por atividades diferentes das habituais. Em quase todos os dias, há treinamentos que forçam passes e movimentações curtas como aquecimento, por exemplo, já que sua ideia de jogo é baseada no apoio e progressão com toque de bola.
Em campo, rompeu com o ideal de futebol força do Grêmio. Apostou em um ataque móvel, com Luan como falso nove, e fez sucesso no ano passado. Em entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com, afirmou que quer retomar a essência do futebol brasileiro, com pontas, jogada pessoal e qualidade técnica.
Mas nem tudo são flores. A bola aérea é um dos problemas crônicos do Grêmio no ano. Não só por erros individuais, mas também no mecanismo coletivo. Outra reclamação dos torcedores, principalmente via redes sociais, são as trocas de Roger durante as partidas. Mas nada que o faça perder conceito junto ao presidente Romildo Bolzan Júnior e os dirigentes gremistas.
Roger no Grêmio:
76 jogos
41 vitórias
18 empates
17 derrotas
118 gols marcados
68 gols sofridos
– O Roger vem cada vez mais querendo aprender, e isso é o importante. Erros nós cometemos. Acertos, também. O importante é que a gente não se deixe levar pelos acertos nem por erros cometidos. Tanto de um lado quanto de outro, o Roger me parece esse treinador, que não se deixa levar pela vitória nem se abater pela derrota – comentou Valdir Espinosa, técnico campeão mundial pelo Grêmio em 83, ao GloboEsporte.com.
Roger foi buscado pelo Grêmio após a saída de Felipão, em maio do ano passado. No total, tem 76 jogos no clube, com 41 vitórias, 18 empates e 17 derrotas. São 118 gols marcados e 68 sofridos. Em novembro do ano passado, assinou vínculo de mais dois anos com o Tricolor – o contrato vai até o final de 2017.
Apesar da negativa do Corinthians em nota oficial, o técnico foi procurado pelos paulistas. O procurador do treinador, Leo Ferreira, está em São Paulo, mas o recado ao Grêmio já foi dado: a sequência do trabalho é em Porto Alegre.
Atitude de Luís Castro empolga torcida, mas finanças do clube preocupam.
- Grêmio com Transferban? Novo CEO revela pendencias milionárias do Grêmio
- Divida milionária? Artilheiro notifica e cobra milhões do Grêmio após atraso de pagamento
A explicação está no estilo de trabalho do treinador. A qualidade dos treinamentos e sua capacidade técnica no dia a dia são valorizados no Grêmio. O mesmo acontece em quem observa o Tricolor de fora. A campanha no Brasileirão do ano passado que consolidou a equipe na terceira posição – mesma na tabela atual – e o estilo de jogo saltaram aos olhos do mundo do futebol. Ainda mais por carregar uma filosofia semelhante à do próprio Tite.
A relação com o novo técnico da Seleção, a quem chama de mestre, é antiga. Foi o ex-treinador do Corinthians que o inspirou a iniciar os estudos para seguir a carreira de técnico. No início dos anos 2000, quando trabalharam juntos no Grêmio, Tite deu um disquete para o então lateral-esquerdo com um programa de análise tática. À época, o jogador já figurava como uma espécie de auxiliar no banco de reservas.
A amizade e os ensinamentos jamais foram esquecido por Roger. Ambos trocaram longo abraço ao se encontrarem no ano passado, na Arena, na primeira vez que se enfrentaram como técnicos. Nos confrontos entre eles, vantagem para o gremista, com uma vitória e dois empates.
A relação com o novo técnico da Seleção, a quem chama de mestre, é antiga. Foi o ex-treinador do Corinthians que o inspirou a iniciar os estudos para seguir a carreira de técnico. No início dos anos 2000, quando trabalharam juntos no Grêmio, Tite deu um disquete para o então lateral-esquerdo com um programa de análise tática. À época, o jogador já figurava como uma espécie de auxiliar no banco de reservas.
A amizade e os ensinamentos jamais foram esquecido por Roger. Ambos trocaram longo abraço ao se encontrarem no ano passado, na Arena, na primeira vez que se enfrentaram como técnicos. Nos confrontos entre eles, vantagem para o gremista, com uma vitória e dois empates.
Expoente da "nova geração"
Roger é visto como um expoente da nova geração de treinadores. Aos 41 anos, tem na bagagem experiência no Brasileirão do ano passado e nas traumáticas eliminações do Gauchão e da Libertadores em 2016, além do certame nacional que está em andamento. O trabalho no Grêmio já dura mais de um ano. O objetivo é dar continuidade e fechar o ciclo com um título. Por isso a opção por permanecer no Tricolor. A faceta "estudiosa" pode ser vista nos termos usados durante os trabalhos e em suas entrevistas, sempre didáticas.
– Não sei ao certo o que aconteceu, se realmente houve o convite (do Corinthians), sei por vocês (imprensa). De qualquer forma, se falou que ele (Roger) vai ficar conosco. Ficamos muito felizes, seria uma perda muito grande para nós neste momento da competição, por todo o trabalho que ele fez desde sua chegada. E hoje o Grêmio, sem dúvida, é um dos candidatos ao título. É muito bom ter o Roger por sua qualidade, na sequência do trabalho, para que a gente possa brigar até o final – avaliou o goleiro Marcelo Grohe, um dos líderes do elenco gremista.
O dia a dia de trabalho mostra que Roger é extremamente metódico. Já relatou que começa a rotina cerca de duas a três horas antes do marcado. Não raro, é visto em campo com os seus auxiliares ensaiando movimentos que os jogadores farão logo em seguida (veja no vídeo abaixo). Prima também por atividades diferentes das habituais. Em quase todos os dias, há treinamentos que forçam passes e movimentações curtas como aquecimento, por exemplo, já que sua ideia de jogo é baseada no apoio e progressão com toque de bola.
Em campo, rompeu com o ideal de futebol força do Grêmio. Apostou em um ataque móvel, com Luan como falso nove, e fez sucesso no ano passado. Em entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com, afirmou que quer retomar a essência do futebol brasileiro, com pontas, jogada pessoal e qualidade técnica.
Mas nem tudo são flores. A bola aérea é um dos problemas crônicos do Grêmio no ano. Não só por erros individuais, mas também no mecanismo coletivo. Outra reclamação dos torcedores, principalmente via redes sociais, são as trocas de Roger durante as partidas. Mas nada que o faça perder conceito junto ao presidente Romildo Bolzan Júnior e os dirigentes gremistas.
Roger no Grêmio:
76 jogos
41 vitórias
18 empates
17 derrotas
118 gols marcados
68 gols sofridos
– O Roger vem cada vez mais querendo aprender, e isso é o importante. Erros nós cometemos. Acertos, também. O importante é que a gente não se deixe levar pelos acertos nem por erros cometidos. Tanto de um lado quanto de outro, o Roger me parece esse treinador, que não se deixa levar pela vitória nem se abater pela derrota – comentou Valdir Espinosa, técnico campeão mundial pelo Grêmio em 83, ao GloboEsporte.com.
Roger foi buscado pelo Grêmio após a saída de Felipão, em maio do ano passado. No total, tem 76 jogos no clube, com 41 vitórias, 18 empates e 17 derrotas. São 118 gols marcados e 68 sofridos. Em novembro do ano passado, assinou vínculo de mais dois anos com o Tricolor – o contrato vai até o final de 2017.
Apesar da negativa do Corinthians em nota oficial, o técnico foi procurado pelos paulistas. O procurador do treinador, Leo Ferreira, está em São Paulo, mas o recado ao Grêmio já foi dado: a sequência do trabalho é em Porto Alegre.
Atitude de Luís Castro empolga torcida, mas finanças do clube preocupam.- Grêmio com Transferban? Novo CEO revela pendencias milionárias do Grêmio
- Divida milionária? Artilheiro notifica e cobra milhões do Grêmio após atraso de pagamento

Comentários
Comentários (2)
PARA TER QUALIDADE PRECISA PRIMEIRO FAZER O TIME DEIXAR DE SER "CAGÃO"!!!!
nosso lider
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