Foto: Diego Vara / Agência RBS / Agência RBS
Foi no gramado do Estádio Estrela d'Alva, em Bagé, que surgiu o talento do volante Jaílson, a novidade do técnico Roger no Grêmio para encarar a Chapecoense hoje, 19h30min, na Arena Condá. O garoto de 20 anos, descoberto por Ben-Hur Marchiori no Guarany, chama a atenção pela imposição física de seu 1m87cm de altura e pelo poder de marcação.
Natural de Caçapava do Sul, Jaílson não passa um dia sem ligar para sua mãe, Enedina Marques, 45 anos, que trabalha como cuidadora de idosos. O sonho do guri, inclusive, é dar uma nova casa para Dona Enedina. Outro xodó do garoto é seu sobrinho Tainan, filho do irmão Anderson, que trabalha como garçom em uma pizzaria na Capital.
Apegado à família, Jaílson teve de lidar com uma grave perda neste ano. Em fevereiro, um acidente de trânsito na BR-290 vitimou dois tios, uma tia e dois primos do garoto. Segundo seu procurador, o advogado Rodrigo Severo, a tragédia familiar deixou o volante mais maduro.
— Foi um momento muito difícil para ele. Mas o Jaílson conseguiu assimilar tudo muito rapidamente. Foram dias de sofrimento, mas logo ele conseguiu retomar os trabalhos no Grêmio e utilizou isso como força para seguir em frente e ter mais gana de vencer na vida — conta Severo.
Desde criança, quando brincava nos campos de várzea em Caçapava do Sul, Jaílson acalentava o desejo de ser jogador de futebol. Foi em um torneio regional que o garoto foi observado por Mário Medina, ex-presidente do Guarany, que o levou para um período de testes no juvenil. Em 2014, o garoto chamou a atenção de Ben-Hur Marchiori, conselheiro gremista que, naquela época, treinava o time de Bagé na Segundona. Foi por ideia de Marchiori que Jaílson, aos 18 anos, deixou de ser meia e passou a jogar como volante.
— Ele chegava na frente, entrava na área. Mas enfrentaria uma menor concorrência como volante. É um garoto muito centrado, não se assusta com nada. E se destacou mais nesta posição — conta Marchiori.
Ao final de 2014, Jaílson foi indicado por Ben-Hur a Júnior Chávare, então coordenador da base do Grêmio. O garoto veio para o CT Hélio Dourado em uma espécie de parceria, sendo que 30% de seus direitos econômicos ainda seguiram com o Guarany.
No entanto, como não havia espaço no elenco, Jaílson foi emprestado para a Chapecoense, adversária do Grêmio nesta noite. Se destacou na base, tanto que foi decisivo em um jogo pela Copa do Brasil sub-20 contra o Fluminense, e chamou a atenção do técnico Vinícius Eutrópio, que pretendia utilizá-lo no profissional. Mas, ao negociar a prorrogação do empréstimo, o clube catarinense não teve êxito.
— É um jogador jovem, promissor. Tentamos permanecer com ele aqui, mas o Grêmio não aceitou negociar porque pretendia aproveitá-lo nesta temporada — conta Cadu Gaúcho, executivo de futebol da Chapecoense.
De volta ao Grêmio, Jaílson passou a treinar com os garotos do grupo de transição. Foi utilizado por Roger em algumas partidas do Gauchão, atuando contra o São Paulo de Rio Grande no Aldo Dapuzzo. A grande chance veio contra o Fluminense, no último sábado, quando ingressou no lugar de Bobô para fechar a marcação no meio-campo. O desempenho agradou a Roger Machado, que lhe dará sua primeira oportunidade como titular contra a Chapecoense.
— Ele tem esta característica de marcação forte que o Roger gosta. Além disso, tem boa saída de bola. Por ter se destacado na transição, foi puxado ao profissional — conta Luís Paulo Peixoto, o Bugre, treinador do sub-20 do Grêmio.
Ficha técnica
Nome: Jaílson Marques Siqueira
Nascimento: 7/9/1995 (20 anos)
Cidade: Caçapava do Sul-RS
Clubes: Guarany de Bagé, Grêmio e Chapecoense
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Natural de Caçapava do Sul, Jaílson não passa um dia sem ligar para sua mãe, Enedina Marques, 45 anos, que trabalha como cuidadora de idosos. O sonho do guri, inclusive, é dar uma nova casa para Dona Enedina. Outro xodó do garoto é seu sobrinho Tainan, filho do irmão Anderson, que trabalha como garçom em uma pizzaria na Capital.
Apegado à família, Jaílson teve de lidar com uma grave perda neste ano. Em fevereiro, um acidente de trânsito na BR-290 vitimou dois tios, uma tia e dois primos do garoto. Segundo seu procurador, o advogado Rodrigo Severo, a tragédia familiar deixou o volante mais maduro.
— Foi um momento muito difícil para ele. Mas o Jaílson conseguiu assimilar tudo muito rapidamente. Foram dias de sofrimento, mas logo ele conseguiu retomar os trabalhos no Grêmio e utilizou isso como força para seguir em frente e ter mais gana de vencer na vida — conta Severo.
Desde criança, quando brincava nos campos de várzea em Caçapava do Sul, Jaílson acalentava o desejo de ser jogador de futebol. Foi em um torneio regional que o garoto foi observado por Mário Medina, ex-presidente do Guarany, que o levou para um período de testes no juvenil. Em 2014, o garoto chamou a atenção de Ben-Hur Marchiori, conselheiro gremista que, naquela época, treinava o time de Bagé na Segundona. Foi por ideia de Marchiori que Jaílson, aos 18 anos, deixou de ser meia e passou a jogar como volante.
— Ele chegava na frente, entrava na área. Mas enfrentaria uma menor concorrência como volante. É um garoto muito centrado, não se assusta com nada. E se destacou mais nesta posição — conta Marchiori.
Ao final de 2014, Jaílson foi indicado por Ben-Hur a Júnior Chávare, então coordenador da base do Grêmio. O garoto veio para o CT Hélio Dourado em uma espécie de parceria, sendo que 30% de seus direitos econômicos ainda seguiram com o Guarany.
No entanto, como não havia espaço no elenco, Jaílson foi emprestado para a Chapecoense, adversária do Grêmio nesta noite. Se destacou na base, tanto que foi decisivo em um jogo pela Copa do Brasil sub-20 contra o Fluminense, e chamou a atenção do técnico Vinícius Eutrópio, que pretendia utilizá-lo no profissional. Mas, ao negociar a prorrogação do empréstimo, o clube catarinense não teve êxito.
— É um jogador jovem, promissor. Tentamos permanecer com ele aqui, mas o Grêmio não aceitou negociar porque pretendia aproveitá-lo nesta temporada — conta Cadu Gaúcho, executivo de futebol da Chapecoense.
De volta ao Grêmio, Jaílson passou a treinar com os garotos do grupo de transição. Foi utilizado por Roger em algumas partidas do Gauchão, atuando contra o São Paulo de Rio Grande no Aldo Dapuzzo. A grande chance veio contra o Fluminense, no último sábado, quando ingressou no lugar de Bobô para fechar a marcação no meio-campo. O desempenho agradou a Roger Machado, que lhe dará sua primeira oportunidade como titular contra a Chapecoense.
— Ele tem esta característica de marcação forte que o Roger gosta. Além disso, tem boa saída de bola. Por ter se destacado na transição, foi puxado ao profissional — conta Luís Paulo Peixoto, o Bugre, treinador do sub-20 do Grêmio.
Ficha técnica
Nome: Jaílson Marques Siqueira
Nascimento: 7/9/1995 (20 anos)
Cidade: Caçapava do Sul-RS
Clubes: Guarany de Bagé, Grêmio e Chapecoense
VEJA TAMBÉM
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