Foto: Fernando Gomes
Pode-se dizer que um dos grandes dilemas do futebol, a exemplo da vida, é a incerteza. Seja na gestão financeira, nos resultados em campo, nos imprevistos possíveis, nada pode ser afirmado antecipadamente nesse meio esportivo. Quando se trata do futuro a ser escrito por cada atleta que chega a cada clube, o mistério do que pode acontecer é ainda maior.
No caso do Grêmio, as últimas temporadas foram cenário de diversos casos de atletas que chegaram como esperança e não deram certo. Há quem diga que Kléber Gladiador seja o grande representante dessa temática. Entretanto, outro nome de peso nesse quesito surgiu nos últimos tempos como figura emblemática das decepções tricolores: Braian Rodríguez.
No início de 2015, a torcida gremista viu chegar um novo atleta para vestir a camisa 9 da equipe. Não preciso nem explanar sobre qual tipo de expectativa se atribui a um jogador que surge para ocupar a parte mais adiantada do time. Ainda sob o comando de Felipão, Braian chegou com a missão de colaborar com o clube em mais uma temporada de busca por conquistas, marcando gols. Quem diria que gol seria o que o uruguaio menos faria em território gaúcho...
Se no início não depositava maiores desconfianças no atleta em questão, também não me deixei entusiasmar demais. Quando li que o novo atacante tinha em seu currículo menos de 50 gols marcados mesmo sendo um atacante, uma incômoda pulga resolveu se alojar atrás da orelha. Seria este mais um equívoco do já tão questionado departamento de futebol do Tricolor? Entretanto, justamente no meu aniversário do ano passado, Braian desencantou com a camisa do Grêmio. Já na segunda partida que atuou, o jogador marcou o gol da vitória sobre o Cruzeiro-RS pelo Gauchão.
Os meses foram passando e algumas coisas mudando no ambiente gremista. Mesmo com a troca de técnico, Braian continuava recebendo oportunidades mesmo sob o comando de Roger. Por vezes, o atleta era opção para o segundo tempo e tinha a chance de quem sabe decidir algum resultado. Mostrou-se decisivo na partida contra o Figueirense, já no dia 23 de maio. Mais de dois meses depois de marcar seu primeiro gol para os gaúchos, o atleta garantiu o 1 a 0 contra os catarinenses pelo Brasileirão. Quem poderia imaginar que esse segundo gol também seria o último convertido pelo uruguaio? Mesmo que inacreditável, de fato, foi.
Não sou de “largar de mão” tão facilmente de um jogador quando este veste a camisa do meu time, mas no caso de Braian admito que perdi minha paciência aos poucos. Foram inúmeras as vezes que vi o atleta desperdiçar gols, mas lembro do jogo fatídico contra a Ponte Preta, válido pela primeira rodada do segundo turno do Brasileirão do ano passado. O Grêmio ocupava a 3° posição do torneio e via nos jogos de volta a oportunidade de recuperar pontos perdidos nos encontros anteriores e melhorar gradativamente sua classificação.
Em Porto Alegre, havíamos sofrido um empate com sabor de derrota contra a Macaca. Em território adversário quase sofremos o gol por diversas vezes, mas seguramos as pontas. Até que no segundo tempo, Braian Rodríguez, o então Camisa 9 Tricolor, conseguiu perder um gol inacreditável. Infelicidades acontecem, mas como eu gostaria de estar em campo naquele dia para mostrar ao uruguaio que até eu conseguiria fazer aquele gol, ou então simplesmente para esbravejar o sentimento de uma torcedora indignada.
Ao perder minha paciência com Braian, pouco liguei para o fato de que a última vez que ele entrou em campo pelo Grêmio foi em outubro passado. Também não me afeta o fato de que na atual temporada ele tenha sido relacionado para apenas uma partida, no já longínquo mês de fevereiro. Na realidade, não tive nenhuma reação significativa quando li na última semana que o “atacante” estava liberado do elenco gremista, dias antes do seu vínculo com o clube de fato estar encerrado, em 30 de junho.
Passamos por mais essa. Este Braian Rodríguez não faz mais parte do cotidiano dos torcedores gremistas que acompanham as notícias constantes de seu time. Infelizmente, nosso clube ainda não dispõe de um dispositivo que permita saber quão bem ou mal um jogador se sairá em seu contrato. Porém, mesmo com essa incapacidade de saber o futuro, podemos dizer que fica o legado de talvez observar o histórico de gols marcados antes de contratar um atacante... Mas nada livra o Grêmio, nem os outros clubes em geral, de logo estarem diante da contratação do próximo Braian. Resta aguardar para descobrir quem exercerá esse papel.
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No caso do Grêmio, as últimas temporadas foram cenário de diversos casos de atletas que chegaram como esperança e não deram certo. Há quem diga que Kléber Gladiador seja o grande representante dessa temática. Entretanto, outro nome de peso nesse quesito surgiu nos últimos tempos como figura emblemática das decepções tricolores: Braian Rodríguez.
No início de 2015, a torcida gremista viu chegar um novo atleta para vestir a camisa 9 da equipe. Não preciso nem explanar sobre qual tipo de expectativa se atribui a um jogador que surge para ocupar a parte mais adiantada do time. Ainda sob o comando de Felipão, Braian chegou com a missão de colaborar com o clube em mais uma temporada de busca por conquistas, marcando gols. Quem diria que gol seria o que o uruguaio menos faria em território gaúcho...
Se no início não depositava maiores desconfianças no atleta em questão, também não me deixei entusiasmar demais. Quando li que o novo atacante tinha em seu currículo menos de 50 gols marcados mesmo sendo um atacante, uma incômoda pulga resolveu se alojar atrás da orelha. Seria este mais um equívoco do já tão questionado departamento de futebol do Tricolor? Entretanto, justamente no meu aniversário do ano passado, Braian desencantou com a camisa do Grêmio. Já na segunda partida que atuou, o jogador marcou o gol da vitória sobre o Cruzeiro-RS pelo Gauchão.
Os meses foram passando e algumas coisas mudando no ambiente gremista. Mesmo com a troca de técnico, Braian continuava recebendo oportunidades mesmo sob o comando de Roger. Por vezes, o atleta era opção para o segundo tempo e tinha a chance de quem sabe decidir algum resultado. Mostrou-se decisivo na partida contra o Figueirense, já no dia 23 de maio. Mais de dois meses depois de marcar seu primeiro gol para os gaúchos, o atleta garantiu o 1 a 0 contra os catarinenses pelo Brasileirão. Quem poderia imaginar que esse segundo gol também seria o último convertido pelo uruguaio? Mesmo que inacreditável, de fato, foi.
Não sou de “largar de mão” tão facilmente de um jogador quando este veste a camisa do meu time, mas no caso de Braian admito que perdi minha paciência aos poucos. Foram inúmeras as vezes que vi o atleta desperdiçar gols, mas lembro do jogo fatídico contra a Ponte Preta, válido pela primeira rodada do segundo turno do Brasileirão do ano passado. O Grêmio ocupava a 3° posição do torneio e via nos jogos de volta a oportunidade de recuperar pontos perdidos nos encontros anteriores e melhorar gradativamente sua classificação.
Em Porto Alegre, havíamos sofrido um empate com sabor de derrota contra a Macaca. Em território adversário quase sofremos o gol por diversas vezes, mas seguramos as pontas. Até que no segundo tempo, Braian Rodríguez, o então Camisa 9 Tricolor, conseguiu perder um gol inacreditável. Infelicidades acontecem, mas como eu gostaria de estar em campo naquele dia para mostrar ao uruguaio que até eu conseguiria fazer aquele gol, ou então simplesmente para esbravejar o sentimento de uma torcedora indignada.
Ao perder minha paciência com Braian, pouco liguei para o fato de que a última vez que ele entrou em campo pelo Grêmio foi em outubro passado. Também não me afeta o fato de que na atual temporada ele tenha sido relacionado para apenas uma partida, no já longínquo mês de fevereiro. Na realidade, não tive nenhuma reação significativa quando li na última semana que o “atacante” estava liberado do elenco gremista, dias antes do seu vínculo com o clube de fato estar encerrado, em 30 de junho.
Passamos por mais essa. Este Braian Rodríguez não faz mais parte do cotidiano dos torcedores gremistas que acompanham as notícias constantes de seu time. Infelizmente, nosso clube ainda não dispõe de um dispositivo que permita saber quão bem ou mal um jogador se sairá em seu contrato. Porém, mesmo com essa incapacidade de saber o futuro, podemos dizer que fica o legado de talvez observar o histórico de gols marcados antes de contratar um atacante... Mas nada livra o Grêmio, nem os outros clubes em geral, de logo estarem diante da contratação do próximo Braian. Resta aguardar para descobrir quem exercerá esse papel.
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Comentários
Comentários (2)
bobo conseguir ser pior q esse ai..
grêmio nao conseguir um centrovante bom..
Volta logo BARCOS OU VARGAS, JONAS ....
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