Futuro incerto, colegas dos "games" e boa fase: vida de Alex Telles na Europa

Aos 23 anos, Alex Telles está mais do que acostumado à vida em solo europeu. Não à toa. O lateral-esquerdo deixou o Grêmio no início de 2014 e rumou ao Galatasaray, para dar de cara com a estrela Didier Drogba no vestiário do clube turco. Uma presença que causou espanto ao gaúcho de Caxias do Sul, que um ano antes recém firmava os primeiros passos para se destacar no Grêmio. De lá para cá, conquistou a torcida na Turquia e despertou as atenções até do Inter de Milão, que defendeu na última temporada, numa passagem considerada frutífera por ele próprio.

O lateral iniciou o Italiano em alta, como titular de Roberto Macini, mas decaiu na reta final do campeonato, após perder espaço para o japonês Nagatomo. Nada que o faça minimizar o ano positivo no Inter. Após o contrato de empréstimo com o clube findar, o ex-gremista aguarda a definição de seu futuro, com ambições de sobra: quer se destacar na Liga dos Campeões para chamar a atenção de Dunga.

– É uma coisa estranha, jogar com caras que eu só conhecia no videogame, como o Sneijder. Quando cheguei lá, dei de cara com o Drogba. Imagina, ele deu uma Champions para o Chelsea, fez o gol e depois acertou o pênalti. No início, conversávamos mais por gestos. Depois, por inglês, estou aprendendo e ele já fala bem. Mas ele é bem acessível... Estou aguardando o que vai acontecer. Não quero pensar nisso. Quero descansar, aproveitar a família, para depois retomar forte. Agora, tenho objetivos na Champions e com a Seleção – afirma o lateral-esquerdo.

Enquanto aguarda a definição de seu futuro, o lateral-esquerdo desfruta seus raros dias de férias bem próximo da família, em Caxias do Sul, na serra gaúcha. No período livre de compromissos, Alex Telles rumou a Porto Alegre para uma visita aos estúdios da RBS TV, nesta terça-feira. Em entrevista ao GloboEsporte.com, o jogador de 23 anos falou sobre os quase três vividos na Europa e suas ambições para o futuro. Também tratou de ressaltar a paixão pelo Grêmio, clube do coração, a que não descarta voltar. Claro, após cumprir objetivos mais urgentes no Velho Continente.

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