"Paridade de forças"

Passadas duas rodadas do Brasileirão, percebe-se um forte equilíbrio entre os clubes.

O Grêmio, que havia obtido um bom empate contra o Corinthians, fez o dever de casa e venceu o Flamengo, mantendo-se na linha dos mais bem pontuados.

Como já se sabia, a tabela era ingrata para o Tricolor, na medida em que, na quinta-feira próxima, em Belo Horizonte, enfrenta o Atlético-MG, equipe considerada uma das mais fortes da competição.

No entanto, esse duelo nos faz lembrar a belíssima atuação do time gremista no ano passado, contra esse mesmo Atlético, também em Belo Horizonte, quando o Grêmio venceu 2 a 0, uma partida irreparável.

Depois do desencanto com a Libertadores e com o Gauchão, as duas primeiras rodadas do Brasileiro trouxeram um alento ao torcedor gremista, a começar com a mudança da direção de futebol, que traz sangue novo e ideias novas.

Quando falo em alento, não me refiro especificamente às atuações, que não foram daquelas invejáveis, pois oscilaram muito entre bons e maus momentos.

Promissor

O que me parece promissor é o fato de que, no último jogo contra o Flamengo, pudemos perceber o dedo do técnico Roger, especialmente no intervalo.

Ele mudou a escalação e a postura tática.

No segundo tempo, o Grêmio foi outro time. Atacou mais, jogou com mais verticalidade e profundidade, além de movimentação veloz entre os atacantes, mexida que resultou na vitória.

Roger parece que redescobriu uma forma de jogar.

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