Estancando a Sangria em Itaquera

O Grêmio não conseguiu repetir suas melhores performances do Brasileirão do ano passado ao estrear no deste ano fora de casa contra o Corinthians.

Roger Machado teve que ceder ao pragmatismo, dado o momento turbulento, e fez entrar Edinho no lugar de um avante nos últimos dez minutos. Passou a levar pressão como não havia acontecido antes e quase foi castigado por ter sido pouco Roger.

Antes, trocou golpes com o Corinthians, teve a bola do jogo nos pés de Bobô, que chutou pressionado e quase marcou o gol da vitória.

Luan e Giuliano não jogaram bem nos corredores, mas Bolaños respondeu na função que mais gosta de exercer.

Atuou atrás do centroavante, deu assistência, se movimentou com naturalidade.

Para Luan retomar seu padrão, será preciso trocar mais com Bolaños, jogar por dentro e não só isolado no corredor que lhe impõe tanta limitação.

O mais importante era evitar derrota no início de uma sequência dificílima que ainda inclui Flamengo, Atlético MG, Coritiba e Palmeiras.

O Corinthians foi eliminado recentemente de duas competições importantes dentro da sua casa, mas sem derrota.

Então, é difícil vencê-lo em Itaquera.

O Grêmio vinha de eliminações idênticas às do Corinthians, não estava em condições de bancar pretensões de vitória marcando alto como fez no ano passado.

Logo, com o comando novo do futebol pressionando por resultados imediatos, empatar era uma ambição bem razoável.

O Grêmio sangrava e estava imerso em crise. Este quadro de UTI foi estancado.

Ainda há necessidade de reforçar o time, não tenho Bobô como titular absoluto na frente, tampouco Marcelo Oliveira.

Edílson chega e será titular da lateral-direita. O Grêmio, ontem, só evitou o pior.

Agora, é preciso andar para a frente.


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