Grêmio demitiu executivo, mas vai manter o treinador para o início do Brasileiro
A palavra do momento no Grêmio é reformulação. Fora da Copa Libertadores e a oito dias da estreia no Campeonato Brasileiro, o clube já iniciou mudanças no departamento de futebol. Vai mexer na comissão técnica e grupo de jogadores.
Roger Machado não corre risco de demissão mais do que isso: deverá ter papel estratégico na busca por reforços.
Após desligar Rui Costa, diretor executivo de futebol, o Grêmio iniciou um processo interno para remontagem do organograma do departamento de futebol. Antes de contratar um novo executivo, o clube quer decidir o nome do vice-presidente responsável pela pasta.
Também existe a discussão sobre a inclusão de dois diretores políticos ao lado do vice. O trio, neste cenário, atuaria ao lado do executivo. O cargo de dirigente profissional deve ficar com Júnior Chávare, coordenador das categorias de base.
O conhecimento interno do clube, experiência com jovens da base que agora estão no time principal e boa abertura no mercado pesam a favor de Chávare.
Na comissão técnica, as mudanças estarão ligadas à área da saúde. Os quatro casos de caxumba – Ramiro, Luan, Henrique Almeida e Geromel, farão o departamento médico ser alterado. Ainda não há definição do número de integrantes que serão desligados.
No grupo de jogadores a reforma será grande. Mas não imediata. Por conta das definições na gestão, a busca por reforços e encaminhamento de saídas virá depois. De cara, o Grêmio procura lateral direito, zagueiro, lateral esquerdo e meia.
O grupo de jogadores recebeu folga até domingo. Se reapresenta na segunda-feira e inicia preparação para estreia no Brasileirão, contra o Corinthians, em São Paulo. Durante a próxima semana, as definições do estafe estarão completas. E aí, a reformulação chegará ao campo.
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