Foto: Lucas Uebel / Divulgação, Grêmio / Divulgação, Grêmio
Tenho ótimo relacionamento com Rui Costa. Isso decerto me torna suspeito para elogiar seu trabalho, mas também fornece acesso a algumas informações às vezes ignoradas pelo torcedor.
No começo do ano, Rui acertou a volta de Alán Ruiz, que está em grande fase e será vendido para a Europa. A direção do Grêmio não concordou com o negócio devido ao preço: 1 milhão de dólares.
Rui também tentou o lateral-direito argentino Buffarini, o volante Noboa, da seleção do Equador, e o lateral-esquerdo Emanuel Mas e o zagueiro Donatti, ambos da Argentina. Todos foram considerados muito caros. Custavam entre 800 mil e 2 milhões de dólares.
Não sei se esses jogadores dariam certo no Grêmio, mas a função de um executivo do futebol é exatamente essa: procurar no mercado jogadores que possam suprir as faltas do time.
Quando não existem recursos, como no caso do Grêmio, o executivo tenta a solução barata: Geromel, Ramiro, Wendell, Alex Telles, Luan, Walace, Pedro Rocha, Everton, Bobô, Dudu... Todos esses jogadores foram "descobertos" por Rui Costa e trazidos para o Grêmio. Hoje, os que ainda estão na Arena devem valer bem alguns milhões de dólares. Com a desclassificação na Libertadores, Rui Costa foi demitido. Natural que acontecesse. É do futebol. Mas há um detalhe que pode estar sendo desprezado: Rui Costa era um executivo. O executivo executa. Ele não define políticas, ele não libera gastos, ele não mexe no orçamento; ele cumpre ordens.
O Grêmio deixou de ganhar o Gauchão mais fácil em 10 anos porque só tem um zagueiro de bom nível, Geromel. Não conseguiu fazer um enfrentamento digno contra o Rosario porque tem de improvisar nas laterais e porque seu meia-armador é um jogador antigo, do tipo que nos anos 1970 já era contestado, vide a polêmica braulistas versus antibraulistas no Inter de... 1969!
Fora do campo, mas na área técnica, Roger, que é um treinador promissor, não soube arrumar a defesa, justo ele, que foi um mestre na marcação, quando jogador. E, no vestiário, o Grêmio não tem um dirigente como foi Cacalo, um conhecedor dos jogadores, um líder, um motivador, um que bata no peito e fale duro, quando for preciso.O Grêmio tem um esqueleto de time. Tem Geromel, tem Walace, tem Giuliano, tem Luan, tem Miller. A partir desses é possível formar uma equipe competitiva. É preciso acrescentar, não tirar. A saída de Rui Costa não vai ajudar em absolutamente nada.
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Não sei se esses jogadores dariam certo no Grêmio, mas a função de um executivo do futebol é exatamente essa: procurar no mercado jogadores que possam suprir as faltas do time.
Quando não existem recursos, como no caso do Grêmio, o executivo tenta a solução barata: Geromel, Ramiro, Wendell, Alex Telles, Luan, Walace, Pedro Rocha, Everton, Bobô, Dudu... Todos esses jogadores foram "descobertos" por Rui Costa e trazidos para o Grêmio. Hoje, os que ainda estão na Arena devem valer bem alguns milhões de dólares. Com a desclassificação na Libertadores, Rui Costa foi demitido. Natural que acontecesse. É do futebol. Mas há um detalhe que pode estar sendo desprezado: Rui Costa era um executivo. O executivo executa. Ele não define políticas, ele não libera gastos, ele não mexe no orçamento; ele cumpre ordens.
O Grêmio deixou de ganhar o Gauchão mais fácil em 10 anos porque só tem um zagueiro de bom nível, Geromel. Não conseguiu fazer um enfrentamento digno contra o Rosario porque tem de improvisar nas laterais e porque seu meia-armador é um jogador antigo, do tipo que nos anos 1970 já era contestado, vide a polêmica braulistas versus antibraulistas no Inter de... 1969!
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