Foto: Felix Zucco / Agencia RBS
Rui Costa se despede. Dirigente remunerado, era um jabuti colocado no poste pelo padrinho Fábio Koff. Em três anos e meio de trabalho, fez muitas contratações, investimento alto e não ganhou títulos. Vai tarde. De mãos dadas com César Pacheco, vai sem deixar saudades.
Se o Grêmio pagava o soldo do executivo, a cobrança deveria ser maior, afinal, os parcos recursos do clube eram investidos na função. A manutenção de Rui Costa por três anos e meio como executivo remunerado foi um acinte à eficiência, cicatriz de uma gestão que prega o equilíbrio financeiro. Qualquer dirigente, sem salários, seria desligado ao chegar na metade da quarta temporada sem um mísero título regional.
Confesso que nunca entendi a convicção no trabalho de Rui Costa, herança de Koff que Romildo Bolzan Jr demorou para mexer. Na política, a expressão ¿jabuti em cima do poste¿ é antiga. Vale a seguinte lógica: se jabuti não sobe em poste, é porque alguém o colocou lá com determinado objetivo. Esse alguém foi Koff. E Romildo manteve o CC azul na função, com salário de executivo de multinacional, porém sem entregar resultados.
Com experiência limitada de vestiário, mas vivência interna no clube, o advogado Rui Costa recebeu um polpudo cargo de confiança. Como assessor de futebol, trazia no currículo a excelente arrancada tricolor de 2010, com Renato, quando fomos da zona de rebaixamento ao G-4. Não se pode dizer que Koff e Bolzan buscaram um dirigente experiente e vencedor. Investiram em um correligionário do mesmo grupo político.
Convidado por Koff para o cargo no final de 2012, Rui Costa não conseguiu formar elencos equilibrados, com ou sem dinheiro. Quando a defesa era forte, o ataque era de asma. Quando o ataque encorpou, como em 2016, a defesa virou uma peneira. Um dirigente que busca Fred, Kadu e Wallace Oliveira para defesa em uma Libertadores deve ter sérios problemas de avaliação.
Rui Costa também acertou, como nos casos de Wendell e Geromel, seu grande trunfo. Trouxe Rhodolfo, então escanteado no São Paulo. Ainda viabilizou contratações difíceis, vide Vargas e Bolaños. Contudo, contratou Cris, André Santos, Welliton, Fred, Kadu, William José e outros.
Caso o Grêmio decida manter o cargo remunerado, espero que mire na competência e na experiência, sem camaradagens políticas. Pagar salários para outro aliado será insistir no erro.
É importante frisar que apenas sacar Rui Costa e Pacheco será insuficiente. Atletas afinaram em 2016, Roger Machado fez um semestre decepcionante, com falhas de seu trabalho de campo. Creio que Roger deva permanecer, mas sem paparicações e com as merecidas cobranças no lombo. O Grêmio também precisa mudar sua forma de jogar e, principalmente, sua postura conformista.
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Confesso que nunca entendi a convicção no trabalho de Rui Costa, herança de Koff que Romildo Bolzan Jr demorou para mexer. Na política, a expressão ¿jabuti em cima do poste¿ é antiga. Vale a seguinte lógica: se jabuti não sobe em poste, é porque alguém o colocou lá com determinado objetivo. Esse alguém foi Koff. E Romildo manteve o CC azul na função, com salário de executivo de multinacional, porém sem entregar resultados.
Com experiência limitada de vestiário, mas vivência interna no clube, o advogado Rui Costa recebeu um polpudo cargo de confiança. Como assessor de futebol, trazia no currículo a excelente arrancada tricolor de 2010, com Renato, quando fomos da zona de rebaixamento ao G-4. Não se pode dizer que Koff e Bolzan buscaram um dirigente experiente e vencedor. Investiram em um correligionário do mesmo grupo político.
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