Menino cai no fosso no jogo do Grêmio com Rosario Central (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com
A expectativa era alta. O tempo de treinamento e a confiança no elenco montado justificavam um discurso otimista nos bastidores, mesmo com o resultado negativo em Porto Alegre.
Mas o que se viu em campo foi um Grêmio totalmente dominado pelo Rosario Central, na noite desta quinta-feira, no Gigante de Arroyito. Que por sinal pulsou, empurrou os donos da casa e intimidou o rival.
Os jogadores demonstraram nervosismo em campo com discussões em meio à festa canalla.
Festa que teve uma situação temerosa no início do jogo: um menino caiu no fosso do estádio. A criança estava embebida no apoio ao Central logo no início da partida.
Em pé em cima do muro, que não tinha nenhuma proteção, animada, sacudia uma toalha e cantava. Poucos segundos depois, estava uns 10 metros abaixo, coberta por uma água suja até a linha da cintura.
Imediatamente, a segurança orientou o menino até o local onde os policias poderiam fazer o resgate. Em cinco minutos, o jovem estava nos braços da polícia.
Na sequência, foi levado ao hospital, por conta da queda, e uma alteração que foi diagnosticada. No estádio, se falou que a criança tinha 12 ou 13 anos e não estava "normal".
Mas nem este incidente fez a torcida argentina parar de cantar.
Todos os setores do Gigante de Arroyito fizeram uma grande festa durante quase toda a partida.
Até porque, em campo, tudo era favorável aos donos da casa.
Logo aos quatro minutos saiu o primeiro gol de Marcon Ruben, que deixou o Grêmio totalmente atordoado em campo.
Nada do que foi treinado por Roger no dia anterior, naquele mesmo gramado, foi colocado em prática, por exemplo. Não só por conta do Grêmio, claro, havia um adversário pela frente.
O que enervou os ânimos. No segundo tempo, principalmente, quando o 3 a 0 já estava construído e consolidado, os jogadores gremistas perderam a cabeça.
Bobô deu entrada por cima e deixou Pinola estirado, urrando de dor.
O argentino retornou e revidou em um lance dentro da área. Passaram o restante da partida se prometendo e discutindo.
No lance mais perigoso do Grêmio no jogo, o capitão Maicon foi cobrado fortemente por Luan. Para ver como as coisas não estavam boas.
O atacante queria o cruzamento do volante, que conseguiu entrar na área após tabela com Bobô e finalizou para defesa de Sosa.
A resposta veio com xingamentos e gestos. Coisas do jogo do campo.

Grupo do Grêmio atônito após eliminação (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
O que mais chamou a atenção, porém, foi realmente a maneira como os argentinos transformaram o Gigante de Arroyito em um caldeirão.
Há bandeiras por todos os lados. Não penduradas, mas na arquibancada, nas mãos da torcida.
Algo perdido há muito no Brasil. Na entrada da equipe em campo, o som subiu, os papéis caíram da arquibancada e coloriram o céu. E estouraram fogos, muitos fogos de artifício.
No meio dos torcedores, alguns sinalizadores perdidos, algo que a diretoria pediu que fosse evitado.
Nos final da partida, a ovação. Depois de uma sequência de gritos de "olé" que embalaram longas trocas de passe do time do Central, Marco Ruben e Eduardo Coudet levaram o estádio à loucura.
Na saída para o vestiário, principalmente o treinador, com sua vibração, levantaram a torcida como se fora um gol e deram o minuto mais eufórico a uma noite de felicidade dos canallas.
Antes de sair para o vestiário, ainda houve tempo para que o zagueiro Pedro Geromel pudesse trocar gentilezas e um abraço com Pinola, lateral-esquerdo do time argentino.
Ambos foram contemporâneos na Alemanha e se conheciam da Europa.

(Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
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Mas o que se viu em campo foi um Grêmio totalmente dominado pelo Rosario Central, na noite desta quinta-feira, no Gigante de Arroyito. Que por sinal pulsou, empurrou os donos da casa e intimidou o rival.
Os jogadores demonstraram nervosismo em campo com discussões em meio à festa canalla.
Festa que teve uma situação temerosa no início do jogo: um menino caiu no fosso do estádio. A criança estava embebida no apoio ao Central logo no início da partida.
Em pé em cima do muro, que não tinha nenhuma proteção, animada, sacudia uma toalha e cantava. Poucos segundos depois, estava uns 10 metros abaixo, coberta por uma água suja até a linha da cintura.
Imediatamente, a segurança orientou o menino até o local onde os policias poderiam fazer o resgate. Em cinco minutos, o jovem estava nos braços da polícia.
Na sequência, foi levado ao hospital, por conta da queda, e uma alteração que foi diagnosticada. No estádio, se falou que a criança tinha 12 ou 13 anos e não estava "normal".
Mas nem este incidente fez a torcida argentina parar de cantar.
Todos os setores do Gigante de Arroyito fizeram uma grande festa durante quase toda a partida.
Até porque, em campo, tudo era favorável aos donos da casa.
Logo aos quatro minutos saiu o primeiro gol de Marcon Ruben, que deixou o Grêmio totalmente atordoado em campo.
Nada do que foi treinado por Roger no dia anterior, naquele mesmo gramado, foi colocado em prática, por exemplo. Não só por conta do Grêmio, claro, havia um adversário pela frente.
O que enervou os ânimos. No segundo tempo, principalmente, quando o 3 a 0 já estava construído e consolidado, os jogadores gremistas perderam a cabeça.
Bobô deu entrada por cima e deixou Pinola estirado, urrando de dor.
O argentino retornou e revidou em um lance dentro da área. Passaram o restante da partida se prometendo e discutindo.
No lance mais perigoso do Grêmio no jogo, o capitão Maicon foi cobrado fortemente por Luan. Para ver como as coisas não estavam boas.
O atacante queria o cruzamento do volante, que conseguiu entrar na área após tabela com Bobô e finalizou para defesa de Sosa.
A resposta veio com xingamentos e gestos. Coisas do jogo do campo.

Grupo do Grêmio atônito após eliminação (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
O que mais chamou a atenção, porém, foi realmente a maneira como os argentinos transformaram o Gigante de Arroyito em um caldeirão.
Há bandeiras por todos os lados. Não penduradas, mas na arquibancada, nas mãos da torcida.
Algo perdido há muito no Brasil. Na entrada da equipe em campo, o som subiu, os papéis caíram da arquibancada e coloriram o céu. E estouraram fogos, muitos fogos de artifício.
No meio dos torcedores, alguns sinalizadores perdidos, algo que a diretoria pediu que fosse evitado.
Nos final da partida, a ovação. Depois de uma sequência de gritos de "olé" que embalaram longas trocas de passe do time do Central, Marco Ruben e Eduardo Coudet levaram o estádio à loucura.
Na saída para o vestiário, principalmente o treinador, com sua vibração, levantaram a torcida como se fora um gol e deram o minuto mais eufórico a uma noite de felicidade dos canallas.
Antes de sair para o vestiário, ainda houve tempo para que o zagueiro Pedro Geromel pudesse trocar gentilezas e um abraço com Pinola, lateral-esquerdo do time argentino.
Ambos foram contemporâneos na Alemanha e se conheciam da Europa.

(Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
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