Roger tem espinha dorsal que precisa funcionar em Rosário (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
Ninguém precisa explicar para o torcedor do Grêmio o peso da partida de logo mais. Nem para os jogadores. O confronto com o Rosario Central mais de uma vez foi elevado ao jogo mais importante do ano. A partir das 19h15, no Gigante de Arroyito, o Tricolor joga o semestre em 90 minutos. E vai precisar de sua "espinha dorsal" se quiser reverter o 1 a 0 e ser o terceiro brasileiro nas quartas de final da Libertadores.
Roger Machado poderá ter sua equipe "ideal" em campo. Não há mais baixas entre os jogadores considerados principais. Pedro Geromel retorna após caxumba e reforça a defesa. A outra troca que pode ocorrer, apesar de improvável, é a entrada de Marcelo Hermes na lateral esquerda, por conta da má fase técnica de Marcelo Oliveira.
– Mesma equipe, que nos dá a condição com o retorno (do Geromel), de ter todo mundo à minha disposição, e escolher aqueles que eu entenda que são os melhores para representar o Grêmio – comentou Roger.
A promessa é de estádio com público próximo das 40 mil pessoas. A desvantagem está posta no placar pela derrota em casa. Aquele tipo de jogo "para gente grande". A esperança gremista recai sobre cinco jogadores que representam experiência e qualidade na equipe. Referências técnicas que podem liderar o Tricolor rumo às quartas.
Segurança no gol, marcação e gols
A primeira delas veste o número 1. Na última vez que o Grêmio esteve na Argentina, Marcelo Grohe defendeu até uma mosca que tentava ultrapassar sua linha. Uma hipérbole para explicar que o goleiro gremista foi fundamental e se desdobrou para impedir que o San Lorenzo vencesse no Nuevo Gasometro, pela fase de grupos. O resultado foi que Lincoln, nos últimos segundos, conseguiu o empate salvador. Nesta noite, nada melhor que um goleiro confiável para segurar a pressão.
Um pouco mais à frente, a tão comemorada volta de Pedro Geromel serve para dar estabilidade a um setor que passou por maus bocados recentemente. Críticas a Bressan, que admitiu falha no gol de Marco Ruben em Porto Alegre, desconfiança sobre Fred e até mesmo a possível saída de Marcelo Oliveira da equipe titular remetem aos problemas defensivos gremistas em 2016. Mas ouvir o nome de Geromel é como canção de ninar aos gremistas. Dá uma tranquilidade que será importante em Rosário.
Poder de finalização
No setor vital, o meio-campo, um jogador vem fazendo exuberante temporada. Walace praticamente zerou os cartões amarelos, problemas de 2015, e passou a marcar gols, o que se cobrava no ano passado. São quatro já nesta temporada. E um chute de fora da área pode ajudar o clube gaúcho a passar para a próxima fase da Libertadores, como ajudou na vitória por 3 a 2 sobre a LDU, em Quito.
Centralizador da equipe, Douglas é o cara para chamar a bola na Argentina. Jogar na entrelinha, algo sempre pedido por Roger, e ser, veja só, um dos atacantes mais avançados do Grêmio. Teve aproveitamento muito bom no trabalho de quarta-feira, quando Roger orientou lançamentos longos dos zagueiros e volantes às costas da defesa rival. O camisa 10 arrematou com perigo na maior parte das vezes. Não será tanto a partida de prender a bola na intermediária e pifar os companheiros, pelo treinado e projetado pelo comandante, mas de se transformar em definidor.
Ao lado de Douglas estará Miller Bolaños. É a partida perfeita para o equatoriano brilhar com uma atuação de luxo. É a grande contratação da temporada, ao custo de R$ 20 milhões ao clube. Foi buscado a dedo para ser o diferencial tricolor na Libertadores e tem o carimbo de "definidor de jogadas". Vai para sua primeira partida fora de casa na Libertadores. Mostrou, no treinamento, uma batida na bola diferenciada, já vista em jogos anteriores, e sobre ele há grande expectativa.
Opções no banco
Roger também tem opções que podem ajudar durante a partida. Bobô, centroavante definidor e eficiente, é opção para jogada aérea ou diagonais curtas dentro da área. Lincoln e sua estrela, do alto dos 17 anos, também para dar mais fôlego ao meio-campo quando Douglas cansar.
Pelos lados, há a velocidade de Pedro Rocha ou Everton – um deles deve sobrar da lista de suplentes. A julgar pela atividade de quarta e os elogios feitos, Pedro Rocha será opção. E aparece como esperança para os minutos finais.
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Roger Machado poderá ter sua equipe "ideal" em campo. Não há mais baixas entre os jogadores considerados principais. Pedro Geromel retorna após caxumba e reforça a defesa. A outra troca que pode ocorrer, apesar de improvável, é a entrada de Marcelo Hermes na lateral esquerda, por conta da má fase técnica de Marcelo Oliveira.
– Mesma equipe, que nos dá a condição com o retorno (do Geromel), de ter todo mundo à minha disposição, e escolher aqueles que eu entenda que são os melhores para representar o Grêmio – comentou Roger.
A promessa é de estádio com público próximo das 40 mil pessoas. A desvantagem está posta no placar pela derrota em casa. Aquele tipo de jogo "para gente grande". A esperança gremista recai sobre cinco jogadores que representam experiência e qualidade na equipe. Referências técnicas que podem liderar o Tricolor rumo às quartas.
Segurança no gol, marcação e gols
A primeira delas veste o número 1. Na última vez que o Grêmio esteve na Argentina, Marcelo Grohe defendeu até uma mosca que tentava ultrapassar sua linha. Uma hipérbole para explicar que o goleiro gremista foi fundamental e se desdobrou para impedir que o San Lorenzo vencesse no Nuevo Gasometro, pela fase de grupos. O resultado foi que Lincoln, nos últimos segundos, conseguiu o empate salvador. Nesta noite, nada melhor que um goleiro confiável para segurar a pressão.
Um pouco mais à frente, a tão comemorada volta de Pedro Geromel serve para dar estabilidade a um setor que passou por maus bocados recentemente. Críticas a Bressan, que admitiu falha no gol de Marco Ruben em Porto Alegre, desconfiança sobre Fred e até mesmo a possível saída de Marcelo Oliveira da equipe titular remetem aos problemas defensivos gremistas em 2016. Mas ouvir o nome de Geromel é como canção de ninar aos gremistas. Dá uma tranquilidade que será importante em Rosário.
Poder de finalização
No setor vital, o meio-campo, um jogador vem fazendo exuberante temporada. Walace praticamente zerou os cartões amarelos, problemas de 2015, e passou a marcar gols, o que se cobrava no ano passado. São quatro já nesta temporada. E um chute de fora da área pode ajudar o clube gaúcho a passar para a próxima fase da Libertadores, como ajudou na vitória por 3 a 2 sobre a LDU, em Quito.
Centralizador da equipe, Douglas é o cara para chamar a bola na Argentina. Jogar na entrelinha, algo sempre pedido por Roger, e ser, veja só, um dos atacantes mais avançados do Grêmio. Teve aproveitamento muito bom no trabalho de quarta-feira, quando Roger orientou lançamentos longos dos zagueiros e volantes às costas da defesa rival. O camisa 10 arrematou com perigo na maior parte das vezes. Não será tanto a partida de prender a bola na intermediária e pifar os companheiros, pelo treinado e projetado pelo comandante, mas de se transformar em definidor.
Ao lado de Douglas estará Miller Bolaños. É a partida perfeita para o equatoriano brilhar com uma atuação de luxo. É a grande contratação da temporada, ao custo de R$ 20 milhões ao clube. Foi buscado a dedo para ser o diferencial tricolor na Libertadores e tem o carimbo de "definidor de jogadas". Vai para sua primeira partida fora de casa na Libertadores. Mostrou, no treinamento, uma batida na bola diferenciada, já vista em jogos anteriores, e sobre ele há grande expectativa.
Opções no banco
Roger também tem opções que podem ajudar durante a partida. Bobô, centroavante definidor e eficiente, é opção para jogada aérea ou diagonais curtas dentro da área. Lincoln e sua estrela, do alto dos 17 anos, também para dar mais fôlego ao meio-campo quando Douglas cansar.
Pelos lados, há a velocidade de Pedro Rocha ou Everton – um deles deve sobrar da lista de suplentes. A julgar pela atividade de quarta e os elogios feitos, Pedro Rocha será opção. E aparece como esperança para os minutos finais.
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