Negro é o guardião do Estádio do Rosario Central (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
O palco da decisão do Grêmio contra o Rosario Central, nesta quinta-feira, a partir das 19h15, promete ser um ambiente hostil ao clube brasileiro. Mas a verdade é que, diante do seu torcedor no Gigante do Arroyito, a equipe de Eduardo Coudet não vence há mais de um mês. Na Libertadores, o jejum aumenta e pode chegar a dois meses se o Tricolor atingir seu objetivo na Argentina. Se os "Canallas" não conseguem marcar seu território em 2016, há um símbolo do estádio de Copa do Mundo que não o deixa de fazer: Negro, um dos cachorros que guarda o cimento cinza do palco da "final" para os gaúchos.
A Libertadores é marcada por ter seus mascotes caninos. O último foi o "perro" que invadiu o jogo entre Deportivo Táchira e Pumas-MEX, na Venezuela, e ganhou os holofotes. Negro tem outro perfil. Vive mais o dia a dia do clube que certamente ama. Quando o GloboEsporte.com e a RBS TV estiveram no local, o cachorro seguiu todos os passos da visita.
Diferente de Negro, o Grêmio não irá conhecer tão bem o Gigante de Arroyito. O reconhecimento do campo está marcado para a manhã desta quarta-feira, no último treino gremista antes do confronto decisivo. Estará vazio - exceção talvez feita a Negro -, mas os jogadores sabem o que virá pela frente na quinta.
– É um jogo que todo mundo gosta de jogar, estádio cheio, Libertadores. Tivemos estádio cheio contra o San Lorenzo, fica mais bonito. A gente sabe que a torcida é contra, mas não entra dentro do campo. Temos que fazer o trabalho para voltar com a classificação – diz o zagueiro Fred.
No Gigante de Arroyito
02/05 - R. Central 0 x 1 Gimnasia
10/04 - R. Central 2 x 3 Vélez
06/04 - R. Central 3 x 3 Palmeiras
21/03 - R. Central 1 x 0 Sarmiento
9/03 - R. Central 4 x 1 River-URU
Decepção e otimismo se misturam
O Rosario Central se notabilizou por uma arrancada muito boa no Campeonato Argentino. Liderou com folga nas primeiras rodadas. Por isso, hoje, há uma decepção grande na cidade pela forma como o time foi alijado da briga pelo título. A queda de rendimento se explica com números. Desde a oitava rodada até a 13ª, quando perdeu para o Gimnasia Y La Plata dentro do Gigante de Arroyito, na última segunda-feira, foi a equipe que menos pontos somou – soma dois empates e três derrotas, sendo duas delas em casa.
No ano, o time argentino coleciona empates. É verdade que não perdeu na fase de grupos da Libertadores. Mas esteve longe de amedrontar os rivais. Ganhou apenas do River Plate uruguaio e empatou com Nacional e Palmeiras. Fora de casa, por exemplo, fez das duas equipes suas vítimas.
A torcida está otimista, sobretudo pela primeira partida, que foi uma exceção, a equipe não vinha jogando daquela maneira nas últimas partidas. (O Rosario) sempre foi muito forte dentro de casa, tem um público que vai lotar o estádio. São 41 mil pessoas e habitualmente está cheio. Havia muita ilusão por jogar nas duas frentes e há muita decepção por ficar fora da briga pelo campeonato argentino, mas com esperança pela Libertadores – analisa Federico Ludme, jornalista da Rádio La Plata, de Rosário, lembrando o início bom de ano e depois a queda durante a temporada.
Vitória da Seleção sobre Maradona
A casa do Rosario Central é um dos estádios mais antigos da Argentina. Inaugurado na década de 20, quando o clube passou a jogar no local, foi reformado pela última vez para aumentar a capacidade e ser sede da Copa do Mundo de 1978. Esse Mundial acabou justamente conquistado pela Argentina, inclusive com clássico contra o Brasil disputado no local - empate em 0 a 0, na penúltima rodada do grupo 2, antes do famigerado 6 a 0 sobre o Peru que, por consequência, alijou os canarinhos do Mundial.
E não foi o último, claro. Em 2009, durante as Eliminatórias, Maradona pediu para a Associação de Futebol Argentino (AFA) regularizar o Gigante de Arroyito para sediar partidas da seleção, por conta de um problema no campo do Monumental, em Buenos Aires. Queria "empurrar o Brasil em uma das metas" em um estádio mais acanhado, com público perto do campo. Mas a equipe de Dunga venceu por 3 a 1, gols de Luisão e Luís Fabiano, duas vezes. Dátolo, do Atlético-MG, descontou.
O resultado por 3 a 1, por sinal, deixaria o Grêmio bastante feliz no gramado do Arroyito, localizado à beira do Rio Paraná. Qualquer vitória deixa o Grêmio vivo na Libertadores – o 1 a 0 leva a decisão da vaga para os pênaltis. E tem bons motivos para também ser otimista: a considerar as estatísticas da temporada, dentro de casa o Central é tão dócil quanto Negro.
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A Libertadores é marcada por ter seus mascotes caninos. O último foi o "perro" que invadiu o jogo entre Deportivo Táchira e Pumas-MEX, na Venezuela, e ganhou os holofotes. Negro tem outro perfil. Vive mais o dia a dia do clube que certamente ama. Quando o GloboEsporte.com e a RBS TV estiveram no local, o cachorro seguiu todos os passos da visita.
Diferente de Negro, o Grêmio não irá conhecer tão bem o Gigante de Arroyito. O reconhecimento do campo está marcado para a manhã desta quarta-feira, no último treino gremista antes do confronto decisivo. Estará vazio - exceção talvez feita a Negro -, mas os jogadores sabem o que virá pela frente na quinta.
– É um jogo que todo mundo gosta de jogar, estádio cheio, Libertadores. Tivemos estádio cheio contra o San Lorenzo, fica mais bonito. A gente sabe que a torcida é contra, mas não entra dentro do campo. Temos que fazer o trabalho para voltar com a classificação – diz o zagueiro Fred.
No Gigante de Arroyito
02/05 - R. Central 0 x 1 Gimnasia
10/04 - R. Central 2 x 3 Vélez
06/04 - R. Central 3 x 3 Palmeiras
21/03 - R. Central 1 x 0 Sarmiento
9/03 - R. Central 4 x 1 River-URU
Decepção e otimismo se misturam
O Rosario Central se notabilizou por uma arrancada muito boa no Campeonato Argentino. Liderou com folga nas primeiras rodadas. Por isso, hoje, há uma decepção grande na cidade pela forma como o time foi alijado da briga pelo título. A queda de rendimento se explica com números. Desde a oitava rodada até a 13ª, quando perdeu para o Gimnasia Y La Plata dentro do Gigante de Arroyito, na última segunda-feira, foi a equipe que menos pontos somou – soma dois empates e três derrotas, sendo duas delas em casa.
No ano, o time argentino coleciona empates. É verdade que não perdeu na fase de grupos da Libertadores. Mas esteve longe de amedrontar os rivais. Ganhou apenas do River Plate uruguaio e empatou com Nacional e Palmeiras. Fora de casa, por exemplo, fez das duas equipes suas vítimas.
A torcida está otimista, sobretudo pela primeira partida, que foi uma exceção, a equipe não vinha jogando daquela maneira nas últimas partidas. (O Rosario) sempre foi muito forte dentro de casa, tem um público que vai lotar o estádio. São 41 mil pessoas e habitualmente está cheio. Havia muita ilusão por jogar nas duas frentes e há muita decepção por ficar fora da briga pelo campeonato argentino, mas com esperança pela Libertadores – analisa Federico Ludme, jornalista da Rádio La Plata, de Rosário, lembrando o início bom de ano e depois a queda durante a temporada.
Vitória da Seleção sobre Maradona
A casa do Rosario Central é um dos estádios mais antigos da Argentina. Inaugurado na década de 20, quando o clube passou a jogar no local, foi reformado pela última vez para aumentar a capacidade e ser sede da Copa do Mundo de 1978. Esse Mundial acabou justamente conquistado pela Argentina, inclusive com clássico contra o Brasil disputado no local - empate em 0 a 0, na penúltima rodada do grupo 2, antes do famigerado 6 a 0 sobre o Peru que, por consequência, alijou os canarinhos do Mundial.
E não foi o último, claro. Em 2009, durante as Eliminatórias, Maradona pediu para a Associação de Futebol Argentino (AFA) regularizar o Gigante de Arroyito para sediar partidas da seleção, por conta de um problema no campo do Monumental, em Buenos Aires. Queria "empurrar o Brasil em uma das metas" em um estádio mais acanhado, com público perto do campo. Mas a equipe de Dunga venceu por 3 a 1, gols de Luisão e Luís Fabiano, duas vezes. Dátolo, do Atlético-MG, descontou.
O resultado por 3 a 1, por sinal, deixaria o Grêmio bastante feliz no gramado do Arroyito, localizado à beira do Rio Paraná. Qualquer vitória deixa o Grêmio vivo na Libertadores – o 1 a 0 leva a decisão da vaga para os pênaltis. E tem bons motivos para também ser otimista: a considerar as estatísticas da temporada, dentro de casa o Central é tão dócil quanto Negro.
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