[Grêmio Avalanche]: Estarei em Rosário, mesmo sem sair do Rio Grande


Fonte: Grêmio Avalanche

[Grêmio Avalanche]: Estarei em Rosário, mesmo sem sair do Rio Grande
Agência RBS
É inevitável. A exemplo de milhares e milhares de torcedores gremistas, estou prestes a encarar uma quinta-feira que, certamente, demorará a passar. Após a partida entre Grêmio e Rosário Central na Arena, na última semana, meus sentimentos se confundiam. Ver a equipe de Porto Alegre desperdiçar a chance de fazer um bom resultado em casa nas oitavas de final da Libertadores foi um misto de decepção, indignação e questionamentos.

A derrota por 1 a 0 para o time argentino foi, para muitos, o fim do sonho pelo Tricampeonato continental em 2016. Não cheguei a esse ponto, pois se a decisão dependesse de apenas uma partida, a realização do jogo de volta não faria sentido. Entretanto, a confiança desta torcedora não era das maiores naquele momento. Reverter o placar em solo estrangeiro certamente é tarefa mais que complicada, mas não impossível.

Sabendo que o time teria praticamente uma semana inteira para trabalhar, estudar mais o adversário e, principalmente, analisar sua própria atuação, a expectativa para a decisão foi aumentando positivamente. Na tarde dessa terça-feira, ao ler a notícia de que a delegação gremista já estava a caminho do território adversário, senti como se estivesse, de alguma forma, indo para lá também.

Sem maiores surpresas sobre a formação da equipe que entrará em campo (com exceção da entrada de Marcelo Hermes no lugar de Marcelo Oliveira na equipe titular no último treino em Porto Alegre), a grande dúvida da torcida diz respeito à postura do time. A volta do zagueiro Pedro Geromel pode ser considerada como um elemento fundamental do combustível que move a esperança gremista. Fica muito difícil não associar os maus resultados do Tricolor à ausência desse jogador. Além de somar tecnicamente, Geromel também representa a figura que se entrega em cada jogo e cobra essa mesma entrega dos seus companheiros.

Enquanto o time de Roger estiver na Argentina reconhecendo gramado, preparando-se taticamente e decidindo seu futuro na competição mais almejada do ano, estarei dividindo minhas energias entre as rotinas do trabalho e a ansiedade pela partida do meu time. Não consigo me apegar a viradas históricas em outros momentos do Grêmio, pois tenho a consciência de que cada jogo é único e que essa equipe não é a mesma de outros tempos. Mas quero muito que os jogadores de hoje me provem que sim, eles também são capazes de trazer uma classificação para o Rio Grande através de uma reversão de placar.

Não tenho como pedir para cada jogador do Grêmio que entre com a disposição que seus torcedores teriam caso estivessem em seus lugares. O que me resta é encarar horas intermináveis que se arrastarão antes das 19h15 de quinta-feira. Chegada essa hora, tentarei controlar o nervosismo que ficará evidente através de mãos trêmulas e geladas. Porém, mesmo nessas condições e ciente da tarefa difícil dos gremistas, estarei pronta para acompanhá-los em mais essa peleia. Pois, assim como grande parte da nação gremista, estarei de certa forma em Rosário, em pleno solo gaúcho.

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