Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA
O que resta ao gremista?
Quarta-feira, 27 de abril de 2016. Após eliminação do Gauchão, o Grêmio enfrentaria um grande desafio: o Rosário Central pelas oitavas da Libertadores. A competição era a mais importante do ano, e o adversário se saiu muito bem na primeira fase. Mal sabia o gremista que a noite que tinha tudo para curar as feridas da precoce eliminação do Gauchão se tornaria em mais um episódio da triste saga do Grêmio nos últimos anos.
Simplesmente, o Grêmio não conseguiu jogar! Não viu a cor da bola! Não entrou em campo! A Arena, que esperava casa cheia, teve apenas metade de sua lotação. Talvez pela noite fria e chuvosa, ou pelo resultado frustrante na semifinal contra o Juventude... Sabe-se lá quais seriam os motivos que levaram um público decepcionante à decisão. Mas há uma coisa que todos nós sabemos: 15 anos de “quase” deixam qualquer torcida sem esperança. E como diz um amigo meu, quando perdemos a esperança, perdemos tudo!
Grêmio e torcida estão no mesmo nível. No nível do “quase”. O time vai bem nas competições, mas nos momentos decisivos, deixa a desejar e vai mal. São “quase” títulos conquistados e eliminações para equipes consideradas de qualidade inferior. O gremista acredita que o tricolor pode buscar o resultado na Argentina. O time vai “quase” bem” e o torcedor quase sem esperança. Se fosse qualquer outra equipe, protestos, xingamentos, torcedores exaltados e com razão em cobrar sua equipe. Mas nossa maior virtude de acompanhar e apoiar incondicionalmente o Grêmio talvez também seja nosso pior defeito! Quinze anos de decepções e que parecem não ter data para terminar.
Mas, como gremista, consigo fazer “do limão uma limonada.” Aguento as “zoeiras” do dia-a-dia e consigo acreditar! Talvez isso nem seja torcida! Talvez isso já beire à doença. Mas não escolhi torcer pelo Grêmio. Eu nasci assim! E, apesar da tristeza de ver meu clube não conseguindo jogar em plena Arena na competição mais importante da temporada, minha esperança ainda permanece aqui! Minha torcida incondicional vai me fazer sentar à frente da TV para torcer pelo Grêmio na próxima quinta. E mesmo você, que disse que “largou de mão”, que “não aguenta mais”, que nãovai perder tempo olhando o jogo, vai assistir ao jogo sim! E vai assistir com esperança na classificação do Grêmio! Infelizmente, nascemos com este estranho dom de torcer e sofrer sem fazer distinção!
O que nos resta é acreditar, pois não sabemos fazer outra coisa! Quem sabe algum jogador gremista ou a própria comissão técnica perceba que o gremista quer estar junto com seu clube, mas não consegue, pois, vez por outra, acontece uma decepção. Quem sabe os dirigentes se deem conta que a humildade é uma grande virtude, e que ninguém deve dizer que vai golear um time argentino na véspera de um jogo contra eles. Quem sabe a vontade de vencer se traduza em um jogo com boa atuação, e não em nervosismo extremo, com chutões para qualquer lado e erros bizarros que comprometem os resultados. Quem sabe o Grêmio resgate no passado seus melhores momentos, suas maiores virtudes, suas glórias inesquecíveis e que estas inspirem o grupo atual. Mas, acima de tudo, quem sabe a equipe de Roger se lembre que sabe colocar a bola no chão, executar uma troca de passes qualificada, jogar com movimentação ofensiva e segurança na defesa, pois parece que o time desaprendeu a ter a posse de bola e defender. Só o que o gremista espera é ver seu time lutando pelo Grêmio até o fim!
Prova de tudo isso é a eliminação contra o Juventude. O time saiu aplaudido de campo, pois lutou os 90 minutos! Não deu, paciência! Mas o golpe de perder como perdeu na Arena foi muito pior que a eliminação! O torcedor merece algo melhor do seu time, pois está sempre junto com ele. Mas boas atuações virão com o Grêmio jogando como sabe jogar. O gremista aceita perder um jogo, mas não aceita jogos “pela metade”. Tem que sair de campo como se tivesse saído da última batalha a ser disputada! Quinta é o nosso último suspiro do primeiro semestre! O resultado é difícil, mas não impossível. Só esperamos do Grêmio o que sabemos que o Grêmio pode nos dar: um grande jogo com uma grande atuação! Se isto acontecer, o resultado não será o mais importante. Só queremos que o nosso Grêmio jogue como Grêmio novamente!
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Simplesmente, o Grêmio não conseguiu jogar! Não viu a cor da bola! Não entrou em campo! A Arena, que esperava casa cheia, teve apenas metade de sua lotação. Talvez pela noite fria e chuvosa, ou pelo resultado frustrante na semifinal contra o Juventude... Sabe-se lá quais seriam os motivos que levaram um público decepcionante à decisão. Mas há uma coisa que todos nós sabemos: 15 anos de “quase” deixam qualquer torcida sem esperança. E como diz um amigo meu, quando perdemos a esperança, perdemos tudo!
Grêmio e torcida estão no mesmo nível. No nível do “quase”. O time vai bem nas competições, mas nos momentos decisivos, deixa a desejar e vai mal. São “quase” títulos conquistados e eliminações para equipes consideradas de qualidade inferior. O gremista acredita que o tricolor pode buscar o resultado na Argentina. O time vai “quase” bem” e o torcedor quase sem esperança. Se fosse qualquer outra equipe, protestos, xingamentos, torcedores exaltados e com razão em cobrar sua equipe. Mas nossa maior virtude de acompanhar e apoiar incondicionalmente o Grêmio talvez também seja nosso pior defeito! Quinze anos de decepções e que parecem não ter data para terminar.
Mas, como gremista, consigo fazer “do limão uma limonada.” Aguento as “zoeiras” do dia-a-dia e consigo acreditar! Talvez isso nem seja torcida! Talvez isso já beire à doença. Mas não escolhi torcer pelo Grêmio. Eu nasci assim! E, apesar da tristeza de ver meu clube não conseguindo jogar em plena Arena na competição mais importante da temporada, minha esperança ainda permanece aqui! Minha torcida incondicional vai me fazer sentar à frente da TV para torcer pelo Grêmio na próxima quinta. E mesmo você, que disse que “largou de mão”, que “não aguenta mais”, que nãovai perder tempo olhando o jogo, vai assistir ao jogo sim! E vai assistir com esperança na classificação do Grêmio! Infelizmente, nascemos com este estranho dom de torcer e sofrer sem fazer distinção!
O que nos resta é acreditar, pois não sabemos fazer outra coisa! Quem sabe algum jogador gremista ou a própria comissão técnica perceba que o gremista quer estar junto com seu clube, mas não consegue, pois, vez por outra, acontece uma decepção. Quem sabe os dirigentes se deem conta que a humildade é uma grande virtude, e que ninguém deve dizer que vai golear um time argentino na véspera de um jogo contra eles. Quem sabe a vontade de vencer se traduza em um jogo com boa atuação, e não em nervosismo extremo, com chutões para qualquer lado e erros bizarros que comprometem os resultados. Quem sabe o Grêmio resgate no passado seus melhores momentos, suas maiores virtudes, suas glórias inesquecíveis e que estas inspirem o grupo atual. Mas, acima de tudo, quem sabe a equipe de Roger se lembre que sabe colocar a bola no chão, executar uma troca de passes qualificada, jogar com movimentação ofensiva e segurança na defesa, pois parece que o time desaprendeu a ter a posse de bola e defender. Só o que o gremista espera é ver seu time lutando pelo Grêmio até o fim!
Prova de tudo isso é a eliminação contra o Juventude. O time saiu aplaudido de campo, pois lutou os 90 minutos! Não deu, paciência! Mas o golpe de perder como perdeu na Arena foi muito pior que a eliminação! O torcedor merece algo melhor do seu time, pois está sempre junto com ele. Mas boas atuações virão com o Grêmio jogando como sabe jogar. O gremista aceita perder um jogo, mas não aceita jogos “pela metade”. Tem que sair de campo como se tivesse saído da última batalha a ser disputada! Quinta é o nosso último suspiro do primeiro semestre! O resultado é difícil, mas não impossível. Só esperamos do Grêmio o que sabemos que o Grêmio pode nos dar: um grande jogo com uma grande atuação! Se isto acontecer, o resultado não será o mais importante. Só queremos que o nosso Grêmio jogue como Grêmio novamente!
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