Após 28 de carreira, ainda tenho muitos sonhos no jornalismo. Estive em sete Copas, vi decisões de todos os tipos e importância, visitei estádios, países, cidades. Conheço muita gente (nem todas interessantes). Vi a história da bola ser contada diante dos meus olhos. Quase três décadas de carreira. Num piscar de olhos, deixei de ser estagiário e foca para me transformar em veterano de redação (ou de cabine).
O que me traz orgulho, mais do que qualquer lembrança, é o que ainda posso (e quero) fazer nos anos que tenho pela frente no jornalismo. Entre esses desejos, que incluem a chance de ver uma partida de Champions League (uma só, sou modesto), guardo um desde a minha infância e, quase aos 50 anos, ainda não consegui concretizar. Quero ver um Gre-Nal ao vivo, em cores, com toda pressão, rivalidade e emoção que tiver direito.
Não é pedir demais. O sonho não é impossível. Desde os meus 12 anos, quando comecei a entender o Grêmio com o time azul de Iúra, Ancheta, Corbo e Loivo, e o Inter, o de vermelho, com Falcão, Caçapava, Valdomiro e Figueroa, penso e desejo o Gre-Nal. Já vi inúmeras edições do Fla-Flu. Cansei de ver Brasil x Argentina. Mas sempre me faltou um Gre-Nal. Não é apenas um vazio na carreira. Trata-se de uma lacuna na vida do amante do futebol e da sua história. Não dá para ser dependente do futebol (sim, eu sou) e virar as costas para o clássico gaúcho. Há alguns milhares de quilômetros de distância, a rivalidade me monopoliza. Em semanas como essa, mais ainda.
Costumo dizer que quem me ensinou a gostar do futebol, mais do que meu pai e meu avô, foi o rádio. O Gre- Nal, não. Foi a Revista Placar, semanal nas décadas de 70 e 80, e onde tive o prazer de trabalhar durante a década de 90, quem me apresentou a essa rivalidade. Lia os textos de Divino Fonseca e Lemyr Martins e delirava com as histórias e personagens. Observava as fotos de JB Scalco e "viajava" naquele conflito. Agradeço até hoje pela sua visão nacional do futebol e por ter me dado a oportunidade de ver além das fronteiras do meu Estado. Dádiva sem precedentes em época sem internet, TV a cabo e rádios via aplicativo de celular.
Hoje tem Gre-Nal. Dia dos Pais. Ganhei folga no SporTV e vou passar o dia com minha família, fora da cidade. Às 16h, darei um jeito de acompanhar o Gre-Nal. Mais um confronto cheio de histórias como a destrambelhada cambalhota de André Catimba ou o Gre-Nal do Século, em 1989. Nunca estive em nenhum deles, mas sei tudo que aconteceu. Um dia eu chego lá. Meu dia de Gre-Nal ainda virá. Tenho certeza que sim. O Gre-Nal é rivalidade na veia. No meu caso, é uma obsessão de quase meio século.
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Não é pedir demais. O sonho não é impossível. Desde os meus 12 anos, quando comecei a entender o Grêmio com o time azul de Iúra, Ancheta, Corbo e Loivo, e o Inter, o de vermelho, com Falcão, Caçapava, Valdomiro e Figueroa, penso e desejo o Gre-Nal. Já vi inúmeras edições do Fla-Flu. Cansei de ver Brasil x Argentina. Mas sempre me faltou um Gre-Nal. Não é apenas um vazio na carreira. Trata-se de uma lacuna na vida do amante do futebol e da sua história. Não dá para ser dependente do futebol (sim, eu sou) e virar as costas para o clássico gaúcho. Há alguns milhares de quilômetros de distância, a rivalidade me monopoliza. Em semanas como essa, mais ainda.
Costumo dizer que quem me ensinou a gostar do futebol, mais do que meu pai e meu avô, foi o rádio. O Gre- Nal, não. Foi a Revista Placar, semanal nas décadas de 70 e 80, e onde tive o prazer de trabalhar durante a década de 90, quem me apresentou a essa rivalidade. Lia os textos de Divino Fonseca e Lemyr Martins e delirava com as histórias e personagens. Observava as fotos de JB Scalco e "viajava" naquele conflito. Agradeço até hoje pela sua visão nacional do futebol e por ter me dado a oportunidade de ver além das fronteiras do meu Estado. Dádiva sem precedentes em época sem internet, TV a cabo e rádios via aplicativo de celular.
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