Vilson Ribeiro de Andrade, presidente do Coritiba e presidente da comissão de clubes da CBF
Os clubes se movimentaram, mas a Lei de Responsabilidade Fiscal dificilmente será votada nesta semana. O projeto ainda tem uma série de pontos que estão sem resposta e o governo adotou o silêncio sobre o assunto, especialmente nas últmas semanas. Para o presidente da comissão da CBF sobre o tema, Vilson Ribeiro de Andrade, também presidente do Coritiba, seria impossível levar o texto para aprovação dos deputados neste contexto.
O dirigente, que defende a proposta no formato atual e tem trabalhado nos bastidores para pressionar a votação mesmo com críticas, pisou no freio e reconheceu que ainda é muito difícil aprovar o projeto com tanta rapidez. Segundo ele, o governo não concorda com questões técnicas da lei, o que inviabiliza o seu andamento.
"São duas coisas diferentes. A primeira: eu acho que o texto atual está, sim, muito bom. Ele vai ajudar muito o futebol brasileiro. Tem coisas que o Bom Senso quer que eu acho complicado, mas são diferenças menores, que podem ser resolvidas.
Mas aí entra na segunda coisa, o que torna impossível votar agora", afirmou Vilson, ao ESPN.com.br - ele não foi a Brasília.
"A segunda coisa é que há um problema muito maior. O governo ainda não concordou com as questões técnicas da lei. Eu fiz diversas reuniões com o Ministério da Fazenda e sei que eles não querem do jeito que está. Há duas coisas que o governo não concorda: a taxa de juros que está no texto atual, que é a TJLP, eles querem a Selic. A outra coisa é que eles querem que o tempo do prolongamento seja menor do que o que está hoje no projeto, menos de 300 meses", completou o dirigente.
Segundo o presidente do Coritiba, antes de discutir qualquer outra coisa, como por exemplo a fiscalização das contrapartidas da lei, é preciso definir essas questões.
"Tem gente brigando por causa das questões da fiscalização e do controle, mas se o parcelamento não for definido, nem vai precisar ter o resto. Então, precisamos ter isso em mente que enquanto o governo não definir o que quer vai ser difícil chegar a algum lugar. E sendo assim, será impossível aprovar qualquer coisa", explicou.
O governo não mais se pronunciou desde as reuniões dos clubes e do Bom Senso com a presidente Dilma Rousseff. O próprio relator do projeto, Otávio Leite, cobrou alguma manifestação para poder seguir com a ideia.
"É difícil ficar nesse silêncio. O governo não se manifesta e a gente não sabe o que ele quer. O governo precisa dizer alguma coisa para a gente se movimentar. O que posso dizer é que vai ser uma falta de respeito tremenda com o legislativo se o governo quiser fazer uma Medida Provisória para passar tudo isso. Estamos trabalhando há muito tempo com isso. Não faz sentido nenhum", afirmou o deputado, em relação às conversas de corredores do Congresso Nacional, que dão conta dessa possibilidade.
Com tudo isso, o projeto deve ser levado para votação apenas em setembro, também com caráter de urgência.
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- Grêmio confiante para a Libertadores, e as lesões intermináveis
Os clubes se movimentaram, mas a Lei de Responsabilidade Fiscal dificilmente será votada nesta semana. O projeto ainda tem uma série de pontos que estão sem resposta e o governo adotou o silêncio sobre o assunto, especialmente nas últmas semanas. Para o presidente da comissão da CBF sobre o tema, Vilson Ribeiro de Andrade, também presidente do Coritiba, seria impossível levar o texto para aprovação dos deputados neste contexto.
O dirigente, que defende a proposta no formato atual e tem trabalhado nos bastidores para pressionar a votação mesmo com críticas, pisou no freio e reconheceu que ainda é muito difícil aprovar o projeto com tanta rapidez. Segundo ele, o governo não concorda com questões técnicas da lei, o que inviabiliza o seu andamento.
"São duas coisas diferentes. A primeira: eu acho que o texto atual está, sim, muito bom. Ele vai ajudar muito o futebol brasileiro. Tem coisas que o Bom Senso quer que eu acho complicado, mas são diferenças menores, que podem ser resolvidas.
Mas aí entra na segunda coisa, o que torna impossível votar agora", afirmou Vilson, ao ESPN.com.br - ele não foi a Brasília.
"A segunda coisa é que há um problema muito maior. O governo ainda não concordou com as questões técnicas da lei. Eu fiz diversas reuniões com o Ministério da Fazenda e sei que eles não querem do jeito que está. Há duas coisas que o governo não concorda: a taxa de juros que está no texto atual, que é a TJLP, eles querem a Selic. A outra coisa é que eles querem que o tempo do prolongamento seja menor do que o que está hoje no projeto, menos de 300 meses", completou o dirigente.
Segundo o presidente do Coritiba, antes de discutir qualquer outra coisa, como por exemplo a fiscalização das contrapartidas da lei, é preciso definir essas questões.
"Tem gente brigando por causa das questões da fiscalização e do controle, mas se o parcelamento não for definido, nem vai precisar ter o resto. Então, precisamos ter isso em mente que enquanto o governo não definir o que quer vai ser difícil chegar a algum lugar. E sendo assim, será impossível aprovar qualquer coisa", explicou.
O governo não mais se pronunciou desde as reuniões dos clubes e do Bom Senso com a presidente Dilma Rousseff. O próprio relator do projeto, Otávio Leite, cobrou alguma manifestação para poder seguir com a ideia.
"É difícil ficar nesse silêncio. O governo não se manifesta e a gente não sabe o que ele quer. O governo precisa dizer alguma coisa para a gente se movimentar. O que posso dizer é que vai ser uma falta de respeito tremenda com o legislativo se o governo quiser fazer uma Medida Provisória para passar tudo isso. Estamos trabalhando há muito tempo com isso. Não faz sentido nenhum", afirmou o deputado, em relação às conversas de corredores do Congresso Nacional, que dão conta dessa possibilidade.
Com tudo isso, o projeto deve ser levado para votação apenas em setembro, também com caráter de urgência.
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