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Após desavenças, Primeira Liga perde valor e volta a conversar com CBF


Fonte: Blog Rodrigo Mattos

Após desavenças, Primeira Liga perde valor e volta a conversar com CBF
Após a reunião de terça-feira, janeiro de 2016, a Primeira Liga decidiu voltar a conversar com a CBF e ficou claro que tem só uma proposta de R$ 5 milhões da Globo pelos direitos de transmissão, como antecipou Juca Krouri. Um cenário bem diferente de outubro de 2015 quando a liga enfrentou a entidade, se declarou independente e esperava altos valores de televisão. Entre as duas realidades, um briga desarticulou o grupo.

O encontro da liga em Belo Horizonte determinou que os presidentes do Cruzeiro, Gilvan Pinho Tavares, e do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, irão nesta quarta-feira à sede da confederação. A ideia é alinhavar uma espécie de inclusão da competição no calendário nacional, assim como apoios em áreas técnicas. Isso já foi tentado antes, e esbarrou em federações contrárias.

O grupo que chega para negociar com a CBF está bem mais enfraquecido do que em outubro por conta dos episódios de briga de dezembro de 2016. O confronto envolvendo Gilvan, Mauro Celso Petraglia, do Atlético-PR, e o ex-diretor Alexandre Kalil, culminou na saída do Cruzeiro da liga. Depois, foi feita uma recomposição, a equipe mineira voltou e Kalil saiu.

Neste meio tempo, se perderam negociações que vinham sendo feitas com empresas para anúncios em placas de publicidade, além de demonstrações de interesse da Record e do SBT nos direitos de tv. No seu início, executivos da Liga tinham a ideia de arrecadar R$ 80 milhões.

Mas, depois, houve as brigas, e boa parte dos clubes anunciou que atuaria com reservas -como foi o caso do Atlético-MG e Grêmio, na Libertadores. A Globo decidiu fazer uma proposta de R$ 5 milhões pelos direitos, mais o pagamento de despesas de viagem dos times visitantes.

Segundo dirigentes da Liga, o acerto com a emissora carioca está encaminhado, mas não está fechado. Na reunião de terça, foi definido que o contrato terá de ser aprovado em assembleia. Não estavam presentes os presidentes do Atlético-MG e Atlético-PR. Além da Tv, os clubes poderão vender placas.

Ainda falta à liga um diretor executivo com a saída de Kalil. Ficou definido que o salário máximo a ser pago será de R$ 40 mil e ele será recrutado no mercado. Houve dirigentes que consideraram o valor baixo para obter um profissional de alto nível. De forma provisória, Fred Luz, diretor do Flamengo, atuará como auxiliar de Gilvan. Ele irá à CBF juntamente com os dois presidentes.

A ideia de voltar à confederação para tentar novo acordo está longe de ser unanimidade entre os clubes. Para alguns dirigentes, com isso, a liga perde o sentido de ser independente. Certo é que, após brigas e desentendimentos, a Primeira Liga volta à CBF com bem menos força do que em outubro.

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