Foto: Diego Vara
O ex-lateral do Grêmio Fábio Aurélio revelou ao portal Uol uma mágoa com o clube e com a sua direção. Ele não gostou da forma como foi tratado do time e acha que poderia ter continuidade. Segundo o ex-jogador, a saída de Luxemburgo e a chegada de Renato Portaluppi foram cruciais para seu desligamento do Tricolor.
"Fui avisado por um funcionário que trabalha há muito tempo no Grêmio, ele disse: Fábio, eu sinto muito em dizer isso, mas o Renato está com um projeto e você não faz parte dos novos projetos do Grêmio. Aquilo foi uma bomba, foi uma coisa assim que eu não esperava. Você pode ir embora para casa e a partir de amanhã cedo você vai treinar um horário diferente do grupo, vai treinar separado, me falaram. Parece que você é um criminoso e a minha carreira foi marcada pelo contrário, sempre tive comportamento exemplar, então pra mim foi um balde de água fria, tirou todo o ânimo para voltar, estar bem e defender o clube.", disse Fábio Aurélio.
O jogador ainda relatou sua rotina após o aviso: "Eu nunca tinha passado por isso na minha carreira, treinava de segunda a sexta separado. Só treinava na esteira, só exercícios físicos, trabalhos físicos sem bola. O clube não deixava usar bola, o Renato Gaúcho nunca teve uma palavra comigo, então eu fiquei seis meses nesta situação. Alguns companheiros até tentaram me reintegrar ao grupo, mas a diretoria não deixou, então eu vivi esta situação e foi traumatizante."
Aurélio ainda disse que se arrependeu de retornar ao Brasil: "Se eu tivesse dado algum motivo e mesmo nestes seis meses que eu passei por esta situação, eu nunca perdi um treino. Nenhum horário, fui profissional do começo ao fim como eu sempre fui. Só que infelizmente a gente sabe que no Brasil o respeito com o profissional é diferente com o que eu convivi na Europa."
Fábio Aurélio se aposentou ao final da temporada 2013.
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O jogador ainda relatou sua rotina após o aviso: "Eu nunca tinha passado por isso na minha carreira, treinava de segunda a sexta separado. Só treinava na esteira, só exercícios físicos, trabalhos físicos sem bola. O clube não deixava usar bola, o Renato Gaúcho nunca teve uma palavra comigo, então eu fiquei seis meses nesta situação. Alguns companheiros até tentaram me reintegrar ao grupo, mas a diretoria não deixou, então eu vivi esta situação e foi traumatizante."
Aurélio ainda disse que se arrependeu de retornar ao Brasil: "Se eu tivesse dado algum motivo e mesmo nestes seis meses que eu passei por esta situação, eu nunca perdi um treino. Nenhum horário, fui profissional do começo ao fim como eu sempre fui. Só que infelizmente a gente sabe que no Brasil o respeito com o profissional é diferente com o que eu convivi na Europa."
Fábio Aurélio se aposentou ao final da temporada 2013.
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