Mané Garrincha registrou o maior público do Brasileiro com o jogo entre Flamengo e Coritiba
Foto: Felipe Costa / Futura Press
Erguidos em cidades sem tradição no futebol , o Mané Garrincha (Brasília), a Arena Amazônia (Manaus) e Arena Pantanal (Cuiabá) fecharam 2015 no vermelho. Segundo informações do “Uol”, os três estádios deram consumiram em 2015 R$ 17,6 milhões a mais do que arrecadaram. As arenas são 100% públicas, e além de custo operacional, ainda estão sendo pagas.
O futebol sozinho não consegue manter a rentabilidade mínima de nenhumas das arenas. Por conta disso, a administração de cada uma buscou outras formas de uso dos locais.
Construída por cerca de R$ 750 milhões, a Arena da Amazônia teve poucos jogos de futebol. Em todo o ano, foram apenas sete partidas no estádio, sendo que só três por competições oficiais. Uma delas foi a final do Amazonense entre Nacional e Princesa do Solimões, que teve um público de 6.787 pessoas e gerou uma renda R$ 93.825. Porém, os cofres públicos não receberam nada. A outra foi Nacional e Náutico , pela última rodada da Série D . O duelo teve apenas 260 pagantes, menor público do ano. Dos R$ 2.385 de renda, só R$ 238,50 foram para o Estado.
Sem abrigar nenhuma partida da Série A e B do Brasileiro, a Arena da Amazônia gerou um prejuízo aos cofres estaduais de R$ 4,08 milhões. O valor gasto com a manutenção foi de R$ 4,8 milhões, enquanto o Estado só arrecadou R$ 720,8 mil com o estádio. O estrago poderia ser maior se não tivessem sido realizados dois festivais musicais no local.
Erguida por cerca de R$ 700 milhões, Arena Pantanal teve mais utilidade graças a uma ação da administração que assumiu o governo estadual no início deste ano. Com o projeto “Vem Pra Arena”, o estádio abrigou atrações musicais, cênicas e praça gastronômica a preços acessíveis, das 18h às 22h, nos fins de semana. A entrada era gratuita e atraiu 25 mil pessoas somente durante o mês de novembro.
Para incentivar o uso da arena, o governo estadual decidiu arcar integralmente com o custo de manutenção em 2015, que é de R$ 600 mil por mês (totalizando R$ 7,2 milhões em 215). Isso incentivou os clubes locais a utilizá-la. No total, o estádio recebeu 250 mil pessoas em quase 150 eventos realizados. Porém, um pouco mais de um terço foram partidas de futebol, a grande maioria com público inferior a 2 mil pessoas. O jogo Vasco e Flamengo, pelo Brasileiro, foi o maior público e renda do local, com 16.602 torcedores e R$ 1,15 milhão.
Um dos estádios mais caros da Copa do Mundo, que custou R$ 1,6 bilhão, segundo o Tribunal de Contas do DF, o Mané Garrincha está sendo usado pelo governo distrital. Além de alguns jogos e eventos, o local abriga algumas secretarias do DF e também recebe eventos oficiais do Estado. Já a área externa passou a ser utilizada como estacionamento dos ônibus que circulam pela cidade.
Segundo o governo distrital, a arrecadação nos 11 primeiros meses do ano com 13 partidas e 52 eventos foi de R$ 1,5 milhão. Já os gastos operacionais foram de R$ 7,7 milhões, o que dá um prejuízo de R$ 6,2 milhões. O Mané Garrincha ainda não divulgou os números da operação anual, mas a estimativa é que o prejuízo tenha sido cerca de R$ 6,8 milhões, baseada nos números pulgados até novembro.
VEJA TAMBÉM
- Grêmio avalia propostas e sondagens por volante Ronald; confira os detalhes
- Grêmio avança em negociação e fica perto de acertar venda de Cristian Olivera.
- Atitude de Luís Castro empolga torcida, mas finanças do clube preocupam.
Foto: Felipe Costa / Futura Press
Erguidos em cidades sem tradição no futebol , o Mané Garrincha (Brasília), a Arena Amazônia (Manaus) e Arena Pantanal (Cuiabá) fecharam 2015 no vermelho. Segundo informações do “Uol”, os três estádios deram consumiram em 2015 R$ 17,6 milhões a mais do que arrecadaram. As arenas são 100% públicas, e além de custo operacional, ainda estão sendo pagas.
O futebol sozinho não consegue manter a rentabilidade mínima de nenhumas das arenas. Por conta disso, a administração de cada uma buscou outras formas de uso dos locais.
Construída por cerca de R$ 750 milhões, a Arena da Amazônia teve poucos jogos de futebol. Em todo o ano, foram apenas sete partidas no estádio, sendo que só três por competições oficiais. Uma delas foi a final do Amazonense entre Nacional e Princesa do Solimões, que teve um público de 6.787 pessoas e gerou uma renda R$ 93.825. Porém, os cofres públicos não receberam nada. A outra foi Nacional e Náutico , pela última rodada da Série D . O duelo teve apenas 260 pagantes, menor público do ano. Dos R$ 2.385 de renda, só R$ 238,50 foram para o Estado.
Sem abrigar nenhuma partida da Série A e B do Brasileiro, a Arena da Amazônia gerou um prejuízo aos cofres estaduais de R$ 4,08 milhões. O valor gasto com a manutenção foi de R$ 4,8 milhões, enquanto o Estado só arrecadou R$ 720,8 mil com o estádio. O estrago poderia ser maior se não tivessem sido realizados dois festivais musicais no local.
Erguida por cerca de R$ 700 milhões, Arena Pantanal teve mais utilidade graças a uma ação da administração que assumiu o governo estadual no início deste ano. Com o projeto “Vem Pra Arena”, o estádio abrigou atrações musicais, cênicas e praça gastronômica a preços acessíveis, das 18h às 22h, nos fins de semana. A entrada era gratuita e atraiu 25 mil pessoas somente durante o mês de novembro.
Para incentivar o uso da arena, o governo estadual decidiu arcar integralmente com o custo de manutenção em 2015, que é de R$ 600 mil por mês (totalizando R$ 7,2 milhões em 215). Isso incentivou os clubes locais a utilizá-la. No total, o estádio recebeu 250 mil pessoas em quase 150 eventos realizados. Porém, um pouco mais de um terço foram partidas de futebol, a grande maioria com público inferior a 2 mil pessoas. O jogo Vasco e Flamengo, pelo Brasileiro, foi o maior público e renda do local, com 16.602 torcedores e R$ 1,15 milhão.
Um dos estádios mais caros da Copa do Mundo, que custou R$ 1,6 bilhão, segundo o Tribunal de Contas do DF, o Mané Garrincha está sendo usado pelo governo distrital. Além de alguns jogos e eventos, o local abriga algumas secretarias do DF e também recebe eventos oficiais do Estado. Já a área externa passou a ser utilizada como estacionamento dos ônibus que circulam pela cidade.
Segundo o governo distrital, a arrecadação nos 11 primeiros meses do ano com 13 partidas e 52 eventos foi de R$ 1,5 milhão. Já os gastos operacionais foram de R$ 7,7 milhões, o que dá um prejuízo de R$ 6,2 milhões. O Mané Garrincha ainda não divulgou os números da operação anual, mas a estimativa é que o prejuízo tenha sido cerca de R$ 6,8 milhões, baseada nos números pulgados até novembro.
VEJA TAMBÉM
- Grêmio avalia propostas e sondagens por volante Ronald; confira os detalhes
- Grêmio avança em negociação e fica perto de acertar venda de Cristian Olivera.
- Atitude de Luís Castro empolga torcida, mas finanças do clube preocupam.

Comentários
Enviar Comentário
Aplicativo Gremio Avalanche
Leia também
Aposta milionária se transforma em pesadelo e trio uruguaio deixa Grêmio
Ceo do Grêmio pede união dos times para evitar domínio do Flamengo
dirigente do grêmio prevê domínio do flamengo no futebol brasileiro.
Grêmio demite treinador de goleiros em reestruturação da comissão técnica.
Sérgio Ilha Moreira Recebe Título de Associado Benemérito no Grêmio
Ceos de clubes se unem contra projeto "Bundesliga" do Flamengo no Brasil.
Ceos de clubes se unem contra projeto "Bundesliga" do Flamengo no Brasil.
Flamengo busca transformar Campeonato Brasileiro em uma Bundesliga
Flamengo pretende transformar Brasileirão em "Bundesliga", diz CEO do Grêmio
Gremio dispensa treinador de goleiros com chegada de Luis Castro
Desafio superado: técnico do Grêmio destaca oportunidade na Copinha Feminina.
Volante do Grêmio avalia propostas de transferência e pode sair do clube
Primeira solicitação de Luis Castro e proposta irrecusável para Kike deixar o clube
Grêmio avalia propostas e sondagens por volante Ronald; confira os detalhes
Grêmio é Notificado por Braithwaite sobre Dívida Milionária: Valor Revelado
Reforço Sondado e Parceria com Kike: Novidades no Mundo do Futebol
Grêmio avança em negociação e fica perto de acertar venda de Cristian Olivera.
Injeção de Recursos e Consultoria Badalada Impulsionam Performance do Grêmio
Trio Uruguaio de R$ 60 milhões Repete Roteiro no Grêmio e Frustra Expectativa