Foto: Mateus Bruxel / Agencia RBS
Aos 23 minutos do segundo tempo do jogo contra o Atlético-MG, na cobrança da falta contra o goleiro Víctor, Luan provou a sua maioridade no Grêmio. Mostrou ao mesmo tempo técnica, liderança e malandragem. O lance foi assim: Ramiro havia sofrido falta, mas o árbitro Péricles Bassols sinalizou impedimento de Bobô. Luan correu em direção ao juiz e reivindicou a infração. Insistiu, conseguiu a falta e se apresentou para cobrar.
— A barreira e o gol estavam muito próximas. Pensei que por cima seria difícil, tinha muito cara alto. Bati rasteiro mesmo — descreve, exibindo o sorriso livre do aparelho que o acompanhava até o mês passado.
Luan esperou Victor se posicionar. Ao ver o goleiro dar dois passos para a direita, disse para Galhardo, também posicionado para a cobrança, que era falta para bater com jeito, não com força. Como seu xará do Atlético-MG estava agachado atrás da muralha formada por Leonardo Silva, Jemerson, Lucas Pratto e Dátolo, não conseguiria aproveitar o salto da barreira. A solução foi improvisar.
— O normal é por cima, mas o Victor se mexeu. Bati no mesmo lado dele. O Victor é grande, seria difícil ele buscar — explica.
Deu certo a ousadia. O chute encontrou o cantinho esquerdo, e o gol da vitória saiu.
Luan já se revela um jogador decisivo, apesar de seus 22 anos. Fruto da atenção especial recebida da comissão técnica, com bons resultados dentro e fora de campo. A partir dos puxões de orelha da nutricionista Katiuce Borges, trocou o fast food por mais saladas e frutas. Ainda resiste a consumir o feijão que a dieta manda colocar no prato. Mas a melhora na alimentação já se reflete no trabalho do preparador físico Rogério Dias, com quem convive desde a chegada ao Olímpico, em 2013.
— O Luan evoluiu, mas ainda vejo margem para melhora. Tenho conversado para conscientizá-lo do trabalho de estabilização, que dará o suporte para suportar as pancadas . Ele tem muito enfrentamento físico e precisa ficar em pé. Ninguém vai pegá-lo se girar — observa Rogério.
O plano de trabalho para o jogador na largada de 2016, elaborado pelo preparador com os auxiliares Mário Pereira e Gabriel Alves, prevê mais trabalhos específicos para o atacante ganhar força. Com os 4,4 quilos a mais de massa muscular desde que subiu ao profissional, em 2013,Luan conseguiu resistir melhor aos choques e pancadas. E no novo posicionamento do esquema de Roger, tornou-se decisivo. Como um falso centroavante, fez 10 gols e sete assistências no Brasileirão. Fecha o ano como peça-chave de Roger e da conquista da vaga na Libertadores.
O destaque tornou possível realizar o sonho de vestir a camisa da seleção olímpica. Enquanto Dunga comandava a equipe principal nas Eliminatórias, Rogério Micale trabalhou com a equipe sub-23. Com o projeto de disputar a Olimpíada do Rio, Luan se apega aos números na seleção para confiar numa vaga. Eles são maiúsculos: 12 jogos e 11 gols e três assistências. Se for chamado, cumprirá outra meta: jogar com Neymar.
E se continuar a acrescentar ao seu repertório golaços como o de falta contra o Atlético-MG, o objetivo poderá ser alçar voos ainda mais altos. Luan encerra 2015 como o grande nome do Grêmio. O ônus para o clube é que o futebol do seu atacante atraiu o olhar dos milionários chineses e europeus. Uma sondagem de 15 milhões de euros chegou à mesa do presidente Romildo Bolzan Júnior. Luan não se abala com as cifras. Mantém o jeitão tímido e despista:
— Minha cabeça está no Grêmio. Ano que vem, quero manter esse desempenho e conquistar um título.
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Aos 23 minutos do segundo tempo do jogo contra o Atlético-MG, na cobrança da falta contra o goleiro Víctor, Luan provou a sua maioridade no Grêmio. Mostrou ao mesmo tempo técnica, liderança e malandragem. O lance foi assim: Ramiro havia sofrido falta, mas o árbitro Péricles Bassols sinalizou impedimento de Bobô. Luan correu em direção ao juiz e reivindicou a infração. Insistiu, conseguiu a falta e se apresentou para cobrar.
— A barreira e o gol estavam muito próximas. Pensei que por cima seria difícil, tinha muito cara alto. Bati rasteiro mesmo — descreve, exibindo o sorriso livre do aparelho que o acompanhava até o mês passado.
Luan esperou Victor se posicionar. Ao ver o goleiro dar dois passos para a direita, disse para Galhardo, também posicionado para a cobrança, que era falta para bater com jeito, não com força. Como seu xará do Atlético-MG estava agachado atrás da muralha formada por Leonardo Silva, Jemerson, Lucas Pratto e Dátolo, não conseguiria aproveitar o salto da barreira. A solução foi improvisar.
— O normal é por cima, mas o Victor se mexeu. Bati no mesmo lado dele. O Victor é grande, seria difícil ele buscar — explica.
Deu certo a ousadia. O chute encontrou o cantinho esquerdo, e o gol da vitória saiu.
Luan já se revela um jogador decisivo, apesar de seus 22 anos. Fruto da atenção especial recebida da comissão técnica, com bons resultados dentro e fora de campo. A partir dos puxões de orelha da nutricionista Katiuce Borges, trocou o fast food por mais saladas e frutas. Ainda resiste a consumir o feijão que a dieta manda colocar no prato. Mas a melhora na alimentação já se reflete no trabalho do preparador físico Rogério Dias, com quem convive desde a chegada ao Olímpico, em 2013.
— O Luan evoluiu, mas ainda vejo margem para melhora. Tenho conversado para conscientizá-lo do trabalho de estabilização, que dará o suporte para suportar as pancadas . Ele tem muito enfrentamento físico e precisa ficar em pé. Ninguém vai pegá-lo se girar — observa Rogério.
O plano de trabalho para o jogador na largada de 2016, elaborado pelo preparador com os auxiliares Mário Pereira e Gabriel Alves, prevê mais trabalhos específicos para o atacante ganhar força. Com os 4,4 quilos a mais de massa muscular desde que subiu ao profissional, em 2013,Luan conseguiu resistir melhor aos choques e pancadas. E no novo posicionamento do esquema de Roger, tornou-se decisivo. Como um falso centroavante, fez 10 gols e sete assistências no Brasileirão. Fecha o ano como peça-chave de Roger e da conquista da vaga na Libertadores.
O destaque tornou possível realizar o sonho de vestir a camisa da seleção olímpica. Enquanto Dunga comandava a equipe principal nas Eliminatórias, Rogério Micale trabalhou com a equipe sub-23. Com o projeto de disputar a Olimpíada do Rio, Luan se apega aos números na seleção para confiar numa vaga. Eles são maiúsculos: 12 jogos e 11 gols e três assistências. Se for chamado, cumprirá outra meta: jogar com Neymar.
E se continuar a acrescentar ao seu repertório golaços como o de falta contra o Atlético-MG, o objetivo poderá ser alçar voos ainda mais altos. Luan encerra 2015 como o grande nome do Grêmio. O ônus para o clube é que o futebol do seu atacante atraiu o olhar dos milionários chineses e europeus. Uma sondagem de 15 milhões de euros chegou à mesa do presidente Romildo Bolzan Júnior. Luan não se abala com as cifras. Mantém o jeitão tímido e despista:
— Minha cabeça está no Grêmio. Ano que vem, quero manter esse desempenho e conquistar um título.
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