Diante dos escândalos da Fifa, a Transparência Internacional organizou um estudo sobre a transparência nas associações nacionais filiadas à federação de futebol. O resultado mostra que a maioria das entidades não divulga quase nada das informações relevantes para o público. A CBF é uma das que ficaram mal no ranking.
A Transparência Internacional é um organismo não-governamental que trabalha por maior acesso a dados públicos para as pessoas. Chegou a fazer parceria com a Fifa para melhorar sua gestão, mas desistiu ao constatar que o presidente Joseph Blatter, hoje suspenso, não queria nenhuma mudança de fato.
A intenção do organismo era saber como as entidades aplicam US$ 1 milhão recebido da Fifa em programas de desenvolvimento do futebol, projeto criado por Blatter para distribuir dinheiro a eleitores. A ideia era entender o nível de transparência de cada associação nacional.
Ao final, constatam que 81% das 209 entidades não tornam disponíveis seus balanços financeiros, 21% sequer têm website, e 85% não publicam relatórios de atividades anual. No geral, apenas 14 das associações cumpriram todos os requisitos de transparência. São quatro itens: balanços, relatório de atividades, ter código de ética e apresentar estatutos e estrutura organizacional.
Obviamente, a CBF não está entre as mais transparentes. A entidade só cumpriu dois requisitos: publicar balanços e ter um código de ética. A divulgação das contas é obrigatória pela lei brasileira, e o presidente da confederação, Marco Polo Del Nero, poderia ser deposto se não o fizesse. O código de ética da CBF é recente, mas nunca foi usado para punir ninguém. Nem José Maria Marin.
A confederação nunca divulgou o estatuto em seu site, nem um relatório anual de atividades. Há outras 36 entidades mais transparentes do que a CBF, segundo o estudo.
“O risco de corrupção em associação em volta do mundo é grande. O problema se torna pior pela falta de informações'', afirmou Cobus de Swardt, responsável na transparência internacional pelo estudo.
Em resposta ao organismo, a Fifa publicou um comunicado em que afirma estar “comprometida com reformas, e com a instituição das melhores práticas de prestação de contas, transparência e boa governança''. E informou que, em encontro do comitê executivo em dezembro, serão discutidas medidas para obrigar as associações a publicar balanços, estatutos e relatórios de atividade.
A Fifa ainda faz críticas à metodologia da Transparência Internacional para o estudo, e diz já publicar várias informações em seu site.
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