Wilton Pereira Sampaio e Emerson Sheik, personagens do clássico fora de campo (Foto: Cleber Mendes/LANCE!Press)
No centro de confusões recentes envolvendo os registros da CBF está a tecnologia da (des)informação. Tanto no caso que resultou a provisória perda do título do Brasília na Copa Verde quanto na notificação do Botafogo de que Sheik e Edílson não teriam condições de atuar contra o Flamengo por inexistentes pendências com o STJD, a raiz da confusão foi a operação dos programas da CBF.
Na situação mais recente, no clássico do Rio, a desatualização de informações se somou a um procedimento novo adotado pelos árbitros. Quando Wilton Pereira Sampaio incluiu os nomes do lateral-direito e do atacante do Botafogo na súmula eletrônica antes da partida, o programa da CBF acusou que os dois estavam suspensos. Mas ambos cumpriram punição imposta pelo STJD contra o Coritiba.
O árbitro agiu segundo recomendação nova da Comissão de Arbitragem: avisar caso apareça alguma notificação de irregularidade. A CBF tenta impedir escalações irregulares, mesmo o controle sendo obrigação dos clubes.
- É uma orientação recente. Isso serve para que os árbitros deem uma ajuda, mas eles não têm responsabildiade e nem podem impedir o jogador de atuar - afirmou o presidente da Comissão de Arbitragem, Sérgio Corrêa, ao LANCE!Net.
Só que o tiro saiu pela culatra no Maracanã. E não foi a primeira vez. Segundo o L!NET apurou, o programa da CBF também avisou ao árbitro Wagner Reway que o lateral-direito Wellington Silva, do Internacional, contra o Corinthians, tinha mais de seis partidas pelo clube anterior, o Fluminense. Desse modo, ele não poderia defender o Colorado. Mas foi outro equívoco e ele jogou, após o jurídico do clube dar aval.
- O processo está sendo implementado, está sob testes. Mas precisa de alguém para alimentar mais rápido, não sei se da própria da CBF ou do STJD - completou Corrêa.
No caso do Brasília, punido pela escalação irregular de quatro jogadores, cujas renovações contratuais não apareceram no BID, o problema foi gerado por um descompasso entre a diretoria de registros e transferências (DRT) e a tecnologia da CBF. Não são os funcionários da DRT que atualizam o BID. Durante um período, o responsável simplesmente decidiu que as prorrogações contratuais não deveriam mais aparecer no BID. E o quarteto do Brasília entrou nessa leva. O Paysandu percebeu, denunciou o campeão da Copa Verde e o caso foi parar no STJD.
Após a percepção de que o registro não estava sendo feito devidamente, a solução foi fazer, em 18 de junho, como admitiu o diretor da DRT, Luiz Gustavo Vieira de Castro, uma publicação “retroativa”, que acabou não sendo considerada e o Brasília, em primeira instância, perdeu a taça e vaga na Sul-Americana.
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Após a percepção de que o registro não estava sendo feito devidamente, a solução foi fazer, em 18 de junho, como admitiu o diretor da DRT, Luiz Gustavo Vieira de Castro, uma publicação “retroativa”, que acabou não sendo considerada e o Brasília, em primeira instância, perdeu a taça e vaga na Sul-Americana.
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