GAZETA PRESS
A reta final das Séries A e B podem fazer com que os times do Sudeste tenham uma vida mais tranquila na elite ano que vem, ao menos no que depender da distância das viagens.
Nesta terça-feira, tanto Botafogo (que enfrenta o Luverdense) quanto América-MG (que joga contra o Vitória) podem assegurar seus acessos, o que colocaria mais dois times do Sudeste no Brasileirão do ano que vem.
Contando ainda com a permanência do Vasco na elite e uma possível subida do Bragantino, a região mais populosa do país pode ter 13 times na Série A, o que daria à região o maior peso na era dos pontos corridos, que começou em 2003.
Isso seria um aumento expressivo em relação a 2015, que conta com 10 times do Sudeste na primeira divisão, e também a 2014, que teve "apenas" nove.
Os possíveis 13 representantes também bateriam o recorde histórico de equipes do Sudeste no Brasileirão de pontos corridos com 20 times (desde 2006), que aconteceram em 2010 e 2012, com 12 clubes. Também seria o recorde em termos proporcionais, já que em 2004 a região também tinha 13 equipes, mas 24 disputavam o certame.
A concentração de times próximos favoreceria as agremiações da região mais rica do Brasil, que teriam que percorrer distâncias bem menores para os jogos em relação aos rivais de Sul e Nordeste, por exemplo.
Na hipotética Série A com 13 times do Sudeste, por exemplo, a viagem mais longa nos confrontos locais seria entre Santos e Belo Horizonte: cerca de 660 km.
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América-MG também está perto do acesso
Um verdadeiro "mundo" se comparado ao maior deslocamento do Brasileirão atual, que é entre Recife e Porto Alegre: aproximadamente 3,8 mil km.
Para que tudo isso aconteça, basta que Botafogo e América-MG confirmem seus acessos, já praticamente garantidos, o Vasco siga sua campanha de recuperação, que já o deixa a dois pontos de sair do G-4, e o Bragantino mantenha sua fase ascendente, com três triunfos seguidos.
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