Foto: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA / Gremio.net
Um paraibano com nome francês é o escolhido por Roger Machado para substituir Geromel contra o Vasco neste domingo. Ao formar dupla com Erazo pela segunda vez no Maracanã (já atuaram contra o Fluminense, pela Copa do Brasil), Rafael Thyere faz a alegria dos pais Maria José e Eliodoro. O zagueiro nunca dorme sem antes ouvir a voz dos dois pelo telefone.
Aos 22 anos, Thyere já carrega a vivência de um veterano. Nascido em João Pessoa, chegou a passar fome no início da carreira. Iniciou nas quadras de futsal do bairro da Torre. Quando tinha 13 anos, tentou a sorte no Corinthians-AL. Porém, em Maceió, deparou com um clube sem estrutura adequada para os garotos da base. O sonho de jogar futebol o fez aguentar as dificuldades. Mas, em menos de um ano, voltou a João Pessoa.
— Quando minha mãe descobriu, mandou eu ir para casa na hora — relembra o garoto.
Não demorou muito para Thyere receber nova chance. Aos 14 anos, chamou a atenção de olheiros do Paulista, de Jundiaí, em uma peneira. Viajou 2,7 mil quilômetros de ônibus até São Paulo ao lado do pai para encarar o desafio. E chegou ao Paulista em 2008, na época em que Victor e Réver foram vendidos ao Grêmio.
Três anos depois, após se destacar pela Copa São Paulo, Thyere fez o mesmo caminho. Veio por empréstimo de oito meses e ganhou oportunidade pelas mãos de Andrey Lopes, o Cebola, na época técnico do sub-20 e hoje auxiliar de Dunga na Seleção. Mas o zagueiro sofreu para se adaptar.
— Além do frio, senti muita diferença no estilo de jogo. Aqui é um futebol mais pegado, de força física — compara.
Mas Thyere aprovou. Ganhou status de promessa na base e foi comprado em definitivo. Subiu para o profissional em 2013, com Renato Portaluppi. Mas, com a afirmação do trio Rhodolfo, Werley e Bressan na zaga, não teve espaço. No ano seguinte, foi emprestado ao Boa-MG e ao Atlético-GO para ganhar experiência. Ainda assim, pouco foi utilizado.
— Fiquei um ano e sete meses sem jogar uma partida completa — lamenta Thyere.
No início de 2015, o zagueiro retornou ao Grêmio a pedido de Felipão. Mas ganhou sua principal chance com Roger: foi titular contra o Sport, formando dupla com Erazo. Ao lado do equatoriano, teve atuação segura e cresceu no conceito do treinador, que frequentemente elogia sua disposição nos treinos. Depois, também enfrentaria Corinthians e Fluminense.
— O Roger me passa confiança. Ele simula as situações no treino e facilita a tomada de decisões no jogo — elogia.
Curiosamente, Thyere não é o sobrenome do zagueiro. É um nome próprio, colocado pela mãe em homenagem a um familiar já falecido. Antes de sua chegada ao Grêmio, Rafael em nada lembrava Thierry Henry, ex-atacante da França. Mas foi por insistência do técnico Cristian Souza, com quem trabalhou na base, que a pronuncia mudou. De tanto repetir, o treinador deu um sotaque francês ao nome do zagueiro.
— É um francês que vem da Paraíba — brinca Thyere.
VEJA TAMBÉM
- Craque chegando? Grêmio negocia contratação de craque mas valores altos atrapalham
- Grêmio na Copinha 2026! Saiba as datas e onde assistir os jogos
- Ele voltou? Grêmio esta perto de encaminha volta de ídolo campeão da Libertadores
Um paraibano com nome francês é o escolhido por Roger Machado para substituir Geromel contra o Vasco neste domingo. Ao formar dupla com Erazo pela segunda vez no Maracanã (já atuaram contra o Fluminense, pela Copa do Brasil), Rafael Thyere faz a alegria dos pais Maria José e Eliodoro. O zagueiro nunca dorme sem antes ouvir a voz dos dois pelo telefone.
Aos 22 anos, Thyere já carrega a vivência de um veterano. Nascido em João Pessoa, chegou a passar fome no início da carreira. Iniciou nas quadras de futsal do bairro da Torre. Quando tinha 13 anos, tentou a sorte no Corinthians-AL. Porém, em Maceió, deparou com um clube sem estrutura adequada para os garotos da base. O sonho de jogar futebol o fez aguentar as dificuldades. Mas, em menos de um ano, voltou a João Pessoa.
— Quando minha mãe descobriu, mandou eu ir para casa na hora — relembra o garoto.
Não demorou muito para Thyere receber nova chance. Aos 14 anos, chamou a atenção de olheiros do Paulista, de Jundiaí, em uma peneira. Viajou 2,7 mil quilômetros de ônibus até São Paulo ao lado do pai para encarar o desafio. E chegou ao Paulista em 2008, na época em que Victor e Réver foram vendidos ao Grêmio.
Três anos depois, após se destacar pela Copa São Paulo, Thyere fez o mesmo caminho. Veio por empréstimo de oito meses e ganhou oportunidade pelas mãos de Andrey Lopes, o Cebola, na época técnico do sub-20 e hoje auxiliar de Dunga na Seleção. Mas o zagueiro sofreu para se adaptar.
— Além do frio, senti muita diferença no estilo de jogo. Aqui é um futebol mais pegado, de força física — compara.
Mas Thyere aprovou. Ganhou status de promessa na base e foi comprado em definitivo. Subiu para o profissional em 2013, com Renato Portaluppi. Mas, com a afirmação do trio Rhodolfo, Werley e Bressan na zaga, não teve espaço. No ano seguinte, foi emprestado ao Boa-MG e ao Atlético-GO para ganhar experiência. Ainda assim, pouco foi utilizado.
— Fiquei um ano e sete meses sem jogar uma partida completa — lamenta Thyere.
No início de 2015, o zagueiro retornou ao Grêmio a pedido de Felipão. Mas ganhou sua principal chance com Roger: foi titular contra o Sport, formando dupla com Erazo. Ao lado do equatoriano, teve atuação segura e cresceu no conceito do treinador, que frequentemente elogia sua disposição nos treinos. Depois, também enfrentaria Corinthians e Fluminense.
— O Roger me passa confiança. Ele simula as situações no treino e facilita a tomada de decisões no jogo — elogia.
Curiosamente, Thyere não é o sobrenome do zagueiro. É um nome próprio, colocado pela mãe em homenagem a um familiar já falecido. Antes de sua chegada ao Grêmio, Rafael em nada lembrava Thierry Henry, ex-atacante da França. Mas foi por insistência do técnico Cristian Souza, com quem trabalhou na base, que a pronuncia mudou. De tanto repetir, o treinador deu um sotaque francês ao nome do zagueiro.
— É um francês que vem da Paraíba — brinca Thyere.
VEJA TAMBÉM
- Craque chegando? Grêmio negocia contratação de craque mas valores altos atrapalham
- Grêmio na Copinha 2026! Saiba as datas e onde assistir os jogos
- Ele voltou? Grêmio esta perto de encaminha volta de ídolo campeão da Libertadores

Comentários
Enviar Comentário
Aplicativo Gremio Avalanche
Leia também
Palmeiras lidera ranking da CONMEBOL com Flamengo em segundo lugar.
Ofertas Indecorosas e Grandes Reforços: Os Bastidores do Elenco no Futebol
Craque chegando? Grêmio negocia contratação de craque mas valores altos atrapalham
Grêmio recusa oferta do Nacional por Cristian Olivera
Grêmio Finaliza Substituição do Gramado da Arena de Forma Completa
Grêmio na Copinha 2026! Saiba as datas e onde assistir os jogos
Prioridade: Análise Por Um Meia Criativo Titular Após Acerto Com Luis Castro.
Ele voltou? Grêmio esta perto de encaminha volta de ídolo campeão da Libertadores
Grêmio define meia como nova prioridade após acerto com Luis Castro.
Grêmio encaminha retorno de campeão da Libertadores para comandar equipe de base.
Novo técnico do Grêmio: conheça as características de Luís Castro