![Palmeiras dribla crise e garante dinheiro para 2016, ao contrário de rivais do eixo RJ-SP](https://res.cloudinary.com/idemo/image/fetch/q_auto:good,f_auto/https://content.espn.com.br/image/wide/622_656760e2-6c40-363a-ba85-05243107b281.jpg)
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Na última quinta-feira, o Palmeiras renovou com a Adidas, sua fornecedora de material esportivo há 10 anos, até o final de 2016. Isso, somado ao dinheiro do patrocínio master da Crefisa e de outros patrocinadores, como a FAM, fazem a equipe alviverde já sair na frente dos rivais do eixo Rio-São Paulo na questão financeira.
Enquanto boa parte dos times paulistas e cariocas ainda busca fontes de renda para 2016, o clube do Palestra Itália já garantiu a grana para a próxima temporada.
Só em patrocínios, o Palmeiras já tem assegurados R$ 19 milhões da Adidas e mais R$ 23 milhões da Crefisa para o ano que vem, o que dá R$ 42 milhões. A patrocinadora master, além de investir diretamente na contratação de jogadores, como o atacante Lucas Barrios (que tem os salários bancados pela operadora de crédito), ainda está ajudando a reformar o CT e a finalizar prédios inacabados do Allianz Parque.
A situação contrasta bastante com a de vários rivais, que vêm sofrendo com a crise econômica no Brasil para fechar parcerias vantajosas, tanto com patrocinadores quanto com fornecedores de material esportivo.
O Flamengo, por exemplo, tem contratos de patrocínio apenas até o final deste ano, e ainda está negociando para o ano que vem. Contudo, nada ainda foi acertado.
"A gente está em um momento complicado para todos os setores. Ninguém é cego de ver o que está acontecendo", disse o vice de marketing do clube rubro-negro, José Rodrigo Sabino, ao ESPN.com.br.
Depois, o dirigente amenizou.
"Agora, o que o Flamengo criou nesse período, se estiver ruim para alguém, vai ser menos ruim para o Flamengo. O clube está organizado, com uma estrutura executiva e super profissional. Nosso patrocinadores mostram satisfação com retorno, nível de atendimento, exposição. Compara-se com outros e dá exposição 10 a 15 vezes maior do que outro clube de nível intermediário. Acho que o que pagam o Flamengo é abaixo do que deveriam pagar, pelo nível de exposição", completou.
Em dezembro, chegarão ao fim os acordos com a Caixa Econômica Federal (R$ 16 milhões), Viton 44 (R$ 20 milhões) e Jeep (R$ 4,5 milhões). Em março de 2016, termina o da Tim (R$ 2,5 milhões). São R$ 43 milhões que entraram no caixa do clube em 2015 e que, por enquanto, não têm garantia de permanência no próximo ano.
Dono da Viton 44, o empresário Neville Proa, aliás, já admitiu ser difícil manter o nível de investimento em 2016 diante da crise econômica que assola o país.
![](https://res.cloudinary.com/idemo/image/fetch/q_auto:good,f_auto/http://cdn.espn.com.br/image/quadrada/350_aebc0043-ec5a-36bc-b398-e856c02b0360.jpg)
FERNANDO SOUTELLO/AGIF/GAZETA PRESS
Sem master, Santos vive de patrocínios pontuais
Situações semelhantes vivem Corinthians, que tem contrato com a Caixa só até o início do ano que vem e ainda não tem nada certo para depois, e o Santos, que nem patrocinador master tem - o clube praiano também está sem perspectivas para 2016.
No São Paulo, foi firmado recentemente um contrato de cinco anos com a norte-americana Under Armour, que pagará no total R$ 135 milhões, dos quais R$ 75 milhões em dinheiro (R$ 15 milhões por ano) e R$ 60 milhões (R$ 12 milhões por ano) em material esportivo. No entanto, a equipe do Morumbi segue procurando um master.
Após a renúncia de Carlos Miguel Aidar, na última terça-feira, o presidente interino da equipe, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, admitiu que a credibilidade são-paulina está em baixa, o que pode dificultar na busca por novas fontes de receita. Todavia, disse acreditar que o clube tricolor pode "virar o jogo".
"(A falta de credibilidade) Se não é o grande problema que estamos enfrentando, é um dos. Mas tenho confiança total no trabalho de nosso diretor de marketing. [...] Temos toda a condição, a história e a tradição, a força dessa gente, a massa que ama esse clube, e certamente vamos virar esse jogo", comentou, em entrevista coletiva.
![](https://res.cloudinary.com/idemo/image/fetch/q_auto:good,f_auto/http://cdn.espn.com.br/image/quadrada/350_c2ee9dd5-f0c9-396d-b6bb-e66fcb5de076.jpg)
FLUMINENSE.COM.BR
Viton 44 deve reduzir investimentos no futebol
No Fluminense, a perda da Unimed foi reposta pela Viton 44, que paga R$ 14 milhões por temporada. A fabricante de bebidas energéticas tem previsão de renovação para 2016, mas ainda não definiu a situação, já que o dono da empresa, Neville Proa, admitiu que deve reduzir seus investimentos no futebol para 2016.
O Vasco também acertou recentemente com um novo material esportivo, a Umbro, que pagará R$ 56 milhões em três anos e meio. O patrocinador master é a Caixa Econômica Federal, cujo contrato também acaba no início do próximo ano.
O Botafogo, por sua vez, tem contrato com a Guaramix também só até o final do ano, e é outro time do eixo precisará correr atrás de um patrocinador master no ano que vem.
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Na última quinta-feira, o Palmeiras renovou com a Adidas, sua fornecedora de material esportivo há 10 anos, até o final de 2016. Isso, somado ao dinheiro do patrocínio master da Crefisa e de outros patrocinadores, como a FAM, fazem a equipe alviverde já sair na frente dos rivais do eixo Rio-São Paulo na questão financeira.
Enquanto boa parte dos times paulistas e cariocas ainda busca fontes de renda para 2016, o clube do Palestra Itália já garantiu a grana para a próxima temporada.
Só em patrocínios, o Palmeiras já tem assegurados R$ 19 milhões da Adidas e mais R$ 23 milhões da Crefisa para o ano que vem, o que dá R$ 42 milhões. A patrocinadora master, além de investir diretamente na contratação de jogadores, como o atacante Lucas Barrios (que tem os salários bancados pela operadora de crédito), ainda está ajudando a reformar o CT e a finalizar prédios inacabados do Allianz Parque.
A situação contrasta bastante com a de vários rivais, que vêm sofrendo com a crise econômica no Brasil para fechar parcerias vantajosas, tanto com patrocinadores quanto com fornecedores de material esportivo.
O Flamengo, por exemplo, tem contratos de patrocínio apenas até o final deste ano, e ainda está negociando para o ano que vem. Contudo, nada ainda foi acertado.
"A gente está em um momento complicado para todos os setores. Ninguém é cego de ver o que está acontecendo", disse o vice de marketing do clube rubro-negro, José Rodrigo Sabino, ao ESPN.com.br.
Depois, o dirigente amenizou.
"Agora, o que o Flamengo criou nesse período, se estiver ruim para alguém, vai ser menos ruim para o Flamengo. O clube está organizado, com uma estrutura executiva e super profissional. Nosso patrocinadores mostram satisfação com retorno, nível de atendimento, exposição. Compara-se com outros e dá exposição 10 a 15 vezes maior do que outro clube de nível intermediário. Acho que o que pagam o Flamengo é abaixo do que deveriam pagar, pelo nível de exposição", completou.
Em dezembro, chegarão ao fim os acordos com a Caixa Econômica Federal (R$ 16 milhões), Viton 44 (R$ 20 milhões) e Jeep (R$ 4,5 milhões). Em março de 2016, termina o da Tim (R$ 2,5 milhões). São R$ 43 milhões que entraram no caixa do clube em 2015 e que, por enquanto, não têm garantia de permanência no próximo ano.
Dono da Viton 44, o empresário Neville Proa, aliás, já admitiu ser difícil manter o nível de investimento em 2016 diante da crise econômica que assola o país.
![](https://res.cloudinary.com/idemo/image/fetch/q_auto:good,f_auto/http://cdn.espn.com.br/image/quadrada/350_aebc0043-ec5a-36bc-b398-e856c02b0360.jpg)
FERNANDO SOUTELLO/AGIF/GAZETA PRESS
Sem master, Santos vive de patrocínios pontuais
Situações semelhantes vivem Corinthians, que tem contrato com a Caixa só até o início do ano que vem e ainda não tem nada certo para depois, e o Santos, que nem patrocinador master tem - o clube praiano também está sem perspectivas para 2016.
No São Paulo, foi firmado recentemente um contrato de cinco anos com a norte-americana Under Armour, que pagará no total R$ 135 milhões, dos quais R$ 75 milhões em dinheiro (R$ 15 milhões por ano) e R$ 60 milhões (R$ 12 milhões por ano) em material esportivo. No entanto, a equipe do Morumbi segue procurando um master.
Após a renúncia de Carlos Miguel Aidar, na última terça-feira, o presidente interino da equipe, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, admitiu que a credibilidade são-paulina está em baixa, o que pode dificultar na busca por novas fontes de receita. Todavia, disse acreditar que o clube tricolor pode "virar o jogo".
"(A falta de credibilidade) Se não é o grande problema que estamos enfrentando, é um dos. Mas tenho confiança total no trabalho de nosso diretor de marketing. [...] Temos toda a condição, a história e a tradição, a força dessa gente, a massa que ama esse clube, e certamente vamos virar esse jogo", comentou, em entrevista coletiva.
![](https://res.cloudinary.com/idemo/image/fetch/q_auto:good,f_auto/http://cdn.espn.com.br/image/quadrada/350_c2ee9dd5-f0c9-396d-b6bb-e66fcb5de076.jpg)
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