Jogo a Jogo: G-3 vence, Santos e sete rivais por vaga perdem, e Macaca pula

Na 30ª rodada, Corinthians, Galo e Grêmio fazem o dever de casa. Santos sai derrotado, rivais por 4º lugar também, mas Ponte bate Inter e entra na briga pelo posto


Fonte: Globoesporte.com

Jogo a Jogo: G-3 vence, Santos e sete rivais por vaga perdem, e Macaca pula
A parada para os jogos da Seleção nas eliminatórias da Copa de 2018 não teve lá grandes novidades. O G-3 segue constante. Corinthians, Atlético-MG e Grêmio voltaram a vencer na 30ª rodada do Brasileirão e seguem firmes na luta pelo título e pela vaga na Libertadores - o Tricolor Gaúcho enfrentou adversário direto, o Santos, em quarto lugar, e abriu nove pontos de vantagem sobre o quarto colocado. Claro que o líder, o Timão, cinco pontos à frente do vice-líder, o Galo, mantém o favoritismo para dar mais uma volta olímpica. A oito rodadas do fim, a maior surpresa, ocasionada por uma série de derrotas dos que brigam pelo quarto lugar, foi o pulo da Macaca.

Mas e o Santos? Bem, o quarto colocado foi ao Sul encarar o Grêmio e perdeu a partida e a chance de aumentar sua frente para os até então sete rivais diretos pela vaga. São Paulo, Palmeiras, Flamengo e Internacional mantiveram suas inconstâncias e saíram todos derrotados. Quem se deu bem com isso foi a Ponte Preta: bateu o Verdão por 1 a 0 fora de casa na quarta-feira e agora, em nono, com 44 pontos, pode na próxima rodada até ocupar o quarto posto, dependendo de uma combinação de resultados para lá de inusitada... Mas pelo que aconteceu nessa rodada, a Macaca pode aprontar novamente.



O jogo em 140 caracteres

Mesmo com mais posse de bola e mais iniciativa, o Atlético-MG roubou mais bolas que o Internacional no jogo: 13 contra 11 do Colorado.

Os números traduzem o domínio do Atlético-MG: o Galo teve mais posse de bola (53% contra 47%) e o triplo de finalizações (18 contra seis).

Paulão foi um dos poucos destaques do Inter com 13 desarmes e um belo gol de defesa aproveitando falha feia na defesa atleticana.


O ATLÉTICO-MG segue na batalha. E como batalhou esse time contra o Internacional. E em qualquer jogo. Corre, insiste, divide, sua. Mereceu muito a magra vitória por 2 a 1 para seguir na cola do Corinthians. Mas também se cansou de perder gols, o que é um problema na equipe há algum tempo, e teve falhas de posicionamento na defesa. A sorte é que o Colorado não ameaçou. Vitórias contra Sport e Ponte nas próximas duas rodadas são essenciais para que o time chegue no duelo decisivo com o Corinthians embalado.


A frieza da tabela nos diz que o INTERNACIONAL tem chances de se classificar para a Libertadores, mas as atuações recentes da equipe dizem que o Colorado está longe de merecer um lugar entre os quatro melhores. O time de Argel se recusa a jogar. Sucumbe à marcação, não tem iniciativa e se satisfaz com pouco. Com três volantes, o time só avança quando está em desvantagem no placar, como aconteceu contra o Atlético-MG. O Inter já deve pensar em 2016. De preferência, com uma mudança de postura.



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Retrato da falta da ousadia, o Sport deixou o campo sob vaias ao fim do primeiro tempo. Mas bastou uma mexida de Falcão para o time acordar.

Foram cinco cartões amarelos para o Avaí. Falta dura, reclamação, discussão... Anderson Lopes, Antonio Carlos, Eduardo Neto estão suspensos.

Apenas 5.049 rubro-negros compareceram à Ilha do Retiro para assistir à partida. Noite de quarta? Ingresso é caro? Não, apenas desmotivação.


Houve um momento no Brasileirão em que o SPORT fez a torcida acreditar. Mas esse momento passou faz algum tempo, e o Rubro-Negro pernambucano vive aquele sentimento de fim de festa. O rebaixamento não chega a ser uma preocupação, e o G-4 já não entusiasma tanto. Esperança? Apenas se nas oito rodadas restantes o time for o da segunda etapa contra o Avaí: mais ofensivo a ponto de despertar o artilheiro André. Mas um bom começo seria não escalar, contra uma equipe assustada pelo Z-4, três volantes.


A sorte sorriu para o AVAÍ. A derrota em Pernambuco não pode ser considerado um resultado anormal, mas seus rivais diretos o mantiveram com o nariz fora d'água. Resultado: o time perdeu uma posição, mas não entrou no Z-4. Mas até quando a sorte vai continuar sorrindo? Já são três derrotas seguidas, e os catarinenses estão a um passo do precipício. Preocupante, principalmente quando Marquinhos não joga (ou não joga bem). Ou quando André Lima não rende bem começando uma partida.



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O Palmeiras teve mais posse de bola, 58% contra 42%, e mais finalizações, 15 contra seis, mas a Ponte foi mais eficiente e venceu.

Zé Roberto começou o jogo como homem criativo, mas teve que recuar com a saída de Andrei Girotto, e o Palmeiras perdeu seu meio-campo.

Em seus seis jogos de invencibilidade, a Ponte Preta sempre teve menos posse de bola do que o adversário.


Está difícil confiar no PALMEIRAS. A equipe de Marcelo Oliveira sentiu muito a falta de Robinho e não foi criativo. Alecsandro sofreu com o isolamento, e Rafael Marques e Gabriel Jesus pouco fizeram. O time não mostrou nenhuma evolução após sete dias de treinos consecutivos. Se deixou levar pelo nervosismo. Ao menos para o duelo contra o Avaí, Robinho deve voltar, e a perspectiva é de melhora. Mas Arouca segue fora, o que é um grande problema. A sorte do Palmeiras é que os rivais também tropeçaram.


Alguém consegue entender a PONTE PRETA? A Macaca já frequentou quase todos os cantos da tabela e agora está na briga pelo G-4. Em seu primeiro jogo sem Doriva, o time campineiro manteve o estilo que a fez embalar. A sua quinta vitória nas últimas seis partidas novamente veio com eficiência. Mesmo com poucas chances criadas e menos tempo com a bola nos pés, conseguiu marcar bem, ter boa recomposição e ser preciso. Na sequência, duelos com os desesperados Coritiba e Joinville, e o forte Galo. Dá para sonhar.



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O Figueirense teve menos da metade da posse de bola do Flamengo (32% x 68%), mas criou mais chances e finalizou mais: 14 a 11.

Autor de dois gols, Clayton, do Figueira, já soma 15 gols em 49 jogos em 2015 e desperta o interesse de equipes como Inter e Corinthians.

Com muitos erros de passes – 46 ao todo – e pouca inspiração de jogadores como Kayke, Sheik e Canteros, o Flamengo pecou na pontaria.


O FIGUEIRENSE conseguiu, com as duas vitórias, sair do Z-4. Contra o Flamengo, o time aproveitou sua principal arma no campeonato: a velocidade de Clayton, que fez dois gols e decidiu o jogo. Alex Muralha, com boas defesas, novamente foi fundamental, mas ainda não há como relaxar: a distância para o 17º colocado é de apenas um ponto, e a equipe jogará o clássico contra o Joinville, que chega motivado com a vitória sobre o Coxa. Todo o cuidado é pouco.


O FLAMENGO de Oswaldo Oliveira começa a mostrar o mesmo defeito do Palmeiras de Oswaldo Oliveira no início do ano: muita posse de bola, controle de jogo e pouca efetividade na hora de definir as jogadas. Kayke, que brilhou contra o Avaí, perdeu uma oportunidade clara de empatar o jogo, e o time sentiu falta de Jorge, na lateral esquerda. Apesar de tudo, os concorrentes na luta pelo G-4 também perderam, o que minimiza o prejuízo rubro-negro. Mas não há mais espaços para tropeços.



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O Coritiba fez seis jogadas pela lateral, e seu ataque ficou quatro vezes em impedimento. O JEC centralizou mais o jogo e se deu bem melhor.

Vontade de vencer: o Joinville cometeu mais faltas (22 a 16 do Coritiba) e seus jogadores foram melhores no desarme ao adversário (34 a 18).

Os números mostram que a superioridade do anfitrião não foi tão grande, apesar do placar: 52% de posse de bola; e 15 finalizações contra 13.


A situação é dramática, mas o JOINVILLE voltou a acreditar. O time acabou com um jejum de nove jogos sem vencer e está a seis pontos do Avaí, primeiro fora do Z-4. A esperança do time pode ser traduzida na comemoração dos gols, com a vibração que chegou ao banco de reservas, incluindo o técnico PC Gusmão. Sem o seu líder em campo – Marcelinho Paraíba cumprirá suspensão –, tem de apostar na postura ofensiva em casa contra o Figueirense, e na competência do goleiro Agenor. Deu certo contra o Coxa.


A reta final do Brasileirão não é o momento ideal para a carruagem virar abóbora, mas parece que o CORITIBA saiu da trilha da vitória. São três derrotas seguidas depois de um momento de estabilidade, e a consequência foi o retorno ao Z-4. A situação fica desanimadora quando Kleber perde um pênalti – o jogo estava 0 a 0, e três minutos depois o adversário abriu o placar. O que mais pode dar errado? Nem mesmo Henrique deu jeito. Marcou, mas já era tarde. Para piorar, o Coxa volta a jogar fora, agora contra a embalada Ponte.



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Nas chances que teve, o Fluminense foi cirúrgico. A torcida saiu do Maracanã satisfeita com uma atuação sólida e, acima de tudo, necessária.

Marcos Júnior fechou o placar com uma pintura. Recebeu lindo passe de Vinicius, cortou o zagueiro com classe e bateu com muita categoria.

Na estreia de Doriva, o São Paulo até teve chances de equilibrar o jogo. Colocou duas bolas na trave, levou perigo, mas não conseguiu o gol.


A pausa parece ter feito bem ao FLUMINENSE. O time fez na noite de quarta-feira o que deveria ter feito com mais frequência ao longo do campeonato: marcou bem, correu e foi preciso nas finalizações. Resta saber se vai manter o ritmo com a maratona entre Brasileiro e Copa do Brasil. A torcida, na verdade, não espera mais grandes coisas, e o prognóstico parece se desenhar ali mesmo no meio da tabela: longe da zona de rebaixamento, longe do G-4. Está de bom tamanho.


Ainda não dá para saber como vai ser o SÃO PAULO de Doriva. O desta quarta ainda era o de Osorio. E até conseguiu criar boas chances no Maracanã, principalmente quando já perdia por 2 a 0. Só não soube aproveitar, se perdeu em bolas na trave e voltou para casa com uma derrota. Não chega a ser tão grave, mas evita o retorno à zona da Libertadores nesta rodada. Além da Copa do Brasil, o G-4 é a briga do Tricolor, e para isso é preciso pontuar fora de casa. A bola está com Doriva.



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Ex-jogador do Atlético-PR, o técnico Cristóvão Borges foi ovacionado pela torcida e foi o único a ter o nome gritado pela torcida.

Reservas decisivos: Bruno Pereirinha e De Arrascaeta saíram do banco e marcaram para suas equipes no segundo tempo.

O Cruzeiro criou mais (17 finalizações contra 5 do Furacão) e esteve mais perto da vitória, apesar de ter ficado duas vezes atrás no placar.


Nada de novo no Furacão. Tudo bem que o estreante Cristóvão Borges tinha vários desfalques, mas o ATLÉTICO-PR não mudou a postura e segue em jejum – já são oito jogos sem vencer no Brasileiro. O novo comandante terá trabalho para retomar a confiança do grupo, que é ansioso no ataque, cria poucas chances, depende muito dos lampejos de Walter e se segura nas defesas de Weverton. A ameaça de rebaixamento é remota, mas, no momento, é a única preocupação do Rubro-Negro no campeonato.


O torcedor do CRUZEIRO teve uma boa e uma má notícia após o empate contra o Atlético-PR. A má é que o primeiro tempo foi preocupante. Indicou uma queda de rendimento. O time não teve transição, Fabiano, Ariel Cabral, Marinho e Allano estiveram muito mal. Mas evoluiu na segunda etapa com a entrada de De Arrascaeta. O uruguaio é a boa notícia. Ele mudou o jogo. É uma boa opção até o fim do ano e precisa ganhar confiança para a próxima temporada, que já é a preocupação da Raposa.



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Jadson deu duas assistências e chegou 10 no campeonato. Com seus 12 gols, o meia foi responsável direto por 22 dos 53 feitos pelo Timão.

O confronto na Arena Corinthians foi o com maior tempo de bola rolando na rodada (62 minutos) e menos faltas: 20, 10 para cada lado.

O jovem zagueiro do Goiás já mostrou qualidade, mas tem colecionado erros decisivos. Contra o Corinthians, falhou no segundo gol do Timão.


Quando um time é bem treinado, entrosado e com boa técnica, é possível vencer por 3 a 0 sem muito esforço. O CORINTHIANS venceu o Goiás com mais uma aula de controle tático, toques rápidos e precisão. O triunfo contra o Esmeraldino era obrigação, e o Timão mostrou que não vacila. É o mais regular e está fechando a conta do título. Agora, o time sai para pegar o Furacão e depois recebe o Flamengo. Se preocupa apenas em manter os cinco pontos de distância para o Galo antes do confronto direto com o rival.


O GOIÁS está entregue. E era difícil esperar algo diferente, ainda mais após a entrevista do presidente Sérgio Rassi, na qual detonou seus jogadores. O time até se esforçou, ganhou mais qualidade com Felipe Menezes, mas esteve sempre um passo atrás do Corinthians. O time está em litígio com a torcida, tem pouco tempo para reagir e, dentre os que brigam contra o Z-4, é que tem menos vibração. Na sequência virão Santos, Cruzeiro e Internacional. É improvável pensar em algo positivo para o futuro esmeraldino.



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Na partida no Maracanã,.o Vasco finalizou mais do que a Chapecoense (12 a 9) e teve mais posse de bola (55% a 45%).

Quando o jogo estava 0 a 0, a Chape teve um lance duvidoso anulado: Túlio de Melo fez gol de cabeça, mas o árbitro viu falta em Luan.

Com o gol contra a Chape, Rodrigo chegou a três no campeonato e é um dos vice-artilheiros do Vasco, ao lado de Riascos


Pela segunda vez consecutiva, o VASCO deixou a vitória escapar nos últimos minutos. Dessa vez, um pênalti muito contestado deu o empate à Chapecoense. Os jogadores reclamaram do árbitro Ricardo Marques Ribeiro, que não marcou também um pênalti de Tiago Luís após o gol de empate dos catarinenses. O resultado é muito ruim para as pretensões do time, a cinco pontos de sair do Z-4 e com futuro incerto - terá adversários difícílimos pela frente nas próximas rodadas - São Paulo, fora, e Grêmio em casa.


A CHAPECOENSE confirmou a subida de produção com Guto Ferreira no comando. Depois de golear o Palmeiras, incomodou o Vasco no Maracanã e chegou a dominar o jogo em vários momentos. Levou o gol quando era melhor em campo e empatou em um lance polêmico. Um ponto preciosíssimo na luta contra a degola, ainda muito próxima. O bom desempenho dá confiança para a semifinal da Copa Sul-Americana, contra o River Plate, e motivação contra Grêmio (F) e Avaí (C), próximos adversários no Brasileiro.



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No gol da vitória do Grêmio, David Braz saiu de campo reclamando de falta feita por Bressan, que cabeceou para as redes.

O mau tempo em Porto Alegre devido às chuvas e alagamentos afastou o público do grande jogo: só 10 mil torcedores compareceram.

Gabriel foi expulso por reclamação no fim da partida e saiu irritado. Perguntado pela repórter, respondeu: "Fui expulso? Nem vi..."


Derrotar um quarto colocado em ascensão não poderia ser melhor para o GRÊMIO. Frear o rival direto pela terceira posição vai dar mais tranquilidade na briga pela segunda. Agora o time está nove pontos à frente do Peixe. A vantagem ficou clara no duelo tático na Arena gaúcha: o time é mais sólido na defesa, se fecha bem na hora certa e parte mais organizado para o ataque. E usa como poucos a bola parada, como no gol da vitória, de Bressan. Com a Chape em casa e o Vasco fora pela frente, a tendência é subir mais.


Era uma chance de ouro a do SANTOS para dar um salto na quarta posição. Entrou em campo sabendo que os sete rivais diretos pelo quarto lugar haviam perdido. Ainda teve a volta Lucas Lima, que veio da Seleção tinindo, mas não encontrou os seus colegas inspirados. O Peixe até chegou a dominar o segundo tempo, mas não criou muitas chances. Faltou mesmo inspiração. Mas o time tem tudo para recuperar o fôlego na próxima rodada, quando pega o Goiás - depois, encara o Figueirense fora.


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