Desde a inauguração da Arena em dezembro de 2012, a torcida gremista alimenta o desejo de ver o clube assumindo, de fato, a gestão da sua nova casa. Mas, ao contrário do que muita gente ainda acredita, o contrato com a Arena Porto-Alegrense não se encerra em 2032. O fim da parceria só deve acontecer um ano depois, em 31 de dezembro de 2033. O motivo? Um aditivo contratual assinado em 2013 que mudou os rumos da história.
O projeto da Arena do Grêmio começou a ser idealizado ainda nos anos 2000, quando a direção buscava um estádio moderno e rentável, inspirado nos moldes europeus. Em 2012, com a gestão da construtora OAS, o Tricolor finalmente deixou o Olímpico para trás e se mudou para o novo endereço. No acordo inicial, firmado com a OAS, ficou estabelecido que a empresa controladora da Arena, a Arena Porto-Alegrense, teria o direito de gerir o estádio por 20 anos.
Em 2013, o Grêmio enfrentava dificuldades financeiras e, ao mesmo tempo, precisava lidar com as exigências da nova estrutura. Foi nesse contexto que a direção negociou um novo acordo com a Arena Porto-Alegrense. Entre os principais pontos, o clube conseguiu: Reduzir os valores relacionados à migração dos sócios; Postergar o pagamento de dívidas com a OAS; Obter percentuais sobre a venda de imóveis no entorno do estádio; Participar dos lucros oriundos do Quadro Social. Em troca, o Grêmio aceitou assumir os riscos de prejuízo da operação da Arena e, principalmente, estendeu o prazo contratual: o novo documento passou a vigorar de 1º de janeiro de 2014 até 31 de dezembro de 2033.
Ainda em 2012, às vésperas de reassumir a presidência do Grêmio, Fábio Koff foi direto ao afirmar: “A Arena não é nossa. Vamos levar 20 anos pagando.” A frase se mostrou ainda mais precisa após o novo contrato. O clube, de fato, ficou responsável por arcar com despesas e compromissos até 2033, totalizando 21 anos de uso sob a gestão da Arena Porto-Alegrense.
Atualmente, o Grêmio ainda tem cerca de R$ 150 milhões a pagar à Arena Porto-Alegrense até o fim do contrato. Isso representa uma média de mais de R$ 20 milhões por ano. Em 2024, surgiram informações de que a empresa estaria disposta a encerrar a parceria antes, desde que recebesse algo em torno de R$ 60 milhões à vista. A antecipação da posse, portanto, não é impossível, mas exigiria um esforço financeiro significativo, e uma decisão estratégica da diretoria tricolor.
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