Foto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
Nos anos 1990, rico em títulos, a fama de time copeiro colou e ficou. Grudou na entrada do novo século. Avançou. Quase 15 anos depois, o rótulo desbotou.
O Grêmio não é mais um time copeiro, especialista no mata-mata, quase invencível. Quando vai bem fora, cai em casa. O oposto também acontece regularmente no Gauchão, se é que vale citar o regional, na Copa do Brasil, na Copa Sul-Americana e na Copa Libertadores da América.
As razões são muitas. São fortes. Não existe uma só. Atravessam o gramado, entram no vestiário e sobem as escadas em direção aos andares superiores.
1) O clube se desestruturou, rachou, nos últimos anos, decaiu, atropelado por históricas brigas políticas – agora parece nos trilhos outra vez sem os caciques de sempre.
2) As trocas constantes, insistentes, de jogadores, de treinadores e de comissões técnicas, desqualificaram as equipes em diferentes temporadas.
3) A pura, mais pura, falta de planejamento ao formar grupos de atletas, com milhões e milhões investidos, retirou todas as chances de sucesso.
4) A mudança de estádio (endereço) ajudou. Criou outro racha político, com fissuras na torcida, nos sócios, na sociedade.
5) Diferentes direções gastaram o que arrecadavam e o que não tinham, os bancos sempre têm, para formar times de emergência, que normalmente naufragam antes da semifinal, como nas últimas três edições da Copa do Brasil.
O Grêmio perdeu a identidade. Custa recuperá-la. Claro, muito.
Mas 2015 abriu uma porta, janelão. Roger Machado será eleito o técnico revelação da temporada no país. Merece apoio, um projeto em seu entorno, uma direção capaz de entender o processo. Precisa, antes de mais nada, de reforços qualificados, não só de alma, garra, luta, algo óbvio, inerente ao futebol. O clube encontrou um técnico capaz. Não fará nada sem atletas determinados em todos os sentidos, bons profissionais, com fome de vitórias e de títulos.
Time copeiro não se inventa, ele é escolhido, criado, adubado, reforçado. Moldado em derrotas também, como a da última quarta-feira.
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As razões são muitas. São fortes. Não existe uma só. Atravessam o gramado, entram no vestiário e sobem as escadas em direção aos andares superiores.
1) O clube se desestruturou, rachou, nos últimos anos, decaiu, atropelado por históricas brigas políticas – agora parece nos trilhos outra vez sem os caciques de sempre.
2) As trocas constantes, insistentes, de jogadores, de treinadores e de comissões técnicas, desqualificaram as equipes em diferentes temporadas.
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