Brasileirão feminino ainda sofre com precariedades (Foto: Carlos Cruz)
O Campeonato Brasileiro feminino tem nesta quarta o início de sua segunda fase. A expectativa, acima de quaisquer resultados em campo, é que os acontecimentos bizarros da primeira fase não sejam repetidos nesta reta final. O mais grave dos casos diz respeito à ausência de médico nas comissões técnicas dos times envolvidos em sete dos 40 jogos, segundo levantamento da reportagem do LANCE!.
A pior consequência da ausência de médicos foi vista no jogo entre América-MG e Foz Cataratas. Leticia Cordeiro, jogadora do Foz, sofreu ruptura nos ligamentos de um dos joelhos. Um profissional que estava na única ambulância do estádio levou a atleta a um hospital. O jogo ficou paralisado por 46 minutos aguardando o retorno do veículo.
– Prestaram atendimento, não parecia ser médico, era um paramédico (enfermeiro, socorrista). Se tivesse ao menos um médico nas comissões técnicas, haveria tranquilidade, pois qualquer problema, contusão, acidente que ocorrer com a atleta, ela estará segura de ser atendida por pessoas capacitadas. Não tendo isso você fica à mercê do que tem por lá – afirmou Roberto Costa, técnico do Foz Cataratas, em entrevista ao LANCE!.
– Deveria ser obrigatória a presença de médicos como é no masculino. Tem campeonatos estaduais que nem é obrigatória a ambulância. Competições amadoras eles consideram que não precisa, mas isso é bem perigoso – completou.
América-MG e Tiradentes-PI (presentes na segunda fase) não apresentaram médico em nenhum jogo, segundo súmulas. Em contato com a CBF, os mineiros alegaram que não sabiam da necessidade, achando que a presença da ambulância bastaria. Oséias Canuto, presidente do clube piauiense, em contato com o LANCE!, negou a ausência de médico e não soube explicar o porquê de o nome do profissional não constar nas súmulas.
– É mentira que não temos médico nos nossos jogos como mandante. É difícil trabalhar com futebol amador, às vezes o médico não pode sair do plantão do hospital antes do horário, então chega atrasado. (...) É complicado esse negócio de ambulância, porque os preços são exorbitantes. Como 99% dos nossos sócios são militares, fizemos um acordo com o hospital da PM, aí eles mandam ambulância para os jogos – relatou Canuto.
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