Grêmio x Bragantino: análise, prognóstico e probabilidades no Brasileirão

É de se esperar por um jogo de muito combate físico. O Grêmio é o segundo time que mais desarma no Brasileirão, com média de 18,9 por partida, e o Bragantino , o terceiro que mais faz isso (18,3). Quando a essas marcas são acrescentadas as faltas cometidas (14,1 x 13,9), o Grêmio tem a terceira maior média de ações de combate (33 por jogo), e o Bragantino, a quinta maior (32,1), consequência também de ficarem pouco com a bola: o Grêmio em 46,9% do tempo (quarta menor média), e o Bragantino em 49,7% (11ª marca). O Grêmio vem de vitória, mas é o 13º colocado, com oito pontos conquistados em 21 disputados, mas o momento do Bragantino é melhor, e a equipe está na vice-liderança da classificação, com 16 pontos. O Bragantino consegue no Brasileirão um desempenho surpreendente para o que tem feito na temporada: caiu nas quartas de final do Paulistão com aproveitamento de 44% (5 V, 2 E, 6 D) e ainda não venceu na Copa do Brasil (0 V, 2 E, 1 D, 22%). No Brasileirão, disputou sete jogos e venceu cinco, com uma derrota e aproveitamento de 76%. Encontrou um equilíbrio que tem sido fundamental até aqui: a equipe não sofreu gol em quatro dos últimos cinco jogos pelo Brasileirão, vencendo todos eles, e fez gol em todos os sete jogos da competição. Nos jogos que envolvem o Bragantino, o torcedor vê muitas finalizações. É o segundo time que mais conclui no ataque (108 com média 15,4) e o terceiro que mais sofre finalizações (99 com média 14,1). A resistência defensiva do Bragantino neste início de competição é a segunda maior do campeonato, com um gol a cada 19,8 conclusões contrárias. No ataque, está com a 12ª eficiência, um gol a cada 12,0 tentativas. Sofreu O Grêmio passa por momento muito diferente, com apenas uma vitória nos últimos seis jogos do campeonato. Venceu na estreia contra o Atlético-MG (2 a 1) e na rodada passada contra o Santos (1 a 0). De resto, dois empates e três derrotas. Tanto no ataque quanto na defesa, a quantidade de finalizações é mediana: a 11ª em finalizações feitas (78 com média 11,1) e a décima em sofridas (88 com média 12,6). Mais sofre do que faz. Para piorar, a eficiência ofensiva é pior do que a resistência defensiva. O Grêmio fez um gol a cada 13 tentativas (quinta pior marca) e sofreu um gol a cada 8,0 conclusões contrárias (a quarta pior). Uma dificuldade do Grêmio é conseguir fazer finalizações de dentro da área, de onde é menos difícil marcar: é o terceiro time que menos finalizou dali (39), enquanto o Bragantino é o segundo que mais fez isso (64). Seria importante o Grêmio conseguir levar mais a bola para dentro da área porque se a equipe faz um gol a cada 13 tentativas no geral, quando finalizou de dentro da área fez um gol a cada 6,5 tentativas, eficiência maior que a do Bragantino, que de dentro da área tem um gol a cada 8,0 chances concluídas. O Bragantino sofreu sete dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas, mas, de resto, são as bolas rasteiras que predominam. O Grêmio marcou oito dos últimos dez gols trocando passes, e sofreu sete. O Bragantino trocou passes para marcar seis dos últimos dez gols. *Gato Mestre é formado pelos jornalistas Arthur Sandes, Davi Barros, Guilherme Giavone, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, Gustavo Figueiredo, Ingrid Fernandes (estagiária), Leandro Silva, Roberto Maleson, Roberto Teixeira e Valmir Storti e pelos cientistas de dados Paulo Pestana e Vitor Patalano.