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Ex-jogadores e atuais comentaristas, Alex e Edinho falam sobre jogos da Dupla na Copa do Brasil

Profissionais falaram sobre os jogos da dupla Gre-Nal contra Fluminense e Palmeiras


Fonte: Diário Gaúcho

Ex-jogadores e atuais comentaristas, Alex e Edinho falam sobre jogos da Dupla na Copa do Brasil
Foto: Marcelo Oliveira / Agencia RBS

Edinho e Alex foram jogadores de Fluminense e Palmeiras, respectivamente, adversários da dupla Gre-Nal nesta quarta-feira por um lugar nas semifinais da Copa do Brasil. Atualmente, ambos são comentaristas — Edinho, no SporTV, e Alex, na ESPN.

Grêmio x Fluminense

Formado no Fluminense, zagueiro de Seleção e capitão do Grêmio na conquista da primeira Copa do Brasil, em 1989, Edinho conhece os dois lados da decisão. Mais ainda o clube carioca, que acompanha de perto, como comentarista do SporTV. Conversamos sobre a decisão na Arena.

Como você vê a decisão na Arena?
Acho que está aberta ainda. Se há uma ligeira tendência, é para o Grêmio. Mas nada está decidido.

O momento do Fluminense pode infuenciar?
O Fluminense vive momento conturbado. Hoje (segunda), o Ronaldinho pediu dispensa do treino. Vemos com nitidez que não está focado como entendeu a diretoria. Aliás, não sei porque ela entendeu isso. Atrapalhou o trabalho, desvirtuou o time.

Há vantagem do Grêmio pelo empate no Rio?
O futebol é jogado, são detalhes que acontecem no jogo que decidem. A melhor frase que ouvi ultimamente no futebol veio aí do Sul, do Argel: "No futebol, a verdade de hoje é a mentira de amanhã".

Os guris do Fluminense podem mudar o time?
A base do Fluminense fala por si. Mas, infelizmente, o próprio clube não a valoriza. O Fluminense vinha bem até chegarem alguns veteranos.

O que você tem achado do Grêmio?
Fiz (pelo SporTV) dois jogos aqui no Rio e não gostei, não. Achei sem velocidade, sem força. De repente, foi só nesses jogos. Mas o Grêmio demonstra ser um time organizado. Os resultados mostram.

Palmeiras x Inter

Camisa 10 do Palmeiras no final dos anos 90 e comentarista da ESPN, Alex observa de perto a vida no Allianz Parque. Divide-se entre Curitiba e São Paulo. Craque com a bola e lúcido sem ela, o ex-meia me atendeu na tarde de segunda-feira para falar de Palmeiras x Inter.

O que esperar da decisão de quarta-feira?
Para o Palmeiras, talvez seja a primeira grande decisão do ano. Passou por complicação em 2014 e está em um ano de transição. Que é mais tranquilo do que se esperava, já que montou um grupo todo novo. Para o Inter, é o título que restou no ano. Será um grande jogo.

O Inter pode surpreender no Allianz Parque?
Pode fazer frente, sim. Não é o melhor Inter, o que é uma pena. Se tivesse o todos os jogadores a partida seria muito melhor. Mas o Argel tem se preocupado em se proteger bem, povoar o meio-campo e explicar a velocidade dos atacantes. O Inter vai em busca de explorar o miolo de zaga do Palmeiras, o grande problema do time do ano, da fragilidade do Egídio na marcação.

O ambiente pode interferir?
A atmosfera do Palmeiras está maravilhosa, com o novo estádio, os jogadores e pela ambição do clube. O time achou uma forma de jogar na Copa do Brasil, que é diferente da forma de atuar no Brasileirão, pela questão do Dudu (suspenso, só joga a Copa). Mas não é nova, o Marcelo Oliveira já a usou no Coritiba e no Cruzeiro. Pelo que vimos no Beira-Rio, o Palmeiras é o favorito.

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