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Arena: OAS põe 'questões na mesa' ao Grêmio e adia anúncio de compra

Construtora e atual parceira do clube na gestão do estádio faz ressalvas em reunião na segunda, mas presidente Tricolor mantém convicção:


Fonte: GloboEsporte

Arena: OAS põe questões na mesa ao Grêmio e adia anúncio de compra
rena está perto de ser gerida 100% pelo Grêmio (Foto: Drone Service Brasil / DVG)

A expectativa de Romildo Bolzan Júnior era de que a reunião da segunda-feira fosse a "última" pela compra dos direitos de superfície da Arena. Assim, seria possível anunciar o clube como dono da gestão do estádio nesta terça, justamente no aniversário de 112 anos do Tricolor - que era o plano ideal, porém jamais admitido publicamente. O encontro em São Paulo não foi definitivo, mas o presidente mantém o otimismo, embora evite estipular datas.

De acordo com Romildo, a OAS, construtora que ergueu a Arena em 2012 e hoje tem a responsabilidade de geri-la, colocou algumas "questões na mesa". O presidente garante que essas reivindicações não configuram retrocesso, mas, sim, uma consequência esperada pelo momento decisivo da negociação.

- É natural que o processo seja complexo, são altos valores, altas somas. Na hora que tem que definir, é natural que se coloquem questões na mesa - ponderou, à Rádio Guaíba.

Acertado com o Banco do Brasil, Santander e Banrisul, o mandatário tricolor voltou a afirmar que a aquisição da Arena é assunto "irreversível". Justamente pelas exigências colocadas pela OAS, pode acontecer alguma mudança na estruturação do negócio armado pelo ex-presidente Fábio Koff, no ano passado, algo que já havia sido reconhecido pelo mandatário gremista na festa dos 112 anos, na última sexta-feira.

- Não dá para estipular prazo, porque depende de várias partes. A maioria das partes já resolveu. Está quase tudo resolvido. Falta saber a modulagem do negócio final.

Em maio, o valor a ser pago aos bancos pelo financiamento girava em torno dos R$ 190 milhões - cerca de R$ 70 milhões já haviam sido pagos do total de R$ 260 milhões. O valor do Olímpico passaria a R$ 170 milhões junto à OAS, que ainda não recebeu o antigo estádio gremista para iniciar a construção dos empreendimentos previstos para o local.

O Grêmio criou um modelo de negócio que pagará R$ 2 milhões por mês para os bancos por seis anos. Depois deste período, o valor diminui para R$ 1,5 milhões, o que o clube faz atualmente, por conta do pagamento para que os sócios tenham seus direitos garantidos na nova casa.

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