Foto: Reprodução/Facebook/Corinthians
Um exemplo de luta e superação tomou conta do Corinthians e serviu de marco para o restante da vida profissional e pessoal de todos os envolvidos. No último domingo, o caso de João Marcos Andrietta tornou-se a principal vitória da equipe de Tite neste Campeonato Brasileiro.
Aos 55 anos de idade, João, diagnosticado em janeiro de 2009 com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), realizou o sonho de conhecer a Arena Corinthians na vitória do Timão por 3 a 0 sobre o Joinville. A imagem do torcedor em uma cama hospitalar, em um dos camarotes do estádio, impressionou. Quando Tite apontou para sua direção após o gol de Love, as portas para o mundo conhecer o caso foram abertas. Em entrevista coletiva, o treinador mostrou-se emocionado.
– É uma pessoa especial. Ela veio assistir ao jogo e tem todo o nosso carinho, toda a nossa torcida. Algumas coisas que transcendem o futebol. Eu não tenho direito de externar, mas para família toda que eu apontei é um verdadeiro sentimento – disse.

Um encontro horas antes do duelo no ocorreu no camarote. O gerente Edu Gaspar e o superintendente Andrés Sanchez também presenciaram. Por conta da doença, o paciente respira por aparelhos e sua alimentação é à base de líquidos infundidos por tubos. Ele não consegue falar, nem andar. A comunicação é feita quando ele levanta a sobrancelha e indica uma letra para um enfermeiro que escreve a mensagem. Há também um programa de computador que, por meio da visão e piscar de olhos, consegue digitar as palavras, enquanto o programa faz a sonorização dos textos. O programa permite escrever as palavras com os pés.
– Eles conversaram bastante, por mais de dez minutos, tiraram fotos, trocaram presentes. Tite ficou muito emocionado, a família também... Foi muito legal o acolhimento do estádio. Percebemos que as pessoas estavam querendo ajudar uma pessoa que tem doença grave. O fator humano do estádio colaborou muito. Isso transcende futebol, é muito maior do que qualquer jogo ou torcida por um clube – disse o médico José Luiz Pedroso, que trabalha em parceria com o médico Acary Souza Bulle Oliveira, da Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (ABRELA).
João Marcos é natural de Salto, é casado com Cirlene e tem duas filhas: Maria Amábile e Maria Paula. Foi de lá que a ambulância saiu rumo ao estádio de Itaquera. A operação contou com cerca de 20 pessoas, entre médicos, neurologistas, enfermeiros e um motorista, além de familiares e amigos.
– A doença não tem cura, não existe tratamento específico. Esses episódios, apesar de ser uma coisa para a família, pessoal, vão muito além de qualquer tratamento. Trazem coisas muito importantes para pessoas que sofrem de doença parecida: força de vontade e esperança. Direcionar os olhos para esse tipo de doença é importante para a área médica. Esperamos que aumentem as pesquisas, que todos ajudem sempre – disse Pedroso.
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– A doença não tem cura, não existe tratamento específico. Esses episódios, apesar de ser uma coisa para a família, pessoal, vão muito além de qualquer tratamento. Trazem coisas muito importantes para pessoas que sofrem de doença parecida: força de vontade e esperança. Direcionar os olhos para esse tipo de doença é importante para a área médica. Esperamos que aumentem as pesquisas, que todos ajudem sempre – disse Pedroso.
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