Roger mostra o caminho para os seus comandados (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
Não há tempo ruim para o Grêmio de Roger. Sua equipe marca pressão? Sem problemas. O Tricolor responde com jogo bonito, troca de passes e contra-ataques, até mesmo dentro da Arena. O caminho pelo meio está congestionado? Ok, Galhardo, Luan ou outro aparece como opção para desafogar com cruzamentos rasteiros. Há ainda faltas diretas, bolas aéreas e a rapidez de desarmes que viram gols. O Tricolor tem um cardápio farto de jogadas e parece, como se fora formado por personagens de videogame, saber usar cada expediente no momento que lhe convém.
São seis “tipos de gols” divididos pelo GloboEsporte.com para tentar esmiuçar o sucesso da equipe gaúcha no Brasileirão: contra-ataques, até mesmo em casa; o jogo bonito no toque de bola; o desafogo pelas laterais; a artilharia aérea e as bolas paradas diretas; e as roubadas que se transformam em rede balançando. Todos devidamente ajustados diariamente. As estratégias montadas por Roger levam em consideração a observação dos adversários. Por isso, o técnico parece “apertar um botão” e comandar os jogadores às ações previstas.
- O Roger fez um pacto com os atletas de que nós pudéssemos até o mês de outubro permanecer na briga. Tenho certeza que esse pacto foi compreendido e está sendo praticado. Essa é a grande estratégia e trabalho. Temos semanas curtas e ele precisa estar em sintonia com nosso educadores físicos para que possamos recuperar os jogadores antes de treiná-los. O Roger precisa desse tempo de trabalho porque o trabalho dele faz a diferença - disse o diretor executivo Rui Costa.
CONTRA-ATAQUES (ATÉ EM CASA)
Quando precisa, o Grêmio não tem nenhuma vergonha de recuar e ficar atrás da linha da bola. Esperar o adversário definir o que fará para depois reagir. Foi, segundo o técnico Roger, o que o time fez, orientado, na vitória por 2 a 0 sobre o Figueirense, no Orlando Scarpelli. No segundo gol, aproveitou os espaços deixados em um contra-ataque construído a base de muito toque de bola. Mas com um ponto em comum com gols sobre o Atlético-MG e o Corinthians: pega os adversários em momentos inesperados e leva vantagem por isso.
JOGO BONITO
Outra opção sempre é usar a qualidade técnica do elenco. E com nomes como Giuliano, Luan e Douglas, isso não falta. O Grêmio tem na construção de jogadas no toque de bola um dos seus trunfos. O constante trabalho no dia a dia, com treinos em campos reduzidos, em pequenas áreas, deixa os atletas preparados para marcação pressão dos rivais. O que aconteceu contra o Atlético-MG, no primeiro gol, e foi superado facilmente pelo toque tricolor. De pé em pé, o Grêmio também construiu, por exemplo, o 2 a 0 sobre o Santos, o 3 a 0 no Gre-Nal e o gol do empate em 1 a 1 com o Goiás.
PELOS LADOS
“Amplitude, dá amplitude”. Esta expressão, usada diariamente por Roger em seus trabalhos, seja com titulares ou reservas, resume esta opção para o time gremista. Amplitude é o quanto a equipe está, horizontalmente, ocupando o campo de jogo. Ou seja, a cobrança é por uma equipe extremamente esticada, utilizando ao máximo a largura dos gramados Brasil afora. Os cruzamentos saem sempre rasteiros, para que os atacantes se antecipem aos rivais para escorar para o gol. Assim, o Grêmio marcou contra Criciúma, na Copa do Brasil, contra Inter, Vasco, Santos e Atlético-PR.
BOLAS ROUBADAS
O ditado do futebol diz que, quanto mais perto roubar a bola do gol rival, mais fácil fazer o gol. É um incentivo para que os jogadores façam marcação pressão no campo adversário. E com o time de Roger, não é diferente. Em situações específicas, o Grêmio roubou a bola no ataque e com poucos toques, acertou as redes. Contra o Santos, Edinho foi quem fez isso e deu a assistência para Yuri Mamute. No Gre-Nal, foram duas vezes. Maicon foi quem roubou e acionou Fernandinho no quarto gol. E no segundo, Erazo se antecipou a Lisandro López e deixou com Luan, que avançou e chutou de fora da área. No segundo gol sobre o Vasco, Edinho repetiu a dose, embora a assistência tenha ficado para Giuliano, que recebeu do volante e encontrou o atacante Pedro Rocha livre.
BOLA PARADA...
Quando o jogo encrespa e o Grêmio tem dificuldades, também tem uma carta na manga. Recorre às bolas paradas para marcar. São duas opções: ou as cobranças diretas, como nos gols de Galhardo sobre o Joinville e Luan sobre o Avaí, além dos pênaltis de Douglas, convertido contra o Cruzeiro, e Luan, sobre o Coritiba, pela Copa do Brasil.
... E ARTILHARIA AÉREA
A outra opção são os cruzamentos e a artilharia aérea. O Tricolor conta com jogadores altos, como Erazo, Pedro Geromel e Bobô. Os três, nos últimos jogos, marcaram. O centroavante, na vitória desta quinta, sobre o Figueirense. O equatoriano, na vitória sobre o Joinville, na Arena. E o zagueiro, no 3 a 1 sobre o Coritiba, na Copa do Brasil. Expedientes utilizados dentro das opções de Roger para facilitar o trabalho.
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Não há tempo ruim para o Grêmio de Roger. Sua equipe marca pressão? Sem problemas. O Tricolor responde com jogo bonito, troca de passes e contra-ataques, até mesmo dentro da Arena. O caminho pelo meio está congestionado? Ok, Galhardo, Luan ou outro aparece como opção para desafogar com cruzamentos rasteiros. Há ainda faltas diretas, bolas aéreas e a rapidez de desarmes que viram gols. O Tricolor tem um cardápio farto de jogadas e parece, como se fora formado por personagens de videogame, saber usar cada expediente no momento que lhe convém.
São seis “tipos de gols” divididos pelo GloboEsporte.com para tentar esmiuçar o sucesso da equipe gaúcha no Brasileirão: contra-ataques, até mesmo em casa; o jogo bonito no toque de bola; o desafogo pelas laterais; a artilharia aérea e as bolas paradas diretas; e as roubadas que se transformam em rede balançando. Todos devidamente ajustados diariamente. As estratégias montadas por Roger levam em consideração a observação dos adversários. Por isso, o técnico parece “apertar um botão” e comandar os jogadores às ações previstas.
- O Roger fez um pacto com os atletas de que nós pudéssemos até o mês de outubro permanecer na briga. Tenho certeza que esse pacto foi compreendido e está sendo praticado. Essa é a grande estratégia e trabalho. Temos semanas curtas e ele precisa estar em sintonia com nosso educadores físicos para que possamos recuperar os jogadores antes de treiná-los. O Roger precisa desse tempo de trabalho porque o trabalho dele faz a diferença - disse o diretor executivo Rui Costa.
CONTRA-ATAQUES (ATÉ EM CASA)
Quando precisa, o Grêmio não tem nenhuma vergonha de recuar e ficar atrás da linha da bola. Esperar o adversário definir o que fará para depois reagir. Foi, segundo o técnico Roger, o que o time fez, orientado, na vitória por 2 a 0 sobre o Figueirense, no Orlando Scarpelli. No segundo gol, aproveitou os espaços deixados em um contra-ataque construído a base de muito toque de bola. Mas com um ponto em comum com gols sobre o Atlético-MG e o Corinthians: pega os adversários em momentos inesperados e leva vantagem por isso.
JOGO BONITO
Outra opção sempre é usar a qualidade técnica do elenco. E com nomes como Giuliano, Luan e Douglas, isso não falta. O Grêmio tem na construção de jogadas no toque de bola um dos seus trunfos. O constante trabalho no dia a dia, com treinos em campos reduzidos, em pequenas áreas, deixa os atletas preparados para marcação pressão dos rivais. O que aconteceu contra o Atlético-MG, no primeiro gol, e foi superado facilmente pelo toque tricolor. De pé em pé, o Grêmio também construiu, por exemplo, o 2 a 0 sobre o Santos, o 3 a 0 no Gre-Nal e o gol do empate em 1 a 1 com o Goiás.
PELOS LADOS
“Amplitude, dá amplitude”. Esta expressão, usada diariamente por Roger em seus trabalhos, seja com titulares ou reservas, resume esta opção para o time gremista. Amplitude é o quanto a equipe está, horizontalmente, ocupando o campo de jogo. Ou seja, a cobrança é por uma equipe extremamente esticada, utilizando ao máximo a largura dos gramados Brasil afora. Os cruzamentos saem sempre rasteiros, para que os atacantes se antecipem aos rivais para escorar para o gol. Assim, o Grêmio marcou contra Criciúma, na Copa do Brasil, contra Inter, Vasco, Santos e Atlético-PR.
BOLAS ROUBADAS
O ditado do futebol diz que, quanto mais perto roubar a bola do gol rival, mais fácil fazer o gol. É um incentivo para que os jogadores façam marcação pressão no campo adversário. E com o time de Roger, não é diferente. Em situações específicas, o Grêmio roubou a bola no ataque e com poucos toques, acertou as redes. Contra o Santos, Edinho foi quem fez isso e deu a assistência para Yuri Mamute. No Gre-Nal, foram duas vezes. Maicon foi quem roubou e acionou Fernandinho no quarto gol. E no segundo, Erazo se antecipou a Lisandro López e deixou com Luan, que avançou e chutou de fora da área. No segundo gol sobre o Vasco, Edinho repetiu a dose, embora a assistência tenha ficado para Giuliano, que recebeu do volante e encontrou o atacante Pedro Rocha livre.
BOLA PARADA...
Quando o jogo encrespa e o Grêmio tem dificuldades, também tem uma carta na manga. Recorre às bolas paradas para marcar. São duas opções: ou as cobranças diretas, como nos gols de Galhardo sobre o Joinville e Luan sobre o Avaí, além dos pênaltis de Douglas, convertido contra o Cruzeiro, e Luan, sobre o Coritiba, pela Copa do Brasil.
... E ARTILHARIA AÉREA
A outra opção são os cruzamentos e a artilharia aérea. O Tricolor conta com jogadores altos, como Erazo, Pedro Geromel e Bobô. Os três, nos últimos jogos, marcaram. O centroavante, na vitória desta quinta, sobre o Figueirense. O equatoriano, na vitória sobre o Joinville, na Arena. E o zagueiro, no 3 a 1 sobre o Coritiba, na Copa do Brasil. Expedientes utilizados dentro das opções de Roger para facilitar o trabalho.
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